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segunda-feira, 2 de abril de 2012
Imagens Licantrópicas
quinta-feira, 29 de março de 2012
Escuridão (Darkness)

O sol se apagara, as estrelas vagavam opacas no espaço eterno.
(Perdidas, não cintilavam mais)
A Terra, gélida e cega, oscilava obscura no firmamento sem luar;
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
Apavorados, seres humanos abandonavam suas paixões.
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
Apavorados, seres humanos abandonavam suas paixões.
Naquela devastação e percorridos por calafrios, desunidos corações,
- em egoísta prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.
- em egoísta prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.
Ao redor de suas moradas em chamas, os homens se entreolhavam.
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;
Florestas abrasavam em trincados e estrondos de troncos.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.
Alguns ocultavam os olhos horrorizados, em pranto;
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão, as asas.
(Até caírem por terra).
As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão
- desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão, as asas.
(Até caírem por terra).
As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão
- desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.
A Guerra findou, saciada em melancólico banquete sangrento.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era só um pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era só um pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.
Defuntos em ossos e carnes insepultos.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desamparados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com sua poderosas mandíbulas.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desamparados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com sua poderosas mandíbulas.
O cão tentou encontrar alimento.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.
Duas cidades sobreviveram.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Monte de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).
Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo -
Tão somente solidão. E a massa informe.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Monte de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).
Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo -
Tão somente solidão. E a massa informe.
Primavera não, nem outono ou inverno; nem verão...
Ausência de árvores, de pessoas, de vida.
A Morte – caos da horripilante argila humana.
Ausência de árvores, de pessoas, de vida.
A Morte – caos da horripilante argila humana.
Restaram os oceanos, os rios, os lagos em cujas profundezas
Os navios apodreciam, os mastros despencando em pedaços.
Jaziam para sempre no abismo sem ondas.
A lua amante e amada, exalara antes.
Os ventos secaram no ar estagnado,
As nuvens pereceram.
Escuridão absoluta.
Trevas.
Os navios apodreciam, os mastros despencando em pedaços.
Jaziam para sempre no abismo sem ondas.
A lua amante e amada, exalara antes.
Os ventos secaram no ar estagnado,
As nuvens pereceram.
Escuridão absoluta.
Trevas.
Adaptação do poema Darkness, de Lord Byron
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segunda-feira, 26 de março de 2012
Anjos da Noite - A Rebelião
O terceiro filme da saga anjos da noite, mas mesmo sendo o terceiro, ele no caso mostrara o inicio de toda a trama. A historia dos vampiros e lycans volta no tempo para nos mostrar o começo de tudo isso, mil anos antes e duas raças deram origem a partir o primeiro imortal, Alexander Corvinus, um nasceu diferente do outro.
Os lycans vieram da linhagem bárbara de William e os vampiros vieram da linhagem de Markus, com uma aparência menos brutal e mais humana se transformaram em elegantes aristocratas.
Quando uma lobisomem fêmea da luz a um bebe com aparência humana, Viktor o líder dos vampiros tem que escolher entre matar ou não a criança, no fim ele não mata e o nomeia de Lucian, o garoto se provou mais forte, muito mais inteligente e melhor que qualquer outro lobisomem. É capaz de assumir sua forma de homem ou sua forma de animal quando pretender.
Vendo isso, Viktor criou a partir de Lucian outros lobisomens e os escravizou, Lucian então era o favorito de Viktor, mas ele não aceitava ser submisso a eles e muito menos aceitava que sua raça toda fosse escravizada sem uma chance. Foi então que Lucian começou tudo, uma rebelião, ele fazer algo para isso acabar e a guerra verdadeira entre os vampiros e os lobisomens iria começar.
Mais não é só isso, Viktor tem uma bela filha chamada Sonja, que trai o pai dela por amar Lucian, assim temos um casal no meio de toda essa brutalidade, o que da pra descontrair um pouco e ainda sim deixar a trama mais interessante. É gravado num castelo antigo de pedra, com esculturas e símbolos celtas. O diretor diz que é o primeiro filme dele a onde ele constrói um castelo de pedra e com isso se sente bem animado, no filme todo a tonalidade azul ou verde é preferível e da realmente um ar sombrio, úmido e gelado as cenas feitas.
O filme é perfeito. É muito bem feito, não tenho do que reclamar desse filme, pois tudo me agradou e é um dos meus favoritos, espero que o gostem.
quinta-feira, 22 de março de 2012
O Poder da "Fé"
"Humanos tem medo de lutar pelo que acreditam! São imaturos quando se trata de escolhas da alma, do coração!
Estão sempre buscando meios de repor uma perda imaterial, por algo material! E é ai que começam a se corromper, seguindo para meus braços. Quando a chama da vida apagar, eles começam a entender que o poder nunca será suficiente para suprir a essência da vida que eles trocaram para não se machucar... pela fé que acabaram de perder...
E no dia que eles perderem isso, eu darei para eles o fogo que tanto desejam possuir.
E todo o poder encarnado que eles poderem mostrar, mostrará o quanto que o ser humano é!
Eu darei o começo, e você o fim!"
(O Cavaleiro, livro 02 - Brann, Deus do fogo para Arc´Than, Deus da morte)
Lambido de Esse Amor que Vale a Pena
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terça-feira, 20 de março de 2012
Poesia Lupina
De doze, nove
De nove, seis
De seis, três
De três, apenas um.
A Lua vem com a noite
Um a um, os vejo sumir
São monstros, são homens
Eles esperam o grande dia.
Julho chega depressa,
O lobo despertará.
Ele virá sob poder
E sua fome saciará.
Filhos da noite aguardem
A vingança o Lobo trará.
A profetisa anuncia
Não cessem de lutar.
De nove, seis
De seis, três
De três, apenas um.
A Lua vem com a noite
Um a um, os vejo sumir
São monstros, são homens
Eles esperam o grande dia.
Julho chega depressa,
O lobo despertará.
Ele virá sob poder
E sua fome saciará.
Filhos da noite aguardem
A vingança o Lobo trará.
A profetisa anuncia
Não cessem de lutar.
Artêmis
Nota do Arcanjo Lycan:
Recebi esse texto em um dos comentários do blog, achei-o altamente fascinante... Então, sob a guarda de Artêmis eu o trouxe aos leitores do Arc’... Espero que apreciem o mistério em torno da leitura!
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domingo, 18 de março de 2012
Metáforas com lobisomens
Assim como com os vampiros, existe um componente sexual nos lobisomens. Enquanto os vampiros são atraentes e magnéticos sexualmente, o lobisomem típico é hiper-masculino. Ele é excepcionalmente musculoso, peludo e violento.
Essas características não se originam somente da aparência do lobisomem, mas também de suas raízes folclóricas. Em muitas histórias, um homem se torna lobisomem por causa de algum tipo de excesso. Seu comportamento pode ser demasiado bruto, ou ele pode, segundo os padrões da comunidade, ser sexualmente desviante, apresentando por exemplo uma voluptuosidade exacerbada na relação com as mulheres. Essas características podem, inclusive, ter levado à aplicação do termo "lobisomem" ao comportamento humano. No século 16, em Guernsey, uma das Ilhas do Canal na costa da França, jovens que vagavam pelos arredores à noite, desrespeitando o toque de recolher e constrangendo a sociedade política, eram conhecidos como lobisomens. Em alguns casos, os jovens se disfarçavam como animais para atravessar de uma comunidade à outra. Uma crença comum na época era de que os criminosos se transformariam eventualmente em lobisomens.
Essa conexão com o comportamento bruto ou vulgar também aparece na psicologia moderna. Em termos psicológicos, você poderia pensar na luta de uma pessoa com licantropia como uma luta contra - ou para livrar-se de - sua natureza mais primitiva. Quando um homem se torna um lobisomem, seu instinto primitivo, o qual não é considerado necessariamente apropriado, assume o controle.
Existem paralelos naturais entre a licantropia e a puberdade. Durante a puberdade, o corpo humano muda radicalmente. Essas mudanças podem parecer estranhas e elas estão definitivamente fora do controle da pessoa jovem. De modo semelhante, em algumas descrições, a licantropia é uma metáfora para a menstruação. O corpo feminino muda de acordo com o ciclo mensal regular. De muitas maneiras, essas mudanças definem quem ela é - a menstruação é o carimbo oficial de ser uma mulher, e a transformação física é o carimbo oficial de ser um lobisomem. Devido à transmissão típica se dar através de uma mordida que eventualmente pode levar à morte, a licantropia pode também ser uma metáfora para qualquer doença contagiosa, particularmente aquelas que são transmitidas sexualmente.
Esta é uma das razões da identificação das pessoas com os lobisomens, apesar deles serem classificados como monstros. Os adolescentes e jovens podem se identificar por causa das repentinas mudanças em sua pele, cabelos e corpo. E praticamente todos já viveram o esforço de controlar emoções como raiva e frustração.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Gifs - Lupina Bocenjando...
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segunda-feira, 12 de março de 2012
Resenha: Calafrio
Sinopse :
Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia. Esses mesmos olhos brilhantes ela encontraria mais tarde em Sam, um rapaz que cresceu vivendo duas vidas: uma normal, sob o sol, e outra no inverno, quando vestia a pele do animal feroz que, certa vez, encontrou aquela garota sem medo.
Tudo o que Sam deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.
Primeiro livro da série Os Lobos de Mercy Falls, Calafrio é a história de dois jovens que aceitam correr todos os riscos pelo amor, até mesmo o de deixarem de ser quem são.
Tudo o que Sam deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.
Primeiro livro da série Os Lobos de Mercy Falls, Calafrio é a história de dois jovens que aceitam correr todos os riscos pelo amor, até mesmo o de deixarem de ser quem são.
Resenha:
Antes devo contar como encontrei este livro:
Resolvi atormentar meus amigos e persuadir eles a irem comigo a livraria, chato sair sozinha. Bom, fomos e lá falei com um vendedor, perguntei se tinha um livro que eu queria, ele disse não, estava esgotado, é um pouco antigo ele disse. Fazer o que, então ele pegou o livro ‘Calafrio’ e perguntou se eu me interessaria por ele.
Ai na capa eu li “Se você é fã de Crepúsculo você ira amar Calafrio”, bom como crepúsculo acabou com meu conceito sobre lobisomens dos livros de jovens agora, eu praticamente senti vontade de tacar ele no vendedor, mas acho que ele não teve culpa, li a sinopse e em seguida vi o preço tava meio caro o livro. Sei lá por que, mas eu decidi comprar mesmo não indo muito com a cara dele. Crepúsculo não é muito minha praia, mas nada contra.
Beleza, ai com aquela cara e desculpa de tédio e estou sem o que fazer, tirei Calafrio da estante e resolvi ler, legal... Quando comecei Calafrio, já estava louca pra terminar, não estava tão animada com a idéia de ler ele não, mas mal comecei ler e já estava adorando, depois dessa não julgo mais os livros por capas ou frases estranhas nela. (Ta bom, vou parar de enrolar.)
O enredo e formado por dois personagens principais: Grace e Sam.
Grace quando criança teve um incidente com lobos, isso marcou sua vida. Grace cresceu observando os lobos, todo inverno em sua casa Grace pode sempre observar os lobos, ela acabou tendo um fascínio pelos animais, em especial, seu lobo. O lobo de olhos amarelo.
Depois de um tempo, Grace descobre Sam, um garoto simples que trabalha na biblioteca, mas para ela chamativo, principalmente por seus olhos tão amarelos. Sam um garoto cuja vida é emocionante e ao mesmo tempo misteriosa. O lobo de Grace.
Sam por acaso aparece na casa de Grace, um acidente, Grace descobre o porquê de estar tão fascinada pelo garoto.
Não demora muito até os dois se apaixonarem, como em todo livro adolescente, um casalzinho de pombinhos. E vários problemas acabam acontecendo desde então, lobos chegando aos finais de suas vidas humanas, garotas da escola que são intrometidas, os pais, como sempre, adultos um problema. E a luta a procura de uma “cura” para as transformações dos lobos é praticamente mais emocionante quanto o amor que eles têm pelos animais.
O livro é fácil de ler, a historia corre entre os protagonistas e você não se perde. Os problemas dos dois não acabam. Proteger a identidade dos lobos, guardada para que ninguém saiba que tais criaturas existam é um dos segredos a ser mantido.
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Estrada

Nesse caminho do mundo
Por vezes, caio. Levanto!
Esse é o destino, a história
Do ser habitante profundo
Homem lobo que não sabe
Se é homem ou se fera é
Só sabe que caminha só
Sem a discreta companhia
De tímida alma sequer
Esfola os joelhos no pó
Se é homem ou se fera é
Só sabe que caminha só
Sem a discreta companhia
De tímida alma sequer
Esfola os joelhos no pó
Mas, se na estrada houver
Algum atalho mais regular
(Caminho de pedras faz dano
Mas não é possível escapar)
Melhor é, nem pestanejar
E logo fugir do vil engano
Algum atalho mais regular
(Caminho de pedras faz dano
Mas não é possível escapar)
Melhor é, nem pestanejar
E logo fugir do vil engano
A terra é mesmo acidentada
O solo traz seculares marcas
Só não lhe conhece os grãos
Mãos que lhe recusam toque
Pés que lhe recusam pisadas
O solo traz seculares marcas
Só não lhe conhece os grãos
Mãos que lhe recusam toque
Pés que lhe recusam pisadas
Sônia Arruda
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sexta-feira, 9 de março de 2012
Os Mistérios da Lua
Apocalipse 6:12-14
-Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a Lua toda, como sangue,
-As estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes,
-E o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.
Em Teosofia, ou na 'Velha Religião", os segredos da Lua pertencem ao conhecimento profundo da cosmogênese, alcançado por poucos entre os mais elevados Iniciados. Os teósofos afirmam que a Lua precede a Terra; é mais velha. Na hierarquia evolutiva do cosmo, a Lua é mãe da Terra. Os "Deuses Lunares", os Pitris (entre os indianos), são ancestrais da raça humana: "As mônadas Lunares ou Pitris, que são os antepassados do homem, assumem na realidade a própria personalidade humana." (BLAVATSKY, 2000 - p 222).
Na cadeia planetária admitida em Teosofia, um globo que morre transfere sua energia para um outro que nasce. Envelhecendo, a Lua tornou-se "virtualmente um planeta morto, no qual a rotação quase cessou, após o nascimento do nosso Globo. A Lua é, sem dúvida, o satélite da Terra; mas isso não invalida a teoria de que ela deu tudo à Terra, exceto o seu cadáver. (...) E antes que esta [a Terra] chegue à sua Sétima Ronda, sua mãe, a Lua, ter-se-á dissolvido no ar sutil... " (BLAVATSKY, 2000 - p 199-200). Nessa condição de cadáver, o simbolismo da Lua agrega numerosos atributos mórbidos. No final do século XIX, H.P. Blavatsky escreveu em A Doutrina Secreta:
"A Lua é hoje frio resíduo, a sombra arrastada pelo corpo novo para o qual se fez a transfusão de seus poderes e princípios de vida. Está agora condenada a seguir a Terra durante longos evos, atraindo-a e sendo por ela atraída. Incessantemente vampirizada por sua filha, vinga-se impregnando-a com a influência nefasta, invisível e venenosa que emana do lado oculto de sua natureza. Pois é um Corpo morto, e no entanto vive. As partículas de seu cadáver em decomposição estão cheias de vida ativa e destruidora, embora o corpo que elas anteriormente formavam esteja sem alma e sem vida. (...) Como os fantasmas e vampiros, a Lua é amiga dos feiticeiros e inimiga dos imprudentes." (BLAVATSKY, 2000 - p 200).
É na Lua que os teósofos localizam a região de Kama-Loka ou o Mundo Sublunar, para onde migram os mortos e onde permanecem para expurgar, de sua essência espiritual, as impurezas do materialismo, dos erros e crimes terrenos e onde deverão despir-se de seu Kama-rupa, o corpo-alma etérico animal. (CABUS , 2003)
A Face Oculta da Lua
A Lua é único satélite de planeta do sistema solar que tem uma órbita quase que perfeitamente circular. Ao longo das Eras, a força gravitacional da Terra tem provocado retardamento na rotação lunar (movimento da lua em torno de seu próprio eixo) de modo que o período rotacional lunar emparelha-se, praticamente coincide com o período rotacional terreno. Isso significa que existe um hemisfério da Lua que nunca é visto da Terra; esse hemisfério é a chamada "face oculta" ou "the dark side of the moon" (o lado escuro da Lua).
Em teoria, este hemisfério poderia facilmente abrigar uma base alienígena porque além de não ser visível para os terráqueos ali, os sinais de rádio são bloqueados ou não podem ser rastreados pela tecnologia dos instrumentos captadores utilizados pelos humanos. Por causa dessa órbita, tão peculiar, especula-se que todo o satélite pode ser um engenho artificial instalado por uma raça de extraterrestres que vêm monitorando a vida na Terra desde o surgimento dos primeiros organismos unicelulares.
Outro fato estranho é que a Lua parece ser oca. Como satélite natural da Terra, a Lua sempre foi considerada como uma esfera homogênea que surge nos cosmos em tempo simultâneo ao surgimento da Terra. Entretanto, há vários indícios de que a Lua é mais velha.
As suposições de que o interior da Lua é oco começaram a ser levantadas antes da primeira visita dos astronautas ao satélite. Em 1962, o cientista da NASA dr. Gordon MacDonald, revendo as informações sobre a densidade da Terra e comparando com a densidade da Lua, muito inferior, concluiu que tal diferença somente seria justificada se a Lua fosse oca. A baixa densidade não era compatível com uma esfera homogênea. Idéia semelhante foi denfendida pelo dr. Harold Urey, detentor de um prêmio Nobel; ele sugere que a Lua contém uma cavidade. A mesma opinião foi endossada pelo dr. Sean C. Salomon, do MIT que declarou: "...a Lua pode ser oca."
Carl Segan, em sua obra Inteligent Life in the Universe escreve: "Um satélite natural não pode ser um objeto oco. Se isso é verdade e a Lua for realmente oca significa que existe alguma coisa muito estranha sobre o nosso satélite". A experiência das missões espaciais da NASA também sugerem que a Lua é oca.
Quando as equipes da Apollo XII e Apollo XIII lançaram módulos na superfície lunar, descobriram que o impacto havia provocado abalos sísmicos. O pouso da Apollo XII causou uma reverberação semelhante ao barulho de um sino que durou cerca de uma hora. O fenômeno se repetiu com a Apollo XIII, que produziu uma reverberação durante três horas e vinte minutos alcançando uma profundida de 25 milhas. A análise dessas informções leva à conclusão de que a Lua não possui subtância densa em seu interior; se a Lua é realmente artificial, ela deve ter sido "colocada" naquele lugar em algum momento da história da Terra.
A Era Pré-Lunar
Textos antigos, encontrados na Europa e na América do Sul, falam de povos que viveram na Terra em um tempo em a Lua não existia. Na Grécia, esse tempo é denominado "Procelene" ou seja, "Antes da Lua". Na América do Sul, símbolos descobertos na parede do Pátio de Kalasasaya, próximo à cidade de Tiahuanaco (Bolívia), registram a primeira aparição da Lua há 12 mil anos atrás. O surgimento do "novo" astro teria causado um grande desequilíbrio geológico provocando terremotos, inundações e mudanças climáticas. da legendária Atlântida e os cataclismos teriam causado a destruíção da mítica civilização. A idéia de um mundo sem Lua sobrevive na tradição oral dos nativos de Bogotá e a leste das cordilheiras da Colômbia porém as contradições tornam confusa essa história: em época mais recuada, há 23 mil anos, no Paleolítico, o conhecimento das fases da Lua já existia.
Lambido de Sobrenatural
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sexta-feira, 2 de março de 2012
Frase!
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Quaresma: O Tempo dos Lobisomens
É no período que abrange a quarta-feira de cinzas e a Páscoa, conhecido como Quaresma, que o Lobisomem se transforma e domina as madrugadas. Os quarenta dias voltados para a preparação dos cristãos para a Páscoa também são conhecidos como "Tempo de Lobisomem", e as lendas vão além: tempo de Mula-sem-Cabeça, e outras histórias que o povo conta.
Tais assombros podem até ter características brasileiras, mas são importados. O Lobisomem, como já sabemos, é uma figura que é reconhecida desde a Grécia Antiga; da mesma forma, a Mula-sem-Cabeça, figura vinda da Península Ibérica.
A partir do conhecimento popular, cada região perpetuou uma história diferente. Em São Paulo, por exemplo, a cidade de Joanópolis é conhecida como a Capital do Lobisomem. Este não vem sob pelo de lobo, mas tem a forma de um homem com pele macilenta e que se alimenta de sangue e carne, mas não necessariamente humano.
"Na quaresma o povo tinha mania de andar com uma foice, pra pegar lobisomem. Eles punham um prego na foice pro lobisomem não pegar"
Colecionador de histórias, o jornalista mineiro Mouzar Benedito, atualmente vivendo em São Paulo, tem se dedicado às histórias populares. As lendas estrangeiras vão integrar o sexto texto de uma série de comentários sobre lendas do Brasil - série que foi realizada com um único propósito: defender a cultura popular.
"Sempre gostei muito de conversar com as pessoas, e por onde eu passava, fui me irritando com o povo comemorando o Halloween, fazendo algo que nem sabem o que é", diz.
Há quem jure de pés juntos conheceu um Lobisomem. Situações como essas, mais comuns no imaginário de gerações passadas, tem uma explicação plausível para Benedito. "É um período cheio de proibições, e a igreja sempre trabalhou muito com o medo, fazendo com que esses seres tenham uma forte ligação com a Quaresma", diz. Ele conta que tem gente que acha tudo isso uma baboseira sem tamanho, mas que há um sentido.
"Na Grécia Antiga os sacerdotes criavam esses mitos e através deles vinham as normas de conduta. No Brasil não é diferente, sempre ligado ao sentido moral da coisa", explica. Os "causos", restritos ao pessoal do interior, foram se perdendo pelo caminho, dando lugar a novas figuras. "Escrever sobre isso foi para preencher essa falta", conta.
O coordenador do curso de Teologia do Cesumar, Edrei Daniel Vieira, explica que própria Quaresma é pouco compreendida e vivenciada pelos cristãos. "Acredito que as igrejas protestantes deixaram de observar essa data como forma de diferenciação. Mas nem por isso a Quaresma deixa de existir", diz.
E as lendas acabam também ficando para trás. "Não foi a religião que fez com que isso acabasse", diz Vieira. "Lendas antigas e novas caem por terra não só quando a pessoa se volta para a religião, mas também para a ciência."
Ana Luiza Verzola
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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Na dúvida...
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Provérbios Licantrópicos
Lupus lupi lupus
Vocês conhecem o provérbio latino, né?, que diz que “o homem é o Lobo do homem”. Na língua em que foi pensado, o latim, fica mais bacaninha: “Homo homini lupus”. Uma coisa bem sintética. A consideração está na base do pensamento de Thomas Hobbes. Mas eu estou aqui a rever o latinório. Proponho outra: “Lupus lupi lupus”. Que tal? Tradução: “O Lobo é o Lobo do Lobo”. Isso quer dizer que é uma questão de natureza. Seria uma outra maneira de dizer o que vai sintetizado em outro provérbio: “Lupus pilum mutat, non mentem”: “O lobo muda o pêlo, mas não a índole”.
Por Reinaldo Azevedo
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Anne Rice: A Dama dos Vampiros
Sua fama se deve aos livros sobre vampiros. Mas, atualmente, Anne Rice se dedica a outros seres fantásticos. Ela tem na gaveta um livro sobre Lobisomens e está concluindo uma trilogia sobre Anjos, seres que, além de representar o novo filão do mercado literário, são de certo modo mais desafiadores para ela. “Como criar uma pessoa perfeitamente boa? É um grande desafio para um escritor. Especialmente porque as pessoas gostam de ver combates e não de situações calmas e bem resolvidas.” Quanto ao Lobisomem, Anne tece outras teorias. “O Lobisomem, quando se transforma, assume grande poder e tem de aprender a lidar com isso.” Para cada universo, uma cosmologia.
Neste ano ainda, Anne Rice pretende por no mercado seu livro sobre Lobisomem. A seguir, alguns trechos da entrevista que a escritora concedeu ao blog VEJA Meus Livros.
Os vampiros são mais próximos dos homens por serem criaturas falíveis?
Sim, pelo fato de homens e vampiros estarem tentando corrigir seus erros. Os vampiros, porém, vivem a tragédia de beber sangue para continuar vivos. São obrigados a matar para sobreviver. Mas o que você faria se tivesse a chance de viver para sempre? É quase irresistível. Eu, provavelmente, me renderia a essa tentação, também. A imortalidade é um sonho
As pessoas preferem olhar para esse lado do mal dos vampiros?
Acho que as pessoas gostam de ver combates e não de situações calmas e bem resolvidas
Você é muito atuante em mídias sociais. O contato com os fãs influencia seu trabalho de alguma maneira?
Eu amo o Facebook. Entro em contato com meus leitores todos os dias. Eu vejo isso como uma pausa no ofício de escrever. Acabei de terminar um livro sobre Lobisomens. Através do Facebook, fiz uma série de perguntas aos leitores: o que vocês acham das histórias de Lobisomem? O que falta? Recebi mais de 500 respostas, talvez mil, e adoro esse retorno
Já falamos sobre vampiros e anjos. O que o Lobisomem representa para você?
Todos esses personagens vivem deslocados do resto da sociedade. Eles parecem humanos, mas não são. De certa forma, eles estão envolvidos com a raça humana, mas não fazem parte dela. Os Lobisomens são diferentes dos vampiros, mas muito semelhantes ao mesmo tempo, por que ambos se transformam em outras criaturas, têm um tremendo poder de destruição e tentam controlar esse poder. No livro, eu também falo sobre as vantagens que eles podem tirar disso tudo
Qual o motivo para a literatura fantástica estar cada vez mais na moda?
Eu vejo como um interesse gradual. As pessoas se cansaram de literatura realista. Durante muito tempo, um livro não era considerado sério se não tratasse do cotidiano da classe média americana e seus conflitos. Até quando os leitores aguentariam ler somente sobre isso? Daí se cria a voracidade pela fantasia entre os leitores. Personagens como vampiros, bruxas e Lobisomens são expressões do ser humano
Mariana Zylberkan
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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Resenha: O Lobo
Sinopse - O Lobo - Joseph Smith
Com um texto ágil, cinematográfico, Joseph Smith recria os momentos trágicos de um lobo e a sua desesperada procura por alimento, em meio a um inverno rigoroso que assola a floresta onde ele vive. Fraco, sentindo que o auge de suas forças talvez já tenha passado, não lhe resta mais nada a não ser sacrificar suas antigas seguranças em busca de uma salvação. O lobo é uma fábula moderna, uma surpreendente parábola sobre a sobrevivência e a superação.
Resenha:
Joseph Smith traz uma narrativa bela e sem falas a uma fabula “O Lobo” a onde o animal infrenta um inverno rigoso, um lobo solitario já esta velho, já viveu muito e sabe como lidar com as criaturas que vao aparecendo no seu caminho, e começa a perceber que a natureza é forte como ele também já foi em tantas caçadas e que ainda sim tem coisas que ele não viu.
As vezes falta aquele toque animalesco ao livro, mas não conheço livro melhor para mostrar-lhes um Lobo, meu predador favorito. O tom poético da caçada solitaria do Lobo é perfeita de mais e faz com que eu queria ler cada vez mais.
Recomendo o livro a todos os leitores do Arcanjo Lycan :3
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Anjos da Noite 4: O Despertar
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Anjos da Noite 4: O Despertar (Divulgação) |
Não preocupem caros leitores, este post não contém spoilers, aliás, eu nem pretendo fazer isso, pois este filme, como todos os outros da série Anjos da Noite (Underworld), vale a pena de ser visto nas telonas.
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Michael Corvin: O Híbrido |
Agora a história se passa não mais nos tempos atuais, mas sim num futuro não muito distante, onde a espécie humana finalmente se dá conta de que não é a única raça inteligente habitando o Planeta e com isso, iniciam uma verdadeira caçada aos Lycans e aos Vampiros.
Infelizmente, os Lycans continuam sendo vistos como vilões, mesmo que sejam os humanos caçando e destruindo as espécies... Ou será que não são os humanos? Vale a pena conferir!
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Lycan Gigante: Anjos da Noite |
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Lycan Gigante em Transformação |
Separei algumas imagens da internet (Let’s Google) que mostram um novo tipo de Lycan que aparece no filme. O Monstrengo tem uns 5 metros de altura (no mínimo) e regenera mais rápido que qualquer coisa que você imaginar (inclusive o Wolverine).
Então Lycans de plantão, estão esperando o que para correr às bilheterias do cinema?
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Noite de Lua Cheia
Noite de lua cheia
Até os lobos se recolhem
As arvores fingem dormir
E as flores são arrancadas com promessas
Os lobos andam em matilhas
O vento chora e os faz uivar
Carregam o lamento triste
Dos olhos que veem o sobrenatural
Noite de lua cheia
Lobisomens são os demônios das trevas
Mulas sem cabeça de folclores
O saci perere procura seu gorro
Com o cachimbo na boca
Noites de Lua cheia
A fogueira na mata acesa
Bolas de fogo que passeiam
Param, são pedras que se abrem
O sobrenatural sem explicação
Um casal de dentro sai vestidos de luz branca
Ha uma escuridão tão grande
Trocam olhares...brincam
Passseiam com unicórnios
Noite de lua cheia
O saci só quer aprontar
Trança as crinas dos cavalos
Os solta dos estábulos
As estrelas ja estão indo embora
Saci ja fez sua arte
A pedra recebe o casal
Bolas de fogo somem
Quem sabe o que aconteceu
Apenas ilusões
Na utopia da noite
Da criação, dos sonhos
Noite de lua cheia
Apenas lobos apaixonados
Pela lua que tudo ilumina
A conversa que o humano não entende
Rosalina Herai