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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Naberius - Demônio Licantropo



O demônio Naberius, foi mencionado pela primeira vez por Johann Weyer (famoso por advogar lobisomens), em 1583. Ele é supostamente o mais valente Marquês do Inferno e tem dezenove legiões de demônios sob seu comando.
Ele torna os homens perspicazes em todas as artes (e das ciências, de acordo com a maioria dos autores), mas especialmente na retórica, falando com uma voz rouca. Ele também restaura as dignidades e honras perdidas, embora para Johann Weyer, ele adquire a perda deles.
Naberius aparece como um cão de três de cabeças ou de um corvo. Ele tem uma voz rouca, mas apresenta-se de forma expressiva e cordial. Ele ensina a arte de viver graciosamente.
Relativamente ao seu nome, não está claro se há uma associação com o mitológico grego Cerberus.
Diz-se que, em 1583, Johann Weyer considera tanto um com outro, como sendo o mesmo demônio. Ele afirmou:
"Naberius [Naberus], aliás Cerberus, é um valoroso marquês, se mastigando ele próprio, na forma de uma coroa, quando ele fala com uma voz rouca: ele se faz de um homem amável e com astúcia em todas as artes, e especialmente na retórica.”


Gusion – Demônio Licantropo



O décimo primeiro espírito em ordem é um forte Grand Duque, chamado Gusion, Gusoin, ou Gusayn. Aparece como um Xenopilus [Cynocephalus]. Mostra todas as coisas, passadas, presentes, e futuras, e demonstra e responde quaisquer questões que o magista venha a formular. Ele concilia e reconcilia amizades, e dá honras e títulos. Governa mais de quarenta legiões de espíritos.

O que Aleister Crowley quis dizer com Cynocephalus se refere ao licantropo como “uma criatura triste e estranha”, como também pode ser referência a criatura alada que ilustra a carta Roda da Fortuna do Tarot, no intuito de remeter a sabedoria. 


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Demônio Licantropo - Glasya-Labolas


Glasya-Labolas

O vigésimo quinto espírito é Glasya-Labolas, Glacia-Labolas, Glaysa, Caacrinolas, ou Cassimolar. É um Presidente e um Conde poderoso, e revela-se na forma de um Cão com asas como um Grifo. Ministrando todas as artes e ciências em um instante, e causa derramamentos de sangue e insanidade. Ele ensina todas as coisas passadas e futuras. Se desejado ele causa afeição. Tem o poder da invisibilidade. Comanda 36 legiões de espíritos. 


Selo de Glasya Labolas


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Demônio Licantropo - Marchosias



O trigésimo quinto espírito é Marchosias. É um grande Marquês, muito poderoso. Ele é forte e um excelente lutador e muito confiável para o mágico, dando verdadeiras respostas para todas as perguntas. Aparecendo primeiramente sob a forma de um lobo que tem as asas de Gryphon, e de uma serpente, regurgitando fogo de sua boca. Mas após um momento, ao comando do Magista toma a forma de um poderoso batedor. Era da ordem das Dominações. Ele governa 30 legiões dos espíritos. Segundo Shlomo, após 1.200 anos teve esperanças retornar até o Sétimo Trono, mas ele esteve enganado e não retornou aos Céus.

Marchosias vem do Latim antigo “marchio”, marquês.


Selo de Marchosias


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Filme - A Companhia dos Lobos



A Companhia dos Lobos (The Company of Wolves) é um filme britânico de 1984, realizado por Neil Jordan, baseado no conto de Angela Carter. O Filme trata apenas de um reintrepretação da história infantil do “Chapeuzinho Vermelho”, de um a nova maneira. O filme foi criado e constituído com diversas histórias sobre lobos, lobisomens, todas localizadas em uma pequena aldeia, bem ao estilo de contos  de fada. Nesta versão da lenda, o nosso querido Lobo Mau é um lobisomem e a Chapeuzinho se chama Rosaleen.

Sinopse:  Acontecimentos sensuais e violentos preenchem os sonhos da adolescente Rosaleen. Ela testemunha sua irmã sendo morta por um lobo. Sua avó lhe conta histórias de lobisomens e dos perigos que ela deve esperar, especialmente de homens cujas sobrancelhas se encontram. Os sonhos se intensificam à medida que escuta cada vez mais as histórias, enquanto sonha, muitas das histórias se tornam realidade. Ela amadurece, mas ainda é influenciada pelas histórias que escutou. Ao visitar a avó ela segue à risca as recomendações de sua mãe, para manter no caminho traçado na floresta. Durante a Jornada, ela encontra um jovem caçador; ele é tão bonito que ela nem repara que suas sobrancelhas se encontram. Ele se vangloria dizendo que consegue chegar na cabana de sua avó antes que ela. Se ele ganhar, seu prêmio será um beijo. Porém, ao chegar Rosaleen só encontra avó morta e o jovem caçador se transformando em um lobo...

O filme traz uma outra diversificação dos lendários lobisomens, como vocês já podem perceber, apresentando um conjunto de crenças, onde todo lobisomem possui as sobrancelhas que se encontram em seu rosto, é um filme antigo,  mas eu recomendaria, apenas para Maiores de 16 anos, por que possui muitas cenas fortes como exposição da musculatura abaixo da pele e toda  a transformação sendo exibida de uma forma aterrorizante bem ao estilo “O Retorno dos Mortos Vivos”. Recomendo a visualização apenas para aqueles que possuem estomago e cabeça forte.


Nota: Vi este filme com  Doze anos a primeira vez, e amei, mas fiquei com medo de pessoas com sobrancelhas unidas por um bom período! E o fato da menina sonhar com o lobisomem faz uma pequena relação com a postagem anterior aqui no site que se chama "Sonhar com Lobisomem" Confira!

Poesia - Lobisomem

Escrito por Bryan (Carolina do Sul – EUA)

A lua começa a subir,  mais uma vez em uma cidade fria e escura,
Uma criatura anda selvagem, enquanto a luz da lua brilha para baixo,
Ele é um homem de dia, tão normal quanto qualquer homem poderia ser,
Mas quando a lua brilha, todo mundo pode ver.

Que tipo de monstro que ele realmente é, ninguém consegue explicar,
Então, todo s eles ficar com medo, quando sua dor eterna começa a se transformar.
Alimentando-se da inocência, seu coração feito de pedra,
Preso neste mundo horrível, sempre preso aqui, sozinho.

Nunca compartilha esta maldição, pois corrói a sua humanidade,
Preso em sua mente à noite, próximo a quebra da insanidade,
Mas ainda há uma esperança, talvez um dia tudo acabe,
Então Livre poderá ser de novo, mais uma vez, nunca mais preso nesta realidade.

Ele não quer machucar ninguém, mas ele não pode parar a lua,
E reza logo para morrer, talvez este fim chegue em breve.
Mas não, e de novo e de novo, morrer, mais inocência?
Por este monstro terrível, com o ódio em seus olhos escuros.

Mas um lobisomem, isso é o que seu coração sempre será,
Preso em um ser humano, consumido para o resto da eternidade
Ele não quer machucar ninguém, mas ele não pode parar a lua,
E reza para morrer, talvez esse fim virá em breve.

Mas não, e de novo e de novo morrer, mais inocência,
Por este monstro terrível, com o ódio cheio em seus olhos escuros.
Mas um lobisomem, isso é o que o seu coração sempre será,
Preso em um ser humano, consumido para o resto da eternidade.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Kitsune - O lobisomem Japonês (Parte 2)


Salve Salve Galera,  na postagem anterior  falamos um pouco mais sobre o kitsune, agora iremos para a segunda parte espero que vocês gostem

Vida raposa-demônio

Lobisomens Kitsune são por si mesmas após a morte de uma raposa, ou as almas de pessoas que não foram limpos antes dos céus. No início de sua vida após a morte kitsune satisfeito apenas a cauda e não pode assumir a forma humana. Quando eles viram 50 ou 100 anos, eles atingem a maturidade. Agora eles podem se transformar em um homem, mas sei como esconder a cauda não é tudo, e por causa de sua mentira é facilmente descoberto. 

Eventualmente, quando o kitsune aparece cinco ou mesmo sete caudas, eles já aprendem magia, pode direcionar um fantasma, envie um louco, tornam-se invisíveis. Às vezes, eles são, pelo contrário, traz boa sorte. E apenas os lobisomens, cuja idade é igual a mil anos, são nove caudas, e seu "casaco de pele" se torna branco. Os japoneses chamam esses de Kyuubi, ou raposas celestes. As Kyuubis podem controlar os fenômenos da natureza tempo, e desviam as pessoas para outros mundos, mas, como uma regra, estas raposas são raramente prejudicial para os seres humanos.


 Kitsune e as pessoas

Atitude de criaturas encantadoras e inteligente de outro mundo, a dupla japonesa. É uma mistura de adoração e medo, que pode fazer o daemon como o melhor amigo do homem e inimigo mortal. Dependendo de quem é uma raposa

Para se comunicar, ela pode assumir qualquer forma - uma menina bonita, de boa aparência jovem, um velho sábio ou uma criança inocente. Eles são capazes de manter uma conversa inteligente, são especialistas em quase todas as profissões, além disso, os kitsunes são os melhores comerciantes. Eles são muito sexys, por isso os japoneses acreditam que muitas das gueixas são na verdade Kitsunes disfarçados.




Psiquiatras japoneses identificam ainda uma forma de transtorno mental chamado de "kitsune-tsuki" (Semelhante a licantropia). Também acredita-se que raposas podem incendiar casas, graças ao seu controle elemental, e dessa maneira sonhar com lobisomem é considerado um mau presságio.

Mas nem todos os kitsunes são considerados problemáticos existem vários que juram proteger uma determinada família e por esse motivo acompanha eles durante toda a vida. Durante muito tempo os japoneses pensaram que o homem que provou carne kitsune, se torna forte e muito sábia. Se alguém está seriamente doente, os familiares escreveram uma carta deus Inari, mas se o paciente não se recuperar depois disso, a raposa no bairro é brutalmente exterminados.


Quem tem medo de cães?

 Os japoneses acreditam que em nossos dias pode ser encontrado em toda parte um kitsune. Eles habilmente se adaptaram à vida moderna, seus conhecimentos da natureza humana, talentos, charme natural e habilidade para enganar acabou deixando se sentir à vontade, mesmo na cidade. Eles podem ser encontrados em finanças, metido no universo das artes. Diz-se que kitsune são ótimos poetas brilhantes e eruditos. Mas como você determinar quem é um kitsune ou um humano? Dizem que é fácil. Você só precisa ter cuidado. Os Kitsunes são sempre bonitos e inteligente, sempre tentando atrair a atenção do sexo oposto, e muitas vezes se comportam mais levianamente.
Kitsune têm medo de cães, e os cães odeiam eles. Portanto, os japoneses se sentem desconfiados quando seu novo amigo não só mantém um cão em casa, e esta sempre a falar negativamente sobre eles, e nas ruas todos os cães rosnam para ele.

Uma História de Amor


E a alma das raposas japonesas ainda está lá. Ele está dentro de uma jóia que kitsune estão sempre com você - na boca, no pescoço como um colar ou uma pulseira. Se uma pessoa é capaz de tirar este tesouro, o kitsune é capaz de realizar um desejo. Apenas, devemos notar que a raposa possui um espírito vingativo, talvez, um desejo pode custar caro mais tarde.
Mas basta fazer os lobisomens e os bons. Apaixonar-se com uma pessoa, eles se tornam amigos rapidamente, pronto para ajudar, dar conselhos sábios. Eles são mães e pais atenciosos, e seus descendentes possuem muito talento, força, atratividade e capacidade de se comunicar com o mundo espiritual.
Para acreditar nas lendas sobre lobisomens ou não, não sabemos. Mas todos os japoneses, sabe a história de amor do homem e da raposa, que iniciou a família Kitsune, cujos descendentes ainda vivem no Japão, ou não.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Kitsune - O lobisomem Japonês

Pedindo desculpas pelo atraso nos posts! E apresentando a lenda do Kitsuneo


A palavra "ki Tsuneo" em japonês significa "criança vindo na noite." Então, ele chamou seu filho de um Ono, que viveu durante o reinado de Kimmeya (539-571 gg.). Seu único filho deu o nome em homenagem a um grande amor por sua esposa, que acabou por ser um lobisomem, uma raposa. Durante o dia, ela escondeu os cachorros que viviam na aldeia, e à noite veio com o marido. Seu filho, Kitsune, mas comeu, deu início ao clã Kitsune. O documento, que conta a história deste ano, é datado de 822. E se acontecer de você encontrar alguém com o nome de Kitsune, você sabe que antes de você - um descendente do lobo-raposa, apaixonou-se com a pessoa.

Mensageiros do mundo dos espíritos e demônios



Japão - um país misterioso. 

Esta alta tecnologia estão intimamente ligados com o mundo da misteriosa e desconhecida, são casas construídas para o lado espíritos a lado com alta velocidade estradas, paragens de autocarro estão protegidos por ídolos de pedra antigos, aqui a qualquer momento, inadvertidamente, pisou de lado, você pode obter a partir da metrópole no reino dos espíritos. Normalmente, a porta de entrada para a morada dos espíritos e demônios estão presos e estão sob proteção rigorosa, mas porque não há fechaduras, que não puderam ser abertos. E muitas vezes no mundo das grandes cidades e os convidados mais recentes (Espiritos) que eles estão vivendo "do outro lado." Diante de um lobisomem na rua, é possível cometer um erro e aceitá-lo como um homem. Cada pessoa japonesa sabe que falar com um estranho é errado, por isso você deve ter muito cuidado - talvez uma um lobisomem...

Oriente (japonês, coreano, chinês, vietnamita e indiana), lobisomens não são como a Europa. Estas não são pessoas que estão usando magias tomar a forma do animal. Isto é - os visitantes de outros mundos, sob a forma de espíritos animais, transformando-se em um homem de madeira, e mesmo em alguns assuntos. Kitsune é talvez a forma mais conhecida dos lobisomens.
Eles vivem ao lado de um homem há milhares de anos, trazendo consigo alguns problemas, e às vezes sorte.

Kitsune - esta é a raposa mesmo encantadora, Temptress, que é composto de muitas lendas. Acredita-se que muitas figuras históricas eram descendentes da kitsune, ou eles mesmos eram. Este foi um místico e um ocultista, mas a dieta de Abe, caçador de espíritos período Heian - o filho de kitsune Kudzuhi. The Nine teve uma raposa, mas famoso Tamamao Mae (ou maio), uma concubina surpreendentemente bela do Imperador Konoe. Quando a vida trouxe muitos problemas Mae East, e ninguém imaginou que kitsune, enquanto o imperador ordenou que o conjunto de seu cão por algum delito. Só então uma raposa astuta deu a si mesmo.

domingo, 20 de maio de 2012

Anúbis, O Chacal.






Anúbis é o deus da morte, da mumificação e do submundo. Sempre representado por o corpo de um homem e a cabeça de chacal em posição de esfinge, também conhecido como Anupu, Anpu ou Inpu. Tem os seguintes títulos no Egito Antigo: "Senhor da Necrópole", "Senhor da Terra Santa", "Senhor do Oeste", entre outros.

Osíris foi quem Anúbis mumificou primeiro, pois seu irmão Seth o despedaçou. Os sacerdotes de Anúbis, chamados de “stm”, sempre usam mascaras durante os rituais de mumificação.

Anúbis é comparado a chacais por estes perambularem pelos cemitérios. O chacal de Anúbis era preto para simbolizar a cor dos corpos mumificados. Os egípcios sempre o identificam por “sab” o chacal, mas alguns falam “animal de Anúbis” para dizer que é uma especia desconhecida. As cidades dedicada ao deus, geralmente tem muitas múmias e cemitérios de cães.

O Chacal era quem presidia os embalsamentos, também era o protetor das tumbas, quem levava os mortos ao julgamento e os conduzia para o além.

Anúbis é filho de uma união extraconjugal de Néftis, sua mãe, com Osíris, seu pai. Néftis teve uma briga com Seth, por raiva disso passou-se por Isis a esposa de Osíris e assim teve relações com Osíris, mais tarde para Seth não descobrir Néftis deixou seu filho no pântano e Isis o achou e o criou longe de Seth. Anubis é pai de Kebechet.

Depois de invasões Gregas e Romanas, mais tarde o Egito tornou-se um estado vassalo de Roma, muitos de seus deuses foram “expulsos”, entre eles Anubis, que depois de um tempo, formaria junto de Hermes um hibrido conhecido como Hermanubis.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Entrevista com André Vianco, o "Senhor dos Vampiros" brasileiro.

André Vianco

ENTREVISTA:
Ademir Pascale: Quando iniciou a sua paixão pelo gênero gótico?

André Vianco: Desde a infância lembro de parar na frente da televisão para assistir a filmes de horror e fantasia. O primeiro livro que li era de um monstrinho que comia tudo que aparecia pela frente até que engoliu um lago inteiro e explodiu. Sempre curti as histórias sombrias, na ficção e no mundo real.

Ademir Pascale: O gênero gótico é bem abrangente, mas o seu forte são os Vampiros. Por quê?

André Vianco: Aconteceu de serem os vampiros. Dentro da ficção, acho que os vampiros são as criaturas que mais chamavam-me a atenção. Daí, no ano 2000, lancei minha primeira história, meu primeiro romance e era justamente “Os sete”, onde narrei a aventura de sete vampiros encalacrados numa caixa de prata em Portugal descobertos no Brasil 500 anos depois. O duro é que a história continuava e, para um escritor estreante, seria difícil publicar logo de cara um livro com 800 páginas. As continuação de “Os sete” foram naturais, vindo “Sétimo” e as histórias do “O turno da noite” em 3 volumes.

Ademir Pascale: É verdade que você vai adaptar para as telonas o romance "A Casa"? Caso sim, existe a possibilidade de adaptação de outras obras de sua autoria para o cinema? Se sim, quais?

André Vianco: É verdade. “A casa” está em pré-produção, na Estação TV e deve ter as filmagens iniciadas ainda esse ano. Estou escrevendo para cinema e TV, alguns estúdios estão procurando para produzir tanto “Os sete” quanto “Bento”, grandes estúdios de fora já começaram a sondar a possibilidade. Tenho que ser criterioso nesse momento. A obra quando sai do papel para um meio audiovisual pode ser muito broxante para quem acompanhou aquilo página por página. Nesse ponto sou chato, não cedo os direitos sem que se faça um contrato muito bem elaborado. Não vou deixar ninguém destruir uma história só por vaidade, tem que esperar a hora certa para dar esse passo. No momento estou desenvolvendo um projeto de minissérie, uma idéia inédita ainda e também uma peça de teatro que me foi encomendada.

Ademir Pascale: É verdade que você passou por dificuldades para conseguir a publicação da obra "Os Sete"? Você encontrou obstáculos no início da sua carreira?

André Vianco: Claro que encontrei dificuldades. Acho que todo mundo que está começando sempre tromba com uma pedra aqui e ali. Nenhuma editora queria meus trabalhos na época. Meu livro só saiu da gaveta porque estava decidido a publicá-lo e terminei pagando uma gráfica para ter esse desejo concretizado. Daí passei um ano distribuindo por conta até que a primeira editora topou tocar o projeto adiante. O negócio é não desistir nunca. Se você acredita no seu talento, no seu projeto, siga em frente. Os dias nublados ficarão para trás.

Ademir Pascale: Como você se sente em saber que "O Sete" já vendeu mais de 50.000 exemplares?

André Vianco: Sinto-me bem. Principalmente porque trabalhar com cultura no Brasil, ser escritor no Brasil é muito complicado. É uma recompensa.

Ademir Pascale: Você sente saudades do cargo de redator do departamento de jornalismo da rádio Joven Pan 2?

André Vianco: Sinto saudades da dinâmica do lugar. Aprendi muito trabalhando na Jovem Pan 2, foi uma época muito divertida da minha vida.

Ademir Pascale: O que você acha da internet para a divulgação do seu trabalho?

André Vianco: Fundamental. Graças a internet consigo estar em contato com meus leitores. Gosto muito disso. Troco idéias sem muita frescura. Só não fico escrevendo “venu”, “legau” e “nakele”, coisinhas que infestaram a net. Sem contar que a divulgação, para qualquer escritor é a alma do negócio. Posso falar com leitores de norte a sul sem ter que investir horrores em propaganda ou me deslocar toda semana.

Ademir Pascale: Qual foi a repercussão na mídia no início da sua carreira? Em geral, a mídia abre as portas para os escritores brasileiros?

André Vianco: O problema com a mídia e os escritores nem é se esse cara é novo ou já tem um tempo na estrada. O que acontece é que literatura tem pouco espaço nos veículos, sejam jornais, revistas, TV ou o diabo. Tirando as publicações e programas especializados os escritores tem que disputar espaços ridículos onde fala-se sobre livros. Hoje divulgam mais meu trabalho, acho que é uma evolução natural quando um profissional está ai, produzindo, e coisa e tal.

Ademir Pascale: Existem novos projetos em pauta?

André Vianco: Putz. Inúmeros. O lance é que amo mesmo escrever. Então não paro de ter idéias, de criar. Dirigi dois curtas já, me preparando para o cinema. Meu maior sonho hoje em dia é rodar um longa metragem meu. Estou escrevendo para teatro também e minisséries. Queria muito emplacar essas idéias aqui no Brasil porque o que eu produzo tem tudo a ver com nossa terra, nossa gente, nossas idéias. Bem, vamos ver onde tudo isso vai parar.

Perguntas Rápidas:
Uma livro: Bando de pardais
Um autor(a): Vitor Hugo
Um ator ou atriz: Pedro Cardoso
Um filme: Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Um dia especial: hoje
Um desejo: ser campeão de truco

Ademir Pascale: Foi um imenso prazer conversar contigo. Desejo-lhe muito sucesso. Um forte abraço.

André Vianco: Eu que agradeço. Abraço a todos e leiam muito! Quer conhecer mais sobre André Vianco? Visite meu site: www.andrevianco.net

Algumas capas de A. Vianco:

  


Editor e Administrador do http://www.cranik.com : Ademir Pascale - ademir@cranik.com

Entrevistado: André Vianco.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Licantropia nas Religiões

PowerWolf: Blood Of The Saints
Por Licio Nepomuceno

Licantropia é a capacidade, ou poder, de um ser sair de sua forma humana e se transformar em um lobo, ou a ganhar características de um lobo. O termo vem do grego Lykànthropos (lycos, lobo + anthropos, humano). A palavra também tem sido associada a Licaon,  rei de Arcadia, que, de acordo com historiador Ovídio, foi transformado em um lobo voraz por tentar servir carne humana (do seu próprio filho) para chegar até Zeus na tentativa de negar a sua divindade.

Nos mitos e lendas originais, a licantropia não é ligada a qualquer causa específica que não esteja atribuída, geralmente, à magia, que pode ser voluntária (poder sobrenatural) ou involuntário (maldição). A noção de lobisomens e outros licantropos contaminarem seres humanos através de suas mordidas é característica da ficção moderna.

A Licantropia é frequentemente confundida com a Transmigração (da alma); mas a característica essencial do quase-animal é  a forma alternativa de um ser humano vivo, enquanto a alma é do espírito de um ser humano morto. No entanto, instâncias na lenda do homem reencarnado, os lobos são frequentemente classificados como licantropos, bem como essas instâncias os identificam como lobisomens no folclore local.

Não há nenhuma linha de demarcação, e isso torna provável que licantropia esteja conectada com o nagualismo (no floclore mesoamericano, um Nagual ou Nahual,  é um ser humano que tem o poder de magicamente transformar-se em uma forma animal: mais comumente um burro ou cão,  mas também em outros animais mais poderosos como o jaguar, ou a onça-pintada e onça-parda) e a crença no espírito familiar, em vez da metempsicose (uma característica da metempsicose é uma indefinição das fronteiras entre o intangível e o corporal, uma vez que almas são frequentemente concebidas como formas sólidas, visíveis que precisam comer e podem provocar danos físicos aos humanos), ou com totemismo, como sugerido por JF M'Lennan.

Assim, nas origens da licantropia misturam-se a crença na reencarnação, a crença no compartilhamento das almas entre seres humanos vivos e os animais e uma crença em fantasmas humanas aparecendo como animais não-humanos após a morte.

sábado, 10 de março de 2012

Caça aos Lobisomens

A maioria das pessoas já ouviu algo sobre a caça às bruxas do século 16. Bem menos conhecida é a caça aos lobisomem que aconteceu no mesmo período. Uma crença comum era de que os lobisomens viravam sua pele ao avesso para retornar à forma humana, assim uma prática de investigação surgiu envolvendo a retirada e a colocação de volta da pele de uma pessoa para ver se havia mais pele por baixo.

Existem muitas reivindicações famosas de licantropia que tiveram lugar durante essas caças aos lobisomens. Em 1573, um suposto lobisomem, Gilles Garnier, foi queimado na estaca. Em 1589, um homem conhecido como Stubbe Peter ou Peter Stubbe, foi executado perto de Colônia, Alemanha, por canibalismo e por múltiplos assassinatos. Alegou-se que ele possuía um cinto que lhe permitia tornar-se lobisomem. Em 1603, um jovem chamado Jean Grenier foi responsabilizado por uma série de assassinatos e desaparecimentos. Dizia-se que ele possuía uma pele que lhe permitia transformar-se em lobo. A corte determinou que Grenier era insano e o confinou em um monastério.

Na França, entre 1520 e 1630, mais de 30.000 casos de pessoas que foram acusadas de serem - ou de aparentarem ser - lobisomens foram registrados. Tal como na caça às bruxas, em relação à caça aos lobisomens provavelmente existiram vários casos como esse simultaneamente:
Homem com hipertricose congênita
  • Hipertricose: uma doença genética ligada ao cromossomo X que pode provocar o crescimento de cabelo espesso na face e no corpo das pessoas. Pessoas com esta condição podem se parecer fisicamente com lobisomens, mas é algo extremamente raro. Uma variação da hipertricose congênita generalizada é conhecida por afetar somente 19 pessoas em uma família mexicana.
  • Envenenamento por ergotina: a ergotina é um fungo que pode infestar grãos como cevada e trigo. Comê-los pode provocar alucinações. O envenenamento por ergotina também foi apontado como a causa de condenações de bruxaria em Salem, Massachusetts.
  • Raiva: muitos mamíferos podem carregar e transmitir raiva, normalmente através da mordida. A raiva é fatal sem tratamento imediato. Nos estágios mais avançados, ela pode provocar agitação e alucinações. A epidemia de raiva pode ter levado lobos e cães a atacar humanos, o que pode tê-los levado a apresentar tendências semelhantes a lobisomens.
  • Lobos híbridos: os lobos saudáveis geralmente não atacam pessoas sem serem provocados, mas híbridos agressivos de lobos e cães podem ter atacado vilas, fazendo surgir a ideia da existência de lobisomens violentos.
  • Porfiria: uma condição sobrenatural associada com mais frequência à porfiria é o vampirismo. A porfiria provoca sensibilidade à luz. Em alguns casos, a exposição à luz do sol provoca lesões e bolhas, que podem desenvolver um cabelo fino durante a cura. A porfiria em estágio avançado também pode levar a alucinações.
  • Histeria coletiva: tão improvável quanto o nome diz, o começo súbito, simultâneo, de sintomas psicológicos em um grande grupo de pessoas é um fenômeno registrado. 
Contudo, a crença de que os lobisomens são reais não está confinada ao passado distante. Na década de 1930, pesquisadores trabalhando na parte da África conhecida atualmente como Gana registraram uma crença generalizada que falava da existência de pessoas que poderiam transformar-se em hienas.

Esses mutantes eram normalmente bruxos que viviam nas savanas. Mais recentemente, na década de 1980, uma prática obscura na Península Ibérica - parte da Europa que inclui Espanha e Portugal - tinha a intenção de prevenir que as crianças se transformassem em lobisomens. Esta prática envolveu crianças mais velhas que agiam como padrinhos para os irmãos mais jovens, começando com a sétima ou nona criança. De acordo com contos folclóricos desta parte do mundo, os lobisomens recrutariam novos membros pelo excesso de crianças. Crianças nascidas com parte do âmnio, ou parte do saco amniótico cobrindo seu rosto - poderiam ser mais suscetíveis a se tornarem lobisomens, ou, de modo inverso, curandeiros.

Nas partes industrializadas do mundo, a ideia de lobisomens, ou de lobos de um modo geral, pode parecer distante e arcaica. Talvez esta seja a razão pela qual mais e mais descrições apresentem a licantropia como uma condição controlável. Os lobisomens são pessoas comuns com um faro aguçado que apresentam-se de modo desagradável por alguns dias a cada mês.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Lua Cheia torna Humanos mais Violentos

As noites de lua cheia deixam as pessoas mais violentas e provocam comportamentos semelhantes aos dos lobisomens. Longe de ser lenda, a constatação é resultado de um estudo australiano conduzido por médicos do Calvary Mater Newcastle Hospital, em Sydney (Austrália).
O estudo, publicado no Medical Journal of Australia, observou que durante os primeiros seis meses do ano foram atendidos no hospital 91 pacientes com distúrbios de comportamento e tendências violentas. Desse total, um quarto chegou durante a lua cheia, o dobro do registrado nas outras fases da lua.
O fato levou os pesquisadores a comparar esses pacientes com a lenda do lobisomem - o homem que se transforma em lobo nas noites de lua cheia. Os médicos garantem que o comportamento é bastante similar. "Alguns atacam os funcionários como animais, mordendo, cuspindo e arranhando", disse Leonie Calver, coordenadora da pesquisa.

De acordo com a pesquisa, ao contrário dos tradicionais lobisomens (que teriam influência de plantas e substâncias naturais), o compartamento dos pacientes estudados se deve, em grande parte, ao consumo de substâncias químicas e bebidas alcoólicas: mais de 60% deles ingeriram álcool ou consumiram algum tipo de droga antes da internação.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Lobisomem de Bedburg

Embora não se saiba ao certo o ano de seu nascimento, Peter Stumpp foi um fazendeiro filho de uma destacada família da comunidade rural que viveu na vila de Epprath, na Alemanha. Ele ficou viúvo por volta de 1580 passou a criar seus dois filhos, uma menina de 15 anos chamada Beele e um menino de idade e nome desconhecidos.

Além dos filhos existem versões que dizem que ele tinha um relacionamento íntimo com uma parente chamada Katharina Trump. Até então parece que Peter era um homem normal e pai dedicado se não fossem as acusações de abuso sexual contra a própria filha.

Este fato também gera discussões já que existem relatos de que a relação com a filha era consentida. Os dois teriam sido condenados por incesto e a jovem sido morta juntamente com Katharina, com que a relação do homem também teria sido considerada incestuosa pela igreja.

As duas teriam sido torturadas e queimada vivas diante de todos como forma de advertência ao povo para que não houvesse comportamento igual.
Mas não pense você que as atrocidades da história de Peter acabam por aí. No período entre 1564 e 1569 uma série de assassinatos e acontecimentos sem explicação na cidade de Bedburg davam indícios de que havia algo de errado com o fazendeiros. Isso porque ele foi considerado o principal suspeito de devorar animais das propriedades locais e até mesmo praticar canibalismo.

Tudo isso despertou o interesse da Inquisição alemã, mas enquanto nada fosse provado não havia como condenar o homem. Novos boatos de supostas testemunhas continuavam surgindo e havia até mesmo a história de um cinturão mágico que Peter teria ganhado do Diabo e fazia com que ele se transformasse em lobisomem.

Após o aparecimento de muitos corpos, Peter foi finalmente julgado por torturar e matar 14 crianças, duas mulheres grávidas e seus fetos. Ele também foi acusado da morte dos corpos encontrados esquartejados numa floresta e de se alimentar do sangue de suas vítimas.

Algo que teria servido de prova para as autoridades era o fato do lobisomem  ter tido a pata dianteira esquerda decepada numa noite e no dia seguinte o homem aparecer com um toco no lugar da mão esquerda. A isso também seria atribuido seu nome já que “Stumpf” que dizer toco em alemão.

Depois de ser capturado o homem confessou que era praticante de magia negra desde os 12 anos de idade e ainda disse que tinha contatos íntimos como uma espécie de demônio de aparência feminina chamado súcubo. Ele ainda deu detalhes dos crimes que acabaram se perdendo durante a Guerra dos Trinta Anos.

Depois de confessar os crimes, embora não tenha admitido que era de fato um lobisomem, Peter Stumpp foi executado em 31 de outubro de 1589. Sua morte foi uma das mais violentas que se tem relato. O homem foi amarrado a uma roda e teve pedaços da carne arrancados por uma pinça.

Depois seus membros teriam sido quebrados para evitar que ele tentasse sair do túmulo após a morte. Por fim, sua cabeça foi arrancada e exibida sobre um mastro junto com a roda onde ele foi torturado. Isso foi exibido ao povo como forma de advertência. Isso talvez explique porque ainda existam tantos cristãos no mundo, a propósito, eles usavam métodos bem convincentes!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Livro: A Passagem do Anjo

O livro que conta a vida inteira de Angelo, um homem meio anjo (metaforicamente!) e meio lobisomem. Na primeira parte, conta como ele cresceu e todos os problemas que sofreu (pai que batia na família, rejeitado por causa da aparência, problemas com a mãe…) e de como isso foi transformando-o em uma pessoa amarga e cheia de ódio. Mais tarde, mostra ele já adulto, quando parece tomar jeito e buscar algum caminho na vida, mas acaba se envolvendo em conflitos outra vez. Depois disso, passa um tempo de “castigo” vivendo como lobo, tempo o qual pouco se lembra. Nesse período, nós acompanhamos mais a vida de seu irmão, Silvestre. E, na última parte, ficamos sabendo o resultado de toda essa vida e no que Angelo se tornou. Além disso, entre esses períodos temos mais três histórias se desenrolando: A primeira, dele mesmo, trancado em um lugar escuro sem saber se um dia vai sair. A segunda é de Gaetani, que sempre foi uma espécie de inimigo de Angelo e os dois se esbarram várias vezes. E, a terceira, a história do mundo com foco na Igreja Católica.

A primeira parte, principalmente as partes de Angelo na Torre Del Lupo, foi uma das que eu mais gostei e serviu para me chamar atenção ao livro. Mas conforme o personagem foi crescendo, a leitura foi continuando, você começa a se perguntar: E daí? Por que tudo isso? Resposta que você demora a encontrar. Vai perceber só mais para o final, quando se dá conta de que está lendo um livro que reflete a passagem das pessoas pelo mundo (a não ser que leia tendo em mente de que é sobre isso que está lendo). O problema é que quando o livro se recupera, a história fica dividida entre a vida de Angelo e os conflitos dentro da Igreja, o que pode acabar desanimando de toda a história. Então, em outras palavras: o ritmo do livro começo bom, cai bastante e se recupera pela metade.

Uma coisa que eu tenho que comentar é sobre Maria. Ela é uma serva de Angelo e eles acabam se apaixonando (isso não é spoiler, você vai ver). Só que ela não é uma garota comum, ela tem cabelos ruivos, olhos verdes, uma personalidade forte e, apesar de sua condição social limitar, ela não é nada boba. Foi uma personagem que eu gostei muito e, só por ela, vale a pena ter lido. O Tino é outro que eu gostei, mas aí já é spoiler.

Sobre os lobisomens: Não leia esse livro esperando encontrar um Jacob ou qualquer coisa da onda sobrenatural, não é um livro sobre isso. É interessante, sim, como o lobisomem é tratato, a mitologia por trás, mas a não ser que você esteja pesquisando todas as formas de um lobisomem ser retratado, não aconselho ler esse livro por isso.

A Passagem do Anjo é um livro para todos aqueles que gostam e querem entender os conflitos entre corpo e mente; e aprender como lidar com eles. Em resumo, a passagem do anjo não é um livro de passatempo ou de aventura sobrenatural é uma busca do “Eu” interior, uma luta da natureza humana com o animal interior, além de tentar equilibrar os desejos da carne com os do espírito.

Título: A Passagem do Anjo 
Autor: John Sack
Editora: Sextante

Lambido de O Mestre das Resenhas

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Igreja e os Lobisomens


Muitos afirmavam que o verdadeiro poder na Idade Média não se concentrava nas mãos da nobreza, mas sim do Clero, o que é realmente uma grandiosíssima verdade. Corrupta, assassina e acima de tudo, muito inteligente, a Igreja possuia a arma mais perigosa da época, o conhecimento. A simples vantagem que lhe dava  poder de impedir que outros soubessem a verdade, fato que vem sendo percebido até hoje.

Isso veio desde o batismo, quando os recém-nascidos europeus precisavam ser batizados ou teriam as almas correndo perigo de ser corrompida e o bebês acabarem se transformando em Lobisomens. Os mortos precisavam ser enterrados em solo sagrado, mas Lobisomens eram proibidos de tocar o solo sagrado. Em tudo havia restrições para nossa espécie, mas até mesmo a crença no Divino Cristão nos influenciou.

Foram lavagens cerebrais tão bem feitas que muitos esqueciam  da essência real da espécie e se convertiam por completo, humanizando-se, deixando de lado as vantagens de ser livre. No fim das contas percebemos que a Igreja fazia parte da humanidade, e tal como a humanidade, ela seria um Anjo ou um Demônio, dependendo da situação.

O fato de nossas crenças serem consideradas “demoníacas” foram utilizadas para efetuar as caçadas, ou melhor as Inquisições. Para a sobrevivência da espécie, muitos chegaram a fingir a crença no Catolicismo, porém continuando com as nossas antigas tradições, a propósito, muitas das Crenças Cristãs são baseadas em nossas próprias crenças.

Por outro lado, os lupinos viram na Igreja uma ferramenta importante de uma extrema força dno controle dos seres humanos, mas no fundo fica um questionamento: Como seria se a religião pregasse realmente a união e não o preconceito entre os seres?

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sobrenatural - 6ª Temporada

Divulgação: Supernatural


Retomando alguns hábitos antigos, eu voltei a acompanhar o Supernatural, seriado que conta a história de dois irmãos que viajam pelos EUA para destruir seres sobrenaturais, muitas vezes eles encontram as criaturas, mas não chegam a mata-las, pois nem sempre eles são ligados a algo das trevas e querem apenas viver em paz com o mundo.

Todos os Cães Vão Para o Céu  (All Dogs Go To Heaven)

Oitavo episódio da Sexta Temporada e 112º da Série, nele, Dean e Sam saem para investigar uma série de casos de assassinatos cruéis, possivelmente feitos por um Lobisomem, mas descobrem que tudo trata-se de um Transmorfo, uma criatura que dita como “primo dos Lobisomens” e tem a habilidade de se transformar em animais, mas sempre em uma raça específica, ou seja, uns são gatos, outros são cães, e assim em diante. Os Transmorfos do episódio transformavam-se em Cães e tinham o objetivo de infiltrar-se em famílias humanas e transformá-las posteriormente.

O Transmorfo que praticava os assassinatos era o cachorro Lucky, os cometia apenas na intenção de defender seus donos de qualquer que fosse o perigo. Após capturado, ele revela a Dean e Sam que o Transmorfo Alpha recrutava diversos homens e os comandaria para que também atacassem as suas famílias, assim aumentando o número da espécie.

O interessante desse episódio é o apego ao qual o cachorro Lucky, um Transmorfo recrutado, teve com a família que o adotou. Ele em muitas cenas trata com bastante carinho ao garoto que é filho de sua dona, pois percebe que aqueles humanos foram a única família que realmente o acolheu e cuidou.