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segunda-feira, 21 de maio de 2012

O Último Lobisomem


Sinopse
Uma última lua cheia – então, tudo terminará.

Jake Marlowe é um lobisomen. Lobisomens existem, mas a maldiçao - o vírus que infecta os humanos e os transforma em lobo – está extinta. Jake é o último de sua espécie. Ele perdeu a vontade de viver, de lidar com seus fantasmas, de ouvir as vozes daqueles que matou para aplacar suas necessidade. Não há Deus ou Inferno, só a existência, a luta para sobreviver. E há, é claro, a fome do Lobo que vive em seu interior e que o domina. Durante duzentos anos, Jake vagou pelo mundo, escravizado pelo poder arrebatador da Lua e atormentado pela memória de seu primeiro e mais monstruoso crime. Agora,  ele se tornou a presa de um grupo de caçadores de seres sobrenaturais. Sua morte virá em breve. E ele deseja isso, pois sabe que não pode mais seguir em frente.

Mas enquanto Jake aguarda o fim, sua última Lua Cheia, um assassinato violento e um encontro extraordinário fazem-no retomar sua busca desesperada pela vida – e, para sua surpresa, pelo Amor.

The Last Werewolf
Glen Duncan
Editora Record
Tradução: Marcelo Schild
Ano: 2012
Páginas: 334

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Entrevista com André Vianco, o "Senhor dos Vampiros" brasileiro.

André Vianco

ENTREVISTA:
Ademir Pascale: Quando iniciou a sua paixão pelo gênero gótico?

André Vianco: Desde a infância lembro de parar na frente da televisão para assistir a filmes de horror e fantasia. O primeiro livro que li era de um monstrinho que comia tudo que aparecia pela frente até que engoliu um lago inteiro e explodiu. Sempre curti as histórias sombrias, na ficção e no mundo real.

Ademir Pascale: O gênero gótico é bem abrangente, mas o seu forte são os Vampiros. Por quê?

André Vianco: Aconteceu de serem os vampiros. Dentro da ficção, acho que os vampiros são as criaturas que mais chamavam-me a atenção. Daí, no ano 2000, lancei minha primeira história, meu primeiro romance e era justamente “Os sete”, onde narrei a aventura de sete vampiros encalacrados numa caixa de prata em Portugal descobertos no Brasil 500 anos depois. O duro é que a história continuava e, para um escritor estreante, seria difícil publicar logo de cara um livro com 800 páginas. As continuação de “Os sete” foram naturais, vindo “Sétimo” e as histórias do “O turno da noite” em 3 volumes.

Ademir Pascale: É verdade que você vai adaptar para as telonas o romance "A Casa"? Caso sim, existe a possibilidade de adaptação de outras obras de sua autoria para o cinema? Se sim, quais?

André Vianco: É verdade. “A casa” está em pré-produção, na Estação TV e deve ter as filmagens iniciadas ainda esse ano. Estou escrevendo para cinema e TV, alguns estúdios estão procurando para produzir tanto “Os sete” quanto “Bento”, grandes estúdios de fora já começaram a sondar a possibilidade. Tenho que ser criterioso nesse momento. A obra quando sai do papel para um meio audiovisual pode ser muito broxante para quem acompanhou aquilo página por página. Nesse ponto sou chato, não cedo os direitos sem que se faça um contrato muito bem elaborado. Não vou deixar ninguém destruir uma história só por vaidade, tem que esperar a hora certa para dar esse passo. No momento estou desenvolvendo um projeto de minissérie, uma idéia inédita ainda e também uma peça de teatro que me foi encomendada.

Ademir Pascale: É verdade que você passou por dificuldades para conseguir a publicação da obra "Os Sete"? Você encontrou obstáculos no início da sua carreira?

André Vianco: Claro que encontrei dificuldades. Acho que todo mundo que está começando sempre tromba com uma pedra aqui e ali. Nenhuma editora queria meus trabalhos na época. Meu livro só saiu da gaveta porque estava decidido a publicá-lo e terminei pagando uma gráfica para ter esse desejo concretizado. Daí passei um ano distribuindo por conta até que a primeira editora topou tocar o projeto adiante. O negócio é não desistir nunca. Se você acredita no seu talento, no seu projeto, siga em frente. Os dias nublados ficarão para trás.

Ademir Pascale: Como você se sente em saber que "O Sete" já vendeu mais de 50.000 exemplares?

André Vianco: Sinto-me bem. Principalmente porque trabalhar com cultura no Brasil, ser escritor no Brasil é muito complicado. É uma recompensa.

Ademir Pascale: Você sente saudades do cargo de redator do departamento de jornalismo da rádio Joven Pan 2?

André Vianco: Sinto saudades da dinâmica do lugar. Aprendi muito trabalhando na Jovem Pan 2, foi uma época muito divertida da minha vida.

Ademir Pascale: O que você acha da internet para a divulgação do seu trabalho?

André Vianco: Fundamental. Graças a internet consigo estar em contato com meus leitores. Gosto muito disso. Troco idéias sem muita frescura. Só não fico escrevendo “venu”, “legau” e “nakele”, coisinhas que infestaram a net. Sem contar que a divulgação, para qualquer escritor é a alma do negócio. Posso falar com leitores de norte a sul sem ter que investir horrores em propaganda ou me deslocar toda semana.

Ademir Pascale: Qual foi a repercussão na mídia no início da sua carreira? Em geral, a mídia abre as portas para os escritores brasileiros?

André Vianco: O problema com a mídia e os escritores nem é se esse cara é novo ou já tem um tempo na estrada. O que acontece é que literatura tem pouco espaço nos veículos, sejam jornais, revistas, TV ou o diabo. Tirando as publicações e programas especializados os escritores tem que disputar espaços ridículos onde fala-se sobre livros. Hoje divulgam mais meu trabalho, acho que é uma evolução natural quando um profissional está ai, produzindo, e coisa e tal.

Ademir Pascale: Existem novos projetos em pauta?

André Vianco: Putz. Inúmeros. O lance é que amo mesmo escrever. Então não paro de ter idéias, de criar. Dirigi dois curtas já, me preparando para o cinema. Meu maior sonho hoje em dia é rodar um longa metragem meu. Estou escrevendo para teatro também e minisséries. Queria muito emplacar essas idéias aqui no Brasil porque o que eu produzo tem tudo a ver com nossa terra, nossa gente, nossas idéias. Bem, vamos ver onde tudo isso vai parar.

Perguntas Rápidas:
Uma livro: Bando de pardais
Um autor(a): Vitor Hugo
Um ator ou atriz: Pedro Cardoso
Um filme: Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Um dia especial: hoje
Um desejo: ser campeão de truco

Ademir Pascale: Foi um imenso prazer conversar contigo. Desejo-lhe muito sucesso. Um forte abraço.

André Vianco: Eu que agradeço. Abraço a todos e leiam muito! Quer conhecer mais sobre André Vianco? Visite meu site: www.andrevianco.net

Algumas capas de A. Vianco:

  


Editor e Administrador do http://www.cranik.com : Ademir Pascale - ademir@cranik.com

Entrevistado: André Vianco.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Resenha: Sangue e Chocolate



Sinopse:
Vivian é uma jovem lobisomem descendente de uma linhagem de líderes, que se apaixona por um humano ameaçando a identidade e os segredos do seu povo para sempre. Agora, ela deverá cumprir uma profecia para proteger sua espécie ou enfrentar a ira daqueles que carregam nas veias seu próprio sangue.

Resenha:

Sangue e Chocolate é um filme feito pelo mesmo diretor de Anjos da Noite e O Chamado. É um filme muito bom, mas perto desses dois filmes que o diretor fez é mais fichinha.
            Conta a historia de Vivian, uma loup-garou. Os loup-garous existiam a séculos na cidade de Maryland, mas para ser um você tem que nascer loup-garou, tem que fazer parte da alcatéia, se ganhar uma mordida vai ficar é com um pedaço de carne a menos e nada mais. Vivian é jovem e ganha a vida trabalhando numa loja de chocolates na cidade, adora ser uma loba, mas depois da morte de seu pai o antigo líder prefere ficar um pouco longe da matilha, já que os lobos vão contra os seus princípios. Vivian quer ser livre e não gosta de matar, gosta de ler loba em si por ter mais agilidade, passa boa parte do tempo correndo na cidade e nunca deixa de entregar nenhum chocolate nas casas pedidas.

            Gabriel será o novo líder, ele ficou sete anos com sua mãe e agora é a hora de líder e escolher uma nova esposa por tradição, Vivian é a loba mais jovem e solteira do grupo, então por ser uma bela fêmea nunca que o garanhão do Gabriel iria deixar isso passar, mas a menina tenta ficar longe dele o máximo possível, pois não aceita nenhum pouco as regras da alcatéia. Vive mais entre os humanos do que entre sua verdadeira vida.
            Agora a garota conhece o romântico Aiden, uma rapaz muito pra lá de diferente da sua família, então se apaixonam e isso é claro, gera um problema.Vivian por tradição será de Gabriel e Aiden é só um humano que não devia atrapalhar em nada, Vivian tenta deixar Aiden fora disso, mas não resiste ao chame romântico dele. Gabriel ordena que seu filho o mate, um filho mimadinho que me irrita muito no filme, o legal é que Aiden pode ser um humano, mas tem lá seus truques para se defender.

            O filme é extremamente evolvente, é ótimo por quebrar a regra da garota quietinha e boba, Vivian é forte e autoritária, típico de uma verdadeira loba. É um filme muito bem dirigido, claro... Esse filme eu vi a uns dois anos, quando meu professor favorito de guitarra me emprestou e eu fiquei com vontade de ler o livro, acredita que os @#$@#*& só traduziram pra português esse ano? E com o preço lá em cima U^U’ ... Desculpem a indignação no final, haha. Obrigado por lerem, até outra resenha.

terça-feira, 3 de abril de 2012

São Brás... Lobos e outros Animais Selvagens

Sempre que pensamos em São Brás, lembramos da sua “benção as gargantas”, mas poucos realmente sabem de suas “conversas com Lobos”. Existem milhares de lendas extraordinárias ao redor deste santo homem que no auge de sua vida terrena, foi muito mais do que uma simples “lenda”, mas sim um grande herói em sua fé em Cristo.

Hoje temos São Brás como um bispo do séc III que depois de passar por terríveis tormentos, entregou sua vida à fé. Como já dito, boa parte de sua vida foi tida como uma lenda, para assim atribuir ao santo uma visão mais espiritual, no entanto, sabemos que ele sempre foi um homem milagreiro.

Há uma lenda sobre São Brás que mostra que seu carinho ia muito além dos homens cristão. Diz-se que uma mulher testemunhou o momento em que seu leitão foi levado por um lobo e foi diretamente a São Brás retratar deste triste fato. São Brás foi até o Lobo e exigiu o retorno do leitão à sua dona, alertando ao animal sobre as penalidades que um ladrão poderia sofrer. O lobo então devolveu o leitão à mulher e ao santo foi atribuído o poder de persuasão dos animais.

Posteriormente, quando São Brás foi preso, essa mesma mulher e o lobo foram prestar auxílio ao homem santo, alegando que ele fez com que o animal compreendesse o ato delituoso.

Por seus atos santos, São Brás foi incluído na lista dos Quatorze Santos Auxiliares, homens e mulheres santos que são intercessores de todos os tipos de doenças e loucuras que podem acometer aos viajantes.

Brás foi  preso por refugiar-se numa caverna, cuidando de animais selvagens e levado preso por caçadores; torturado e decapitado por não negar à Cristo. Em suas últimas palavras disse: “... embora eles queiram matar-me... Confiarei em Ti!

São Brás é Padroeiro dos animais selvagens, dos Veterinários e protetor das enfermidades de garganta. Sua festa é celebrada no dia 03 de Fevereiro.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Escuridão (Darkness)

Sonhei e não era propriamente um sonho.
O sol se apagara, as estrelas vagavam opacas no espaço eterno.
(Perdidas, não cintilavam mais)

A Terra, gélida e cega, oscilava obscura no firmamento sem luar;
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
Apavorados, seres humanos abandonavam suas paixões.

Naquela devastação e percorridos por calafrios, desunidos corações,
- em egoísta prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.

Ao redor de suas moradas em chamas, os homens se entreolhavam.
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;

Florestas abrasavam em trincados e estrondos de troncos.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.

Alguns ocultavam os olhos horrorizados, em pranto;
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão,  as asas.
(Até caírem por terra).
As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão
- desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.

A Guerra findou, saciada em melancólico banquete sangrento.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era só um pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.

Defuntos em ossos e carnes insepultos.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desamparados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com sua poderosas mandíbulas.

O cão tentou encontrar alimento.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.

Duas cidades sobreviveram.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Monte de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).
Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo -
Tão somente solidão. E a massa informe.

Primavera não, nem outono ou inverno; nem verão...
Ausência de árvores, de pessoas, de vida.
A Morte – caos da horripilante argila humana.

Restaram os oceanos, os rios, os lagos em cujas profundezas
Os navios apodreciam, os mastros despencando em pedaços.
Jaziam para sempre no abismo sem ondas.
A lua amante e amada, exalara antes.
Os ventos secaram no ar estagnado,
As nuvens pereceram.
Escuridão absoluta.
Trevas.

Adaptação do poema Darkness, de Lord Byron

Licantropia nas Religiões

PowerWolf: Blood Of The Saints
Por Licio Nepomuceno

Licantropia é a capacidade, ou poder, de um ser sair de sua forma humana e se transformar em um lobo, ou a ganhar características de um lobo. O termo vem do grego Lykànthropos (lycos, lobo + anthropos, humano). A palavra também tem sido associada a Licaon,  rei de Arcadia, que, de acordo com historiador Ovídio, foi transformado em um lobo voraz por tentar servir carne humana (do seu próprio filho) para chegar até Zeus na tentativa de negar a sua divindade.

Nos mitos e lendas originais, a licantropia não é ligada a qualquer causa específica que não esteja atribuída, geralmente, à magia, que pode ser voluntária (poder sobrenatural) ou involuntário (maldição). A noção de lobisomens e outros licantropos contaminarem seres humanos através de suas mordidas é característica da ficção moderna.

A Licantropia é frequentemente confundida com a Transmigração (da alma); mas a característica essencial do quase-animal é  a forma alternativa de um ser humano vivo, enquanto a alma é do espírito de um ser humano morto. No entanto, instâncias na lenda do homem reencarnado, os lobos são frequentemente classificados como licantropos, bem como essas instâncias os identificam como lobisomens no folclore local.

Não há nenhuma linha de demarcação, e isso torna provável que licantropia esteja conectada com o nagualismo (no floclore mesoamericano, um Nagual ou Nahual,  é um ser humano que tem o poder de magicamente transformar-se em uma forma animal: mais comumente um burro ou cão,  mas também em outros animais mais poderosos como o jaguar, ou a onça-pintada e onça-parda) e a crença no espírito familiar, em vez da metempsicose (uma característica da metempsicose é uma indefinição das fronteiras entre o intangível e o corporal, uma vez que almas são frequentemente concebidas como formas sólidas, visíveis que precisam comer e podem provocar danos físicos aos humanos), ou com totemismo, como sugerido por JF M'Lennan.

Assim, nas origens da licantropia misturam-se a crença na reencarnação, a crença no compartilhamento das almas entre seres humanos vivos e os animais e uma crença em fantasmas humanas aparecendo como animais não-humanos após a morte.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Anjos da Noite - A Rebelião


O terceiro filme da saga anjos da noite, mas mesmo sendo o terceiro, ele no caso mostrara o inicio de toda a trama. A historia dos vampiros e lycans volta no tempo para nos mostrar o começo de tudo isso, mil anos antes e duas raças deram origem a partir o primeiro imortal, Alexander Corvinus, um nasceu diferente do outro.

Os lycans vieram da linhagem bárbara de William e os vampiros vieram da linhagem de Markus, com uma aparência menos brutal e mais humana se transformaram em elegantes aristocratas.

Quando uma lobisomem fêmea da luz a um bebe com aparência humana, Viktor o líder dos vampiros tem que escolher entre matar ou não a criança, no fim ele não mata e o nomeia de Lucian, o garoto se provou mais forte, muito mais inteligente e melhor que qualquer outro lobisomem. É capaz de assumir sua forma de homem ou sua forma de animal quando pretender.

Vendo isso, Viktor criou a partir de Lucian outros lobisomens e os escravizou, Lucian então era o favorito de Viktor, mas ele não aceitava ser submisso a eles e muito menos aceitava que sua raça toda fosse escravizada sem uma chance. Foi então que Lucian começou tudo, uma rebelião, ele fazer algo para isso acabar e a guerra verdadeira entre os vampiros e os lobisomens iria começar.

Mais não é só isso, Viktor tem uma bela filha chamada Sonja, que trai o pai dela por amar Lucian, assim temos um casal no meio de toda essa brutalidade, o que da pra descontrair um pouco e ainda sim deixar a trama mais interessante. É gravado num castelo antigo de pedra, com esculturas e símbolos celtas. O diretor diz que é o primeiro filme dele a onde ele constrói um castelo de pedra e com isso se sente bem animado, no filme todo a tonalidade azul ou verde é preferível e da realmente um ar sombrio, úmido e gelado as cenas feitas.

O filme é perfeito. É muito bem feito, não tenho do que reclamar desse filme, pois tudo me agradou e é um dos meus favoritos, espero que o gostem.

Enquanto isso... A Vida do Arcanjo Lycan...


“A Leitura engrandece a Alma.”

Voltaire

Ps.: Leiam o Fúria Lupina de nosso amigo Alfer Medeiros!

Lobos, Cães e Raposas...


Por Yuri Vasconcelos

Há várias diferenças, como o porte, os hábitos alimentares, a organização social e o comportamento em relação ao homem. Mas existe também muita coisa em comum entre cão, lobo e raposa: os três fazem parte da família dos canídeos, que inclui também o chacal, o lobo-guará, o coiote e o mabeco. No total, há 34 espécies de canídeos. São animais de porte médio e onívoros - preferem comer carne de outros bichos, mas, numa situação de escassez de alimentos, até encaram uma plantinha. Ao longo dos tempos, eles deixaram de ocupar apenas a América do Norte e se especializaram em caçar em planícies abertas. Os caní-deos de grande porte costumam viver em matilhas, enquanto os menores são chegados a uma vida mais solitária. Segundo os zoólogos, existe apenas uma espécie de lobo, o cinzento, dividida em várias sub-espécies - o cachorro doméstico é uma delas. Por serem parentes próximos, ambos da tribo Canini, cães e lobos podem até cruzar e gerar filhotes híbridos.

CONSULTORIA: ERIKA HINGST-ZAHER, ZOÓLOGA ESPECIALIZADA EM MAMÍFEROS DO MUSEU DE ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)

Mundo cão
Dentro de todo cãozinho domesticado há um ancestral selvagem

Lobo

O lobo-cinzento (Canis lupus) é um canídeo selvagem, não domesticado, que vive em alcatéias, grupos liderados por um macho e uma fêmea adultos. Ele pode atingir 2 metros de comprimento e pesar mais de 60 quilos. As cerca de 15 subespécies habitam florestas ou planícies da Europa, Ásia, Estados Unidos, Canadá e Norte da África, mas, em alguns lugares, como o Japão, estão à beira da extinção por causa da perseguição do homem

Raposa

A raposa-vermelha (Vulpes vulpes) é a mais comum das 16 espécies de raposas. Depois do homem, ela é o mamífero terrestre com maior distribuição no mundo - está presente em 83 países dos cinco continentes. As raposas são animais de pequeno ou médio porte, cuja má fama (se o chamarem de "raposa", não é um elogio) vem dos ataques a animais criados em propriedades rurais. Elas vivem em todo canto, em locais tão diversos como florestas, pântanos, desertos e savanas

Cão

Dos três (cão, lobo e raposa), o cachorro (Canis lupus familiaris) é o único domesticado pelo homem, em um processo que começou há 135 mil anos. Os primeiros cães domésticos exerciam o papel de guarda e caça. As mais de 400 raças de cachorros que existem atualmente resultam da seleção feita pelo homem

Cara de um, focinho de outro
O que cães, raposas e lobos têm em comum

CÃES’ ANATOMY

As patas dianteiras dos canídeos têm quatro ou cinco dedos, e as traseiras, só quatro. A cauda comprida é usada na comunicação entre os indivíduos: os animais submissos, por exemplo, colocam o rabo entre as pernas diante do dominante. Já as pernas longas e a audição e o olfato apurados são resultado da evolução das habilidades desses caçadores

HERÓIS DA RESISTÊNCIA

Boa parte dos canídeos de médio e grande porte prefere caçar em grupo. Embora não usem o elemento surpresa nem sejam tão velozes quanto certos felinos, eles têm excelente resistência e acabam capturando suas presas pelo cansaço. Algumas caçadas podem se prolongar por dias

VELHOS CONHECIDOS

Os canídeos são dos mais antigos carnívoros do planeta. Os primeiros ancestrais viveram na América do Norte há 30 milhões ou 35 milhões de anos, quando os dinossauros já haviam sido extintos. Acredita-se que eles evoluíram dos miacídeos, uma família de mamíferos placentários e carnívoros já extinta

INVASÃO GLOBAL

Exceto na Antártida e em algumas ilhas da Oceania, os canídeos estão presentes em todo o mundo. A dispersão desses animais ocorreu cerca de 6 milhões de anos atrás. Eles atravessaram o estreito de Bering, que liga o Alasca à Rússia, e se espalharam pela Ásia, Europa e África. À Austrália, chegaram levados pelo homem

Feito cães e gatos
Da pata ao focinho, veja as diferenças entre canídeos e felídeos

• As garras dos felídeos são retráteis, e as dos canídeos não. É isso que faz com que os felídeos subam em árvores - coisa que os canídeos não fazem

• A boca dos canídeos tem de 38 a 42 dentes, enquanto a dos felídeos tem, no máximo, 30. A redução do número de dentes aumenta a potência da mordida, um traço importante nos felinos, animais que só se alimentam de carne

• Felídeos e canídeos são da ordem carnívora, mas os felinos pertencem à subordem felifórmia, enquanto os canídeos são da subordem canifórmia

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Diário de um Lobisomem Banana - Tim Collins

Divulgação
Depois de O Diário de um Vampiro Banana e O Diário de um Vampiro Banana 2 – Príncipe da Tansilvânia, Nigel está de regresso. Ou melhor, o seu amigo Luke Thorpe, que é quem escreve este diário e que tem uma particularidade: é um Lobisomem. No entanto, e ao contrário do que é habitual, não há uma guerra entre Lobisomens e Vampiros, já que ambos são amigos e acabam por viver uma aventura para contar. Editado pela Booksmile, O Diário de um Lobisomem Banana comprova o talento de Tim Collins, que, neste terceiro volume, conseguiu surpreender os seus admiradores devido ao volte face que provocou na história. Ao apresentar os dramas de um Lobisomem juvenil, o autor mostra um novo olhar sobre estes seres míticos que ainda hoje provocam pavor e temor. O humor, como nas edições anteriores, está presente em todas as páginas, algo primordial em coleções deste tipo, assim como o transporte dos dramas juvenis para o texto, fundamental para a empatia entre o leitor e a história. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Poder da "Fé"

"Humanos tem medo de lutar pelo que acreditam! São imaturos quando se trata de escolhas da alma, do coração!

Estão sempre buscando meios de repor uma perda imaterial, por algo material! E é ai que começam a se corromper, seguindo para meus braços. Quando a chama da vida apagar, eles começam a entender que o poder nunca será suficiente para suprir a essência da vida que eles trocaram para não se machucar... pela fé que acabaram de perder...

E no dia que eles perderem isso, eu darei para eles o fogo que tanto desejam possuir.

E todo o poder encarnado que eles poderem mostrar, mostrará o quanto que o ser humano é!

Eu darei o começo, e você o fim!"

(O Cavaleiro, livro 02 - Brann, Deus do fogo para Arc´Than, Deus da morte)

segunda-feira, 19 de março de 2012

Resenha: Goosebumps 12

Sinopse:

Tem alguma coisa esquisita acontecendo no Pântano da Febre. Alguma coisa realmente horrível. Tudo começou com uns uivos esquisitos à noite. Depois, aquele coelho apareceu todo despedaçado.Todos pensam que o novo cachorro de Grady é o culpado. Afinal, ele parece um lobo. Mas Grady sabe que seu cachorro não tem nada de diferente. Além disso, cachorros não somem à meia-noite nem se transformam em criaturas apavorantes em noites de Lua cheia. Ou será que eles fazem isso?...

 Resenha:

A série Goosebumps é vista como uma série de contos de terror para crianças, eu diria que não é bem assim. Pra mim é uma série muito bem vista, são excelentes contos de terror, mas não tem uma faixa etária própria, por que atinge o interesse de todas as idades.

O principal livro que me chamou atenção nessa série, não é surpresa que seja o 12, pois se chama “O lobisomem do pântano da febre”.

Nele temos a narrativa fácil e muito boa, por ser praticamente um livro pequeno e feito por um ótimo escritor, R. L. Stine. Tem 88 páginas, sim isso é um livro pequeno caso os preguiçosos venham a ficar assustados com o numero ali em cima. É que vocês não encararam ler os livros do S. King, meu rei –Q.


Enfim, Grady é um garoto novo e mudou-se com sua família para a Florida, e escolheram a casa perto do pântano da febre, parece uma boa opção para a família, seu pai estuda os veados que vivem no pântano então precisa estar ali, sua irmã não gosta nada da idéia e Grady aparenta não gostar também, mas tanta se adaptar.

Com o tempo ele conhece amigos pelas redondezas, mas não só amigos humanos. O garoto acha um cachorro grande com um aparência de lobo, demora um pouco mais ele convence sua família a ficar com ele, logo depois de Lobo -- como o cão é chamado -- entrar para a família os moradores locais dizem ouvir uivos a noite, inclusive Grady, mas não para por ai. Uma matança está acontecendo no pântano, todos suspeitam do cachorro novo do menino, seu pai acha melhor sacrifica-lo e o garoto não deixa.

Isso seria obra do seu cachorro novo? Ou de um lobisomem escondido?
        

            Eu espero que se divirtam com a série, não apenas com esse livro, que é o que mais gosto e peço desculpas por demorar a postar. Acabei postando muito tarde.

domingo, 18 de março de 2012

Metáforas com lobisomens

Assim como com os vampiros, existe um componente sexual nos lobisomens. Enquanto os vampiros são atraentes e magnéticos sexualmente, o lobisomem típico é hiper-masculino. Ele é excepcionalmente musculoso, peludo e violento.

Essas características não se originam somente da aparência do lobisomem, mas também de suas raízes folclóricas. Em muitas histórias, um homem se torna lobisomem por causa de algum tipo de excesso. Seu comportamento pode ser demasiado bruto, ou ele pode, segundo os padrões da comunidade, ser sexualmente desviante, apresentando por exemplo uma voluptuosidade exacerbada na relação com as mulheres. Essas características podem, inclusive, ter levado à aplicação do termo "lobisomem" ao comportamento humano. No século 16, em Guernsey, uma das Ilhas do Canal na costa da França, jovens que vagavam pelos arredores à noite, desrespeitando o toque de recolher e constrangendo a sociedade política, eram conhecidos como lobisomens. Em alguns casos, os jovens se disfarçavam como animais para atravessar de uma comunidade à outra. Uma crença comum na época era de que os criminosos se transformariam eventualmente em lobisomens.

Essa conexão com o comportamento bruto ou vulgar também aparece na psicologia moderna. Em termos psicológicos, você poderia pensar na luta de uma pessoa com licantropia como uma luta contra - ou para livrar-se de - sua natureza mais primitiva. Quando um homem se torna um lobisomem, seu instinto primitivo, o qual não é considerado necessariamente apropriado, assume o controle.

Existem paralelos naturais entre a licantropia e a puberdade. Durante a puberdade, o corpo humano muda radicalmente. Essas mudanças podem parecer estranhas e elas estão definitivamente fora do controle da pessoa jovem. De modo semelhante, em algumas descrições, a licantropia é uma metáfora para a menstruação. O corpo feminino muda de acordo com o ciclo mensal regular. De muitas maneiras, essas mudanças definem quem ela é - a menstruação é o carimbo oficial de ser uma mulher, e a transformação física é o carimbo oficial de ser um lobisomem. Devido à transmissão típica se dar através de uma mordida que eventualmente pode levar à morte, a licantropia pode também ser uma metáfora para qualquer doença contagiosa, particularmente aquelas que são transmitidas sexualmente.

Esta é uma das razões da identificação das pessoas com os lobisomens, apesar deles serem classificados como monstros. Os adolescentes e jovens podem se identificar por causa das repentinas mudanças em sua pele, cabelos e corpo. E praticamente todos já viveram o esforço de controlar emoções como raiva e frustração.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Resenha: Calafrio


Sinopse :

Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia. Esses mesmos olhos brilhantes ela encontraria mais tarde em Sam, um rapaz que cresceu vivendo duas vidas: uma normal, sob o sol, e outra no inverno, quando vestia a pele do animal feroz que, certa vez, encontrou aquela garota sem medo.

Tudo o que Sam deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.

Primeiro livro da série Os Lobos de Mercy Falls, Calafrio é a história de dois jovens que aceitam correr todos os riscos pelo amor, até mesmo o de deixarem de ser quem são.


Resenha:
Antes devo contar como encontrei este livro:

Resolvi atormentar meus amigos e persuadir eles a irem comigo a livraria, chato sair sozinha. Bom, fomos e lá falei com um vendedor, perguntei se tinha um livro que eu queria, ele disse não, estava esgotado, é um pouco antigo ele disse. Fazer o que, então ele pegou o livro ‘Calafrio’ e perguntou se eu me interessaria por ele.

Ai na capa eu li “Se você é fã de Crepúsculo você ira amar Calafrio”, bom como crepúsculo acabou com meu conceito sobre lobisomens dos livros de jovens agora, eu praticamente senti vontade de tacar ele no vendedor, mas acho que ele não teve culpa, li a sinopse e em seguida vi o preço tava meio caro o livro. Sei lá por que, mas eu decidi comprar mesmo não indo muito com a cara dele. Crepúsculo não é muito minha praia, mas nada contra.

Beleza, ai com aquela cara e desculpa de tédio e estou sem o que fazer, tirei Calafrio da estante e resolvi ler, legal... Quando comecei Calafrio, já estava louca pra terminar, não estava tão animada com a idéia de ler ele não, mas mal comecei ler e já estava adorando, depois dessa não julgo mais os livros por capas ou frases estranhas nela.  (Ta bom, vou parar de enrolar.)

O enredo e formado por dois personagens principais: Grace e Sam.

Grace quando criança teve um incidente com lobos, isso marcou sua vida. Grace cresceu observando os lobos, todo inverno em sua casa Grace pode sempre observar os lobos, ela acabou tendo um fascínio pelos animais, em especial, seu lobo. O lobo de olhos amarelo.

Depois de um tempo, Grace descobre Sam, um garoto simples que trabalha na biblioteca, mas para ela chamativo, principalmente por seus olhos tão amarelos. Sam um garoto cuja vida é emocionante e ao mesmo tempo misteriosa. O lobo de Grace.

Sam por acaso aparece na casa de Grace, um acidente, Grace descobre o porquê de estar tão fascinada pelo garoto.

Não demora muito até os dois se apaixonarem, como em todo livro adolescente, um casalzinho de pombinhos. E vários problemas acabam acontecendo desde então, lobos chegando aos finais de suas vidas humanas, garotas da escola que são intrometidas, os pais, como sempre, adultos um problema. E a luta a procura de uma “cura” para as transformações dos lobos é praticamente mais emocionante quanto o amor que eles têm pelos animais.

O livro é fácil de ler, a historia corre entre os protagonistas e você não se perde. Os problemas dos dois não acabam. Proteger a identidade dos lobos, guardada para que ninguém saiba que tais criaturas existam é um dos segredos a ser mantido.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Os Mistérios da Lua

Apocalipse  6:12-14

-Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a Lua toda, como sangue, 
-As estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, 
-E o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar.

Em Teosofia, ou na 'Velha Religião", os segredos da Lua pertencem ao conhecimento profundo da cosmogênese, alcançado por poucos entre os mais elevados Iniciados. Os teósofos afirmam que a Lua precede a Terra; é mais velha. Na hierarquia evolutiva do cosmo, a Lua é mãe da Terra. Os "Deuses Lunares", os Pitris (entre os indianos), são ancestrais da raça humana: "As mônadas Lunares ou Pitris, que são os antepassados do homem, assumem na realidade a própria personalidade humana." (BLAVATSKY, 2000 - p 222).

Na cadeia planetária admitida em Teosofia, um globo que morre transfere sua energia para um outro que nasce. Envelhecendo, a Lua tornou-se "virtualmente um planeta morto, no qual a rotação quase cessou, após o nascimento do nosso Globo. A Lua é, sem dúvida, o satélite da Terra; mas isso não invalida a teoria de que ela deu tudo à Terra, exceto o seu cadáver. (...) E antes que esta [a Terra] chegue à sua Sétima Ronda, sua mãe, a Lua, ter-se-á dissolvido no ar sutil... " (BLAVATSKY, 2000 - p 199-200). Nessa condição de cadáver, o simbolismo da Lua agrega numerosos atributos mórbidos. No final do século XIX, H.P. Blavatsky escreveu em A Doutrina Secreta:

"A Lua é hoje frio resíduo, a sombra arrastada pelo corpo novo para o qual se fez a transfusão de seus poderes e princípios de vida. Está agora condenada a seguir a Terra durante longos evos, atraindo-a e sendo por ela atraída. Incessantemente vampirizada por sua filha, vinga-se impregnando-a com a influência nefasta, invisível e venenosa que emana do lado oculto de sua natureza. Pois é um Corpo morto, e no entanto vive. As partículas de seu cadáver em decomposição estão cheias de vida ativa e destruidora, embora o corpo que elas anteriormente formavam esteja sem alma e sem vida. (...) Como os fantasmas e vampiros, a Lua é amiga dos feiticeiros e inimiga dos imprudentes." (BLAVATSKY, 2000 - p 200).

É na Lua que os teósofos localizam a região de Kama-Loka ou o Mundo Sublunar, para onde migram os mortos e onde permanecem para expurgar, de sua essência espiritual, as impurezas do materialismo, dos erros e crimes terrenos e onde deverão despir-se de seu Kama-rupa, o corpo-alma etérico animal. (CABUS , 2003)

A Face Oculta da Lua

A Lua é único satélite de planeta do sistema solar que tem uma órbita quase que perfeitamente circular. Ao longo das Eras, a força gravitacional da Terra tem provocado retardamento na rotação lunar (movimento da lua em torno de seu próprio eixo) de modo que o período rotacional lunar emparelha-se, praticamente coincide com o período rotacional terreno. Isso significa que existe um hemisfério da Lua que nunca é visto da Terra; esse hemisfério é a chamada "face oculta" ou "the dark side of the moon" (o lado escuro da Lua).

Em teoria, este hemisfério poderia facilmente abrigar uma base alienígena porque além de não ser visível para os terráqueos ali, os sinais de rádio são bloqueados ou não podem ser rastreados pela tecnologia dos instrumentos captadores utilizados pelos humanos. Por causa dessa órbita, tão peculiar, especula-se que todo o satélite pode ser um engenho artificial instalado por uma raça de extraterrestres que vêm monitorando a vida na Terra desde o surgimento dos primeiros organismos unicelulares.


Outro fato estranho é que a Lua parece ser oca. Como satélite natural da Terra, a Lua sempre foi considerada como uma esfera homogênea que surge nos cosmos em tempo simultâneo ao surgimento da Terra. Entretanto, há vários indícios de que a Lua é mais velha.

As suposições de que o interior da Lua é oco começaram a ser levantadas antes da primeira visita dos astronautas ao satélite. Em 1962, o cientista da NASA dr. Gordon MacDonald, revendo as informações sobre a densidade da Terra e comparando com a densidade da Lua, muito inferior, concluiu que tal diferença somente seria justificada se a Lua fosse oca. A baixa densidade não era compatível com uma esfera homogênea. Idéia semelhante foi denfendida pelo dr. Harold Urey, detentor de um prêmio Nobel; ele sugere que a Lua contém uma cavidade. A mesma opinião foi endossada pelo dr. Sean C. Salomon, do MIT que declarou: "...a Lua pode ser oca."

Carl Segan, em sua obra Inteligent Life in the Universe escreve: "Um satélite natural não pode ser um objeto oco. Se isso é verdade e a Lua for realmente oca significa que existe alguma coisa muito estranha sobre o nosso satélite". A experiência das missões espaciais da NASA também sugerem que a Lua é oca.

Quando as equipes da Apollo XII e Apollo XIII lançaram módulos na superfície lunar, descobriram que o impacto havia provocado abalos sísmicos. O pouso da Apollo XII causou uma reverberação semelhante ao barulho de um sino que durou cerca de uma hora. O fenômeno se repetiu com a Apollo XIII, que produziu uma reverberação durante três horas e vinte minutos alcançando uma profundida de 25 milhas. A análise dessas informções leva à conclusão de que a Lua não possui subtância densa em seu interior; se a Lua é realmente artificial, ela deve ter sido "colocada" naquele lugar em algum momento da história da Terra.

A Era Pré-Lunar

Textos antigos, encontrados na Europa e na América do Sul, falam de povos que viveram na Terra em um tempo em a Lua não existia. Na Grécia, esse tempo é denominado "Procelene" ou seja, "Antes da Lua". Na América do Sul, símbolos descobertos na parede do Pátio de Kalasasaya, próximo à cidade de Tiahuanaco (Bolívia), registram a primeira aparição da Lua há 12 mil anos atrás. O surgimento do "novo" astro teria causado um grande desequilíbrio geológico provocando terremotos, inundações e mudanças climáticas. da legendária Atlântida e os cataclismos teriam causado a destruíção da mítica civilização. A idéia de um mundo sem Lua sobrevive na tradição oral dos nativos de Bogotá e a leste das cordilheiras da Colômbia porém as contradições tornam confusa essa história: em época mais recuada, há 23 mil anos, no Paleolítico, o conhecimento das fases da Lua já existia.

Lambido de Sobrenatural

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Lua e o Titanic

A tragédia envolvendo o navio inglês Titanic pode não ter acontecido por acaso. De acordo com astrônomos, uma grande aproximação da Lua à Terra pode ter causado o deslocamento incomum de icebergs, entre eles o que foi atingido pelo navio. 

Cientistas descobriram que, em 12 de janeiro de 1912, a Lua chegou a maior aproximação da Terra em 1400 anos. Esse movimento lunar provocou uma forte e alta maré no Atlântico Norte, que fez com que icebergs aterrados se desprendessem e se deslocassem até as rotas de navegação. Três meses depois, em 14 de abril, o navio Titanic encontrou um desses icebergs em sua rota e não conseguiu evitar a colisão, deixando mais de 1.500 mortos. 

O ‘puxão’gravitacional provocado pela da Lua maximizou a força dos oceanos da Terra, provocando deslocamentos não convencionais de icebergs em 1912 e uma certa abundância”, disse um dos pesquisadores do Instituto de Física do Texas, Donald Olson. “Nós não conseguimos saber exatamente onde estava o iceberg antes de se mover e ser atingido pelo Titanic, mas essa movimentação é plausível”, acredita. 

Normalmente icebergs permanecem em locais próximos de onde foram originados e não conseguem migrar pelo oceano até que o gelo tenha se derretido consideravelmente para desencalha-lo ou, como foi o caso de 1912, até que uma maré suficientemente forte e alta consiga desprende-los. Um único iceberg, formado no norte, pode ficar preso várias vezes em sua jornada em direção ao sul, um processo que pode demorar vários anos. 

Lambido de Galileu