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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Resenha: Sangue e Chocolate



Sinopse:
Vivian é uma jovem lobisomem descendente de uma linhagem de líderes, que se apaixona por um humano ameaçando a identidade e os segredos do seu povo para sempre. Agora, ela deverá cumprir uma profecia para proteger sua espécie ou enfrentar a ira daqueles que carregam nas veias seu próprio sangue.

Resenha:

Sangue e Chocolate é um filme feito pelo mesmo diretor de Anjos da Noite e O Chamado. É um filme muito bom, mas perto desses dois filmes que o diretor fez é mais fichinha.
            Conta a historia de Vivian, uma loup-garou. Os loup-garous existiam a séculos na cidade de Maryland, mas para ser um você tem que nascer loup-garou, tem que fazer parte da alcatéia, se ganhar uma mordida vai ficar é com um pedaço de carne a menos e nada mais. Vivian é jovem e ganha a vida trabalhando numa loja de chocolates na cidade, adora ser uma loba, mas depois da morte de seu pai o antigo líder prefere ficar um pouco longe da matilha, já que os lobos vão contra os seus princípios. Vivian quer ser livre e não gosta de matar, gosta de ler loba em si por ter mais agilidade, passa boa parte do tempo correndo na cidade e nunca deixa de entregar nenhum chocolate nas casas pedidas.

            Gabriel será o novo líder, ele ficou sete anos com sua mãe e agora é a hora de líder e escolher uma nova esposa por tradição, Vivian é a loba mais jovem e solteira do grupo, então por ser uma bela fêmea nunca que o garanhão do Gabriel iria deixar isso passar, mas a menina tenta ficar longe dele o máximo possível, pois não aceita nenhum pouco as regras da alcatéia. Vive mais entre os humanos do que entre sua verdadeira vida.
            Agora a garota conhece o romântico Aiden, uma rapaz muito pra lá de diferente da sua família, então se apaixonam e isso é claro, gera um problema.Vivian por tradição será de Gabriel e Aiden é só um humano que não devia atrapalhar em nada, Vivian tenta deixar Aiden fora disso, mas não resiste ao chame romântico dele. Gabriel ordena que seu filho o mate, um filho mimadinho que me irrita muito no filme, o legal é que Aiden pode ser um humano, mas tem lá seus truques para se defender.

            O filme é extremamente evolvente, é ótimo por quebrar a regra da garota quietinha e boba, Vivian é forte e autoritária, típico de uma verdadeira loba. É um filme muito bem dirigido, claro... Esse filme eu vi a uns dois anos, quando meu professor favorito de guitarra me emprestou e eu fiquei com vontade de ler o livro, acredita que os @#$@#*& só traduziram pra português esse ano? E com o preço lá em cima U^U’ ... Desculpem a indignação no final, haha. Obrigado por lerem, até outra resenha.

terça-feira, 3 de abril de 2012

São Brás... Lobos e outros Animais Selvagens

Sempre que pensamos em São Brás, lembramos da sua “benção as gargantas”, mas poucos realmente sabem de suas “conversas com Lobos”. Existem milhares de lendas extraordinárias ao redor deste santo homem que no auge de sua vida terrena, foi muito mais do que uma simples “lenda”, mas sim um grande herói em sua fé em Cristo.

Hoje temos São Brás como um bispo do séc III que depois de passar por terríveis tormentos, entregou sua vida à fé. Como já dito, boa parte de sua vida foi tida como uma lenda, para assim atribuir ao santo uma visão mais espiritual, no entanto, sabemos que ele sempre foi um homem milagreiro.

Há uma lenda sobre São Brás que mostra que seu carinho ia muito além dos homens cristão. Diz-se que uma mulher testemunhou o momento em que seu leitão foi levado por um lobo e foi diretamente a São Brás retratar deste triste fato. São Brás foi até o Lobo e exigiu o retorno do leitão à sua dona, alertando ao animal sobre as penalidades que um ladrão poderia sofrer. O lobo então devolveu o leitão à mulher e ao santo foi atribuído o poder de persuasão dos animais.

Posteriormente, quando São Brás foi preso, essa mesma mulher e o lobo foram prestar auxílio ao homem santo, alegando que ele fez com que o animal compreendesse o ato delituoso.

Por seus atos santos, São Brás foi incluído na lista dos Quatorze Santos Auxiliares, homens e mulheres santos que são intercessores de todos os tipos de doenças e loucuras que podem acometer aos viajantes.

Brás foi  preso por refugiar-se numa caverna, cuidando de animais selvagens e levado preso por caçadores; torturado e decapitado por não negar à Cristo. Em suas últimas palavras disse: “... embora eles queiram matar-me... Confiarei em Ti!

São Brás é Padroeiro dos animais selvagens, dos Veterinários e protetor das enfermidades de garganta. Sua festa é celebrada no dia 03 de Fevereiro.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Escuridão (Darkness)

Sonhei e não era propriamente um sonho.
O sol se apagara, as estrelas vagavam opacas no espaço eterno.
(Perdidas, não cintilavam mais)

A Terra, gélida e cega, oscilava obscura no firmamento sem luar;
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
Apavorados, seres humanos abandonavam suas paixões.

Naquela devastação e percorridos por calafrios, desunidos corações,
- em egoísta prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.

Ao redor de suas moradas em chamas, os homens se entreolhavam.
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;

Florestas abrasavam em trincados e estrondos de troncos.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.

Alguns ocultavam os olhos horrorizados, em pranto;
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão,  as asas.
(Até caírem por terra).
As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão
- desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.

A Guerra findou, saciada em melancólico banquete sangrento.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era só um pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.

Defuntos em ossos e carnes insepultos.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desamparados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com sua poderosas mandíbulas.

O cão tentou encontrar alimento.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.

Duas cidades sobreviveram.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Monte de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).
Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo -
Tão somente solidão. E a massa informe.

Primavera não, nem outono ou inverno; nem verão...
Ausência de árvores, de pessoas, de vida.
A Morte – caos da horripilante argila humana.

Restaram os oceanos, os rios, os lagos em cujas profundezas
Os navios apodreciam, os mastros despencando em pedaços.
Jaziam para sempre no abismo sem ondas.
A lua amante e amada, exalara antes.
Os ventos secaram no ar estagnado,
As nuvens pereceram.
Escuridão absoluta.
Trevas.

Adaptação do poema Darkness, de Lord Byron

Licantropia nas Religiões

PowerWolf: Blood Of The Saints
Por Licio Nepomuceno

Licantropia é a capacidade, ou poder, de um ser sair de sua forma humana e se transformar em um lobo, ou a ganhar características de um lobo. O termo vem do grego Lykànthropos (lycos, lobo + anthropos, humano). A palavra também tem sido associada a Licaon,  rei de Arcadia, que, de acordo com historiador Ovídio, foi transformado em um lobo voraz por tentar servir carne humana (do seu próprio filho) para chegar até Zeus na tentativa de negar a sua divindade.

Nos mitos e lendas originais, a licantropia não é ligada a qualquer causa específica que não esteja atribuída, geralmente, à magia, que pode ser voluntária (poder sobrenatural) ou involuntário (maldição). A noção de lobisomens e outros licantropos contaminarem seres humanos através de suas mordidas é característica da ficção moderna.

A Licantropia é frequentemente confundida com a Transmigração (da alma); mas a característica essencial do quase-animal é  a forma alternativa de um ser humano vivo, enquanto a alma é do espírito de um ser humano morto. No entanto, instâncias na lenda do homem reencarnado, os lobos são frequentemente classificados como licantropos, bem como essas instâncias os identificam como lobisomens no folclore local.

Não há nenhuma linha de demarcação, e isso torna provável que licantropia esteja conectada com o nagualismo (no floclore mesoamericano, um Nagual ou Nahual,  é um ser humano que tem o poder de magicamente transformar-se em uma forma animal: mais comumente um burro ou cão,  mas também em outros animais mais poderosos como o jaguar, ou a onça-pintada e onça-parda) e a crença no espírito familiar, em vez da metempsicose (uma característica da metempsicose é uma indefinição das fronteiras entre o intangível e o corporal, uma vez que almas são frequentemente concebidas como formas sólidas, visíveis que precisam comer e podem provocar danos físicos aos humanos), ou com totemismo, como sugerido por JF M'Lennan.

Assim, nas origens da licantropia misturam-se a crença na reencarnação, a crença no compartilhamento das almas entre seres humanos vivos e os animais e uma crença em fantasmas humanas aparecendo como animais não-humanos após a morte.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Anjos da Noite - A Rebelião


O terceiro filme da saga anjos da noite, mas mesmo sendo o terceiro, ele no caso mostrara o inicio de toda a trama. A historia dos vampiros e lycans volta no tempo para nos mostrar o começo de tudo isso, mil anos antes e duas raças deram origem a partir o primeiro imortal, Alexander Corvinus, um nasceu diferente do outro.

Os lycans vieram da linhagem bárbara de William e os vampiros vieram da linhagem de Markus, com uma aparência menos brutal e mais humana se transformaram em elegantes aristocratas.

Quando uma lobisomem fêmea da luz a um bebe com aparência humana, Viktor o líder dos vampiros tem que escolher entre matar ou não a criança, no fim ele não mata e o nomeia de Lucian, o garoto se provou mais forte, muito mais inteligente e melhor que qualquer outro lobisomem. É capaz de assumir sua forma de homem ou sua forma de animal quando pretender.

Vendo isso, Viktor criou a partir de Lucian outros lobisomens e os escravizou, Lucian então era o favorito de Viktor, mas ele não aceitava ser submisso a eles e muito menos aceitava que sua raça toda fosse escravizada sem uma chance. Foi então que Lucian começou tudo, uma rebelião, ele fazer algo para isso acabar e a guerra verdadeira entre os vampiros e os lobisomens iria começar.

Mais não é só isso, Viktor tem uma bela filha chamada Sonja, que trai o pai dela por amar Lucian, assim temos um casal no meio de toda essa brutalidade, o que da pra descontrair um pouco e ainda sim deixar a trama mais interessante. É gravado num castelo antigo de pedra, com esculturas e símbolos celtas. O diretor diz que é o primeiro filme dele a onde ele constrói um castelo de pedra e com isso se sente bem animado, no filme todo a tonalidade azul ou verde é preferível e da realmente um ar sombrio, úmido e gelado as cenas feitas.

O filme é perfeito. É muito bem feito, não tenho do que reclamar desse filme, pois tudo me agradou e é um dos meus favoritos, espero que o gostem.

Enquanto isso... A Vida do Arcanjo Lycan...


“A Leitura engrandece a Alma.”

Voltaire

Ps.: Leiam o Fúria Lupina de nosso amigo Alfer Medeiros!

Lobos, Cães e Raposas...


Por Yuri Vasconcelos

Há várias diferenças, como o porte, os hábitos alimentares, a organização social e o comportamento em relação ao homem. Mas existe também muita coisa em comum entre cão, lobo e raposa: os três fazem parte da família dos canídeos, que inclui também o chacal, o lobo-guará, o coiote e o mabeco. No total, há 34 espécies de canídeos. São animais de porte médio e onívoros - preferem comer carne de outros bichos, mas, numa situação de escassez de alimentos, até encaram uma plantinha. Ao longo dos tempos, eles deixaram de ocupar apenas a América do Norte e se especializaram em caçar em planícies abertas. Os caní-deos de grande porte costumam viver em matilhas, enquanto os menores são chegados a uma vida mais solitária. Segundo os zoólogos, existe apenas uma espécie de lobo, o cinzento, dividida em várias sub-espécies - o cachorro doméstico é uma delas. Por serem parentes próximos, ambos da tribo Canini, cães e lobos podem até cruzar e gerar filhotes híbridos.

CONSULTORIA: ERIKA HINGST-ZAHER, ZOÓLOGA ESPECIALIZADA EM MAMÍFEROS DO MUSEU DE ZOOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)

Mundo cão
Dentro de todo cãozinho domesticado há um ancestral selvagem

Lobo

O lobo-cinzento (Canis lupus) é um canídeo selvagem, não domesticado, que vive em alcatéias, grupos liderados por um macho e uma fêmea adultos. Ele pode atingir 2 metros de comprimento e pesar mais de 60 quilos. As cerca de 15 subespécies habitam florestas ou planícies da Europa, Ásia, Estados Unidos, Canadá e Norte da África, mas, em alguns lugares, como o Japão, estão à beira da extinção por causa da perseguição do homem

Raposa

A raposa-vermelha (Vulpes vulpes) é a mais comum das 16 espécies de raposas. Depois do homem, ela é o mamífero terrestre com maior distribuição no mundo - está presente em 83 países dos cinco continentes. As raposas são animais de pequeno ou médio porte, cuja má fama (se o chamarem de "raposa", não é um elogio) vem dos ataques a animais criados em propriedades rurais. Elas vivem em todo canto, em locais tão diversos como florestas, pântanos, desertos e savanas

Cão

Dos três (cão, lobo e raposa), o cachorro (Canis lupus familiaris) é o único domesticado pelo homem, em um processo que começou há 135 mil anos. Os primeiros cães domésticos exerciam o papel de guarda e caça. As mais de 400 raças de cachorros que existem atualmente resultam da seleção feita pelo homem

Cara de um, focinho de outro
O que cães, raposas e lobos têm em comum

CÃES’ ANATOMY

As patas dianteiras dos canídeos têm quatro ou cinco dedos, e as traseiras, só quatro. A cauda comprida é usada na comunicação entre os indivíduos: os animais submissos, por exemplo, colocam o rabo entre as pernas diante do dominante. Já as pernas longas e a audição e o olfato apurados são resultado da evolução das habilidades desses caçadores

HERÓIS DA RESISTÊNCIA

Boa parte dos canídeos de médio e grande porte prefere caçar em grupo. Embora não usem o elemento surpresa nem sejam tão velozes quanto certos felinos, eles têm excelente resistência e acabam capturando suas presas pelo cansaço. Algumas caçadas podem se prolongar por dias

VELHOS CONHECIDOS

Os canídeos são dos mais antigos carnívoros do planeta. Os primeiros ancestrais viveram na América do Norte há 30 milhões ou 35 milhões de anos, quando os dinossauros já haviam sido extintos. Acredita-se que eles evoluíram dos miacídeos, uma família de mamíferos placentários e carnívoros já extinta

INVASÃO GLOBAL

Exceto na Antártida e em algumas ilhas da Oceania, os canídeos estão presentes em todo o mundo. A dispersão desses animais ocorreu cerca de 6 milhões de anos atrás. Eles atravessaram o estreito de Bering, que liga o Alasca à Rússia, e se espalharam pela Ásia, Europa e África. À Austrália, chegaram levados pelo homem

Feito cães e gatos
Da pata ao focinho, veja as diferenças entre canídeos e felídeos

• As garras dos felídeos são retráteis, e as dos canídeos não. É isso que faz com que os felídeos subam em árvores - coisa que os canídeos não fazem

• A boca dos canídeos tem de 38 a 42 dentes, enquanto a dos felídeos tem, no máximo, 30. A redução do número de dentes aumenta a potência da mordida, um traço importante nos felinos, animais que só se alimentam de carne

• Felídeos e canídeos são da ordem carnívora, mas os felinos pertencem à subordem felifórmia, enquanto os canídeos são da subordem canifórmia

sexta-feira, 23 de março de 2012

O Diário de um Lobisomem Banana - Tim Collins

Divulgação
Depois de O Diário de um Vampiro Banana e O Diário de um Vampiro Banana 2 – Príncipe da Tansilvânia, Nigel está de regresso. Ou melhor, o seu amigo Luke Thorpe, que é quem escreve este diário e que tem uma particularidade: é um Lobisomem. No entanto, e ao contrário do que é habitual, não há uma guerra entre Lobisomens e Vampiros, já que ambos são amigos e acabam por viver uma aventura para contar. Editado pela Booksmile, O Diário de um Lobisomem Banana comprova o talento de Tim Collins, que, neste terceiro volume, conseguiu surpreender os seus admiradores devido ao volte face que provocou na história. Ao apresentar os dramas de um Lobisomem juvenil, o autor mostra um novo olhar sobre estes seres míticos que ainda hoje provocam pavor e temor. O humor, como nas edições anteriores, está presente em todas as páginas, algo primordial em coleções deste tipo, assim como o transporte dos dramas juvenis para o texto, fundamental para a empatia entre o leitor e a história. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

O Poder da "Fé"

"Humanos tem medo de lutar pelo que acreditam! São imaturos quando se trata de escolhas da alma, do coração!

Estão sempre buscando meios de repor uma perda imaterial, por algo material! E é ai que começam a se corromper, seguindo para meus braços. Quando a chama da vida apagar, eles começam a entender que o poder nunca será suficiente para suprir a essência da vida que eles trocaram para não se machucar... pela fé que acabaram de perder...

E no dia que eles perderem isso, eu darei para eles o fogo que tanto desejam possuir.

E todo o poder encarnado que eles poderem mostrar, mostrará o quanto que o ser humano é!

Eu darei o começo, e você o fim!"

(O Cavaleiro, livro 02 - Brann, Deus do fogo para Arc´Than, Deus da morte)

terça-feira, 20 de março de 2012

Lubrax - Caminhão Licantropo


Essa propaganda aqui da Lubrax é bem mais antiga do que a da Tigre que mostramos no post anterior, de 2010 se não me engano, mas com certeza ela merece espaço no Arc'... Tá mais pra um Transformer do que pra um "Caminhozomem" hein?




O Lobisomem Vendedor da Tigre


É claro que não podia faltar essa aqui no Blog! A Tigre tá de parabéns!

"Oh Invejaaaaa! O Cara é um craque..."


Poesia Lupina

De doze, nove
De nove, seis
De seis, três 
De três, apenas um.

A Lua vem com a noite
Um a um, os vejo sumir
São monstros, são homens
Eles esperam o grande dia.

Julho chega depressa, 
O lobo despertará.
Ele virá sob poder
E sua fome saciará.

Filhos da noite aguardem
A vingança o Lobo trará.
A profetisa anuncia
Não cessem de lutar.

Artêmis

Nota do Arcanjo Lycan:
Recebi esse texto em um dos comentários do blog, achei-o altamente fascinante... Então, sob a guarda de Artêmis eu o trouxe aos leitores do Arc’... Espero que apreciem o mistério em torno da leitura!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Resenha: Goosebumps 12

Sinopse:

Tem alguma coisa esquisita acontecendo no Pântano da Febre. Alguma coisa realmente horrível. Tudo começou com uns uivos esquisitos à noite. Depois, aquele coelho apareceu todo despedaçado.Todos pensam que o novo cachorro de Grady é o culpado. Afinal, ele parece um lobo. Mas Grady sabe que seu cachorro não tem nada de diferente. Além disso, cachorros não somem à meia-noite nem se transformam em criaturas apavorantes em noites de Lua cheia. Ou será que eles fazem isso?...

 Resenha:

A série Goosebumps é vista como uma série de contos de terror para crianças, eu diria que não é bem assim. Pra mim é uma série muito bem vista, são excelentes contos de terror, mas não tem uma faixa etária própria, por que atinge o interesse de todas as idades.

O principal livro que me chamou atenção nessa série, não é surpresa que seja o 12, pois se chama “O lobisomem do pântano da febre”.

Nele temos a narrativa fácil e muito boa, por ser praticamente um livro pequeno e feito por um ótimo escritor, R. L. Stine. Tem 88 páginas, sim isso é um livro pequeno caso os preguiçosos venham a ficar assustados com o numero ali em cima. É que vocês não encararam ler os livros do S. King, meu rei –Q.


Enfim, Grady é um garoto novo e mudou-se com sua família para a Florida, e escolheram a casa perto do pântano da febre, parece uma boa opção para a família, seu pai estuda os veados que vivem no pântano então precisa estar ali, sua irmã não gosta nada da idéia e Grady aparenta não gostar também, mas tanta se adaptar.

Com o tempo ele conhece amigos pelas redondezas, mas não só amigos humanos. O garoto acha um cachorro grande com um aparência de lobo, demora um pouco mais ele convence sua família a ficar com ele, logo depois de Lobo -- como o cão é chamado -- entrar para a família os moradores locais dizem ouvir uivos a noite, inclusive Grady, mas não para por ai. Uma matança está acontecendo no pântano, todos suspeitam do cachorro novo do menino, seu pai acha melhor sacrifica-lo e o garoto não deixa.

Isso seria obra do seu cachorro novo? Ou de um lobisomem escondido?
        

            Eu espero que se divirtam com a série, não apenas com esse livro, que é o que mais gosto e peço desculpas por demorar a postar. Acabei postando muito tarde.

domingo, 18 de março de 2012

Metáforas com lobisomens

Assim como com os vampiros, existe um componente sexual nos lobisomens. Enquanto os vampiros são atraentes e magnéticos sexualmente, o lobisomem típico é hiper-masculino. Ele é excepcionalmente musculoso, peludo e violento.

Essas características não se originam somente da aparência do lobisomem, mas também de suas raízes folclóricas. Em muitas histórias, um homem se torna lobisomem por causa de algum tipo de excesso. Seu comportamento pode ser demasiado bruto, ou ele pode, segundo os padrões da comunidade, ser sexualmente desviante, apresentando por exemplo uma voluptuosidade exacerbada na relação com as mulheres. Essas características podem, inclusive, ter levado à aplicação do termo "lobisomem" ao comportamento humano. No século 16, em Guernsey, uma das Ilhas do Canal na costa da França, jovens que vagavam pelos arredores à noite, desrespeitando o toque de recolher e constrangendo a sociedade política, eram conhecidos como lobisomens. Em alguns casos, os jovens se disfarçavam como animais para atravessar de uma comunidade à outra. Uma crença comum na época era de que os criminosos se transformariam eventualmente em lobisomens.

Essa conexão com o comportamento bruto ou vulgar também aparece na psicologia moderna. Em termos psicológicos, você poderia pensar na luta de uma pessoa com licantropia como uma luta contra - ou para livrar-se de - sua natureza mais primitiva. Quando um homem se torna um lobisomem, seu instinto primitivo, o qual não é considerado necessariamente apropriado, assume o controle.

Existem paralelos naturais entre a licantropia e a puberdade. Durante a puberdade, o corpo humano muda radicalmente. Essas mudanças podem parecer estranhas e elas estão definitivamente fora do controle da pessoa jovem. De modo semelhante, em algumas descrições, a licantropia é uma metáfora para a menstruação. O corpo feminino muda de acordo com o ciclo mensal regular. De muitas maneiras, essas mudanças definem quem ela é - a menstruação é o carimbo oficial de ser uma mulher, e a transformação física é o carimbo oficial de ser um lobisomem. Devido à transmissão típica se dar através de uma mordida que eventualmente pode levar à morte, a licantropia pode também ser uma metáfora para qualquer doença contagiosa, particularmente aquelas que são transmitidas sexualmente.

Esta é uma das razões da identificação das pessoas com os lobisomens, apesar deles serem classificados como monstros. Os adolescentes e jovens podem se identificar por causa das repentinas mudanças em sua pele, cabelos e corpo. E praticamente todos já viveram o esforço de controlar emoções como raiva e frustração.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Sua Carne, Minha Carne

Domine!

Me possua com seu jeito único que me encanta!
Sinta! Me morda com força! Arranhe e deixe meu sangue escorrer em suas mãos.
Sinta minha carne! Prove! Deguste disso tudo que é apenas seu!
Não sinta pena! Faça forte! Com gosto! É tudo seu, só seu!

Fique em cima! Mostre quem manda! Apenas faça por querer fazer!
Ame! Sinta tesão! Tenha apenas vontade! Fique! Pegue!
Nada sairá dessas quatro paredes sem você mandar!

Pegue fogo! Me queime! Deixa meu corpo queimar você!
Me beije! Percorra meu corpo com suas mãos! Sinta!
Sinta forte esse amor! Agarre e não solte! Beije! Morda!
Abrace meu corpo com o seu sem desejar outro na outra manhã!

Me olhe nos olhos! Me diga que ainda me ama! Me deixe fazer você feliz!
Queira uma! Queira duas! Queira quantas vezes tiver vontade.
Me jogue na parede, rasgue minha roupa! Cheire meu desejo por você!
Comece beijando minha boca e percorra meu corpo depois!

Não vá embora! Fique ao meu lado! Eu sou todo seu!
Brinque comigo! Me use! Abuse! Sacie todas suas vontades comigo!
Deixe minhas mãos percorrerem seu corpo! Sentir cada parte sua com gosto!
Grite! Peça mais! Me torne submisso aos seus caprichos!
Faça nossos corpos serem um só!

Me ame como amo você!

Devore!


De meu Grande amigo, quase irmão, Cassius “O Cavaleiro” Faysano

segunda-feira, 12 de março de 2012

Resenha: Calafrio


Sinopse :

Quando chega o inverno, Grace é atraída pela presença familiar dos lobos que vivem no bosque atrás de sua casa. Ela espera ansiosamente pelo frio desde que fitou pela primeira vez os profundos olhos amarelos de um dos lobos e sobreviveu ao ataque de uma alcatéia. Esses mesmos olhos brilhantes ela encontraria mais tarde em Sam, um rapaz que cresceu vivendo duas vidas: uma normal, sob o sol, e outra no inverno, quando vestia a pele do animal feroz que, certa vez, encontrou aquela garota sem medo.

Tudo o que Sam deseja é que Grace o reconheça em sua forma humana, e para isso bastaria que trocassem um único olhar. Mas o tempo de Sam está acabando. Ele não sabe até quando manterá a dupla aparência e quando se tornará um lobo para sempre. Enquanto buscam uma maneira para torná-lo humano para sempre, têm de enfrentar a incompreensão da cidade, que vê nos lobos um perigo a ser combatido.

Primeiro livro da série Os Lobos de Mercy Falls, Calafrio é a história de dois jovens que aceitam correr todos os riscos pelo amor, até mesmo o de deixarem de ser quem são.


Resenha:
Antes devo contar como encontrei este livro:

Resolvi atormentar meus amigos e persuadir eles a irem comigo a livraria, chato sair sozinha. Bom, fomos e lá falei com um vendedor, perguntei se tinha um livro que eu queria, ele disse não, estava esgotado, é um pouco antigo ele disse. Fazer o que, então ele pegou o livro ‘Calafrio’ e perguntou se eu me interessaria por ele.

Ai na capa eu li “Se você é fã de Crepúsculo você ira amar Calafrio”, bom como crepúsculo acabou com meu conceito sobre lobisomens dos livros de jovens agora, eu praticamente senti vontade de tacar ele no vendedor, mas acho que ele não teve culpa, li a sinopse e em seguida vi o preço tava meio caro o livro. Sei lá por que, mas eu decidi comprar mesmo não indo muito com a cara dele. Crepúsculo não é muito minha praia, mas nada contra.

Beleza, ai com aquela cara e desculpa de tédio e estou sem o que fazer, tirei Calafrio da estante e resolvi ler, legal... Quando comecei Calafrio, já estava louca pra terminar, não estava tão animada com a idéia de ler ele não, mas mal comecei ler e já estava adorando, depois dessa não julgo mais os livros por capas ou frases estranhas nela.  (Ta bom, vou parar de enrolar.)

O enredo e formado por dois personagens principais: Grace e Sam.

Grace quando criança teve um incidente com lobos, isso marcou sua vida. Grace cresceu observando os lobos, todo inverno em sua casa Grace pode sempre observar os lobos, ela acabou tendo um fascínio pelos animais, em especial, seu lobo. O lobo de olhos amarelo.

Depois de um tempo, Grace descobre Sam, um garoto simples que trabalha na biblioteca, mas para ela chamativo, principalmente por seus olhos tão amarelos. Sam um garoto cuja vida é emocionante e ao mesmo tempo misteriosa. O lobo de Grace.

Sam por acaso aparece na casa de Grace, um acidente, Grace descobre o porquê de estar tão fascinada pelo garoto.

Não demora muito até os dois se apaixonarem, como em todo livro adolescente, um casalzinho de pombinhos. E vários problemas acabam acontecendo desde então, lobos chegando aos finais de suas vidas humanas, garotas da escola que são intrometidas, os pais, como sempre, adultos um problema. E a luta a procura de uma “cura” para as transformações dos lobos é praticamente mais emocionante quanto o amor que eles têm pelos animais.

O livro é fácil de ler, a historia corre entre os protagonistas e você não se perde. Os problemas dos dois não acabam. Proteger a identidade dos lobos, guardada para que ninguém saiba que tais criaturas existam é um dos segredos a ser mantido.

Estrada

Eu, carregada de agonia
Nesse caminho do mundo
Por vezes, caio. Levanto!
Esse é o destino, a história
Do ser habitante profundo

Homem lobo que não sabe
Se é homem ou se fera é
Só sabe que caminha só
Sem a discreta companhia
De tímida alma sequer
Esfola os joelhos no pó

Mas, se na estrada houver
Algum atalho mais regular
(Caminho de pedras faz dano
Mas não é possível escapar
)
Melhor é, nem pestanejar
E logo fugir do vil engano

A terra é mesmo acidentada
O solo traz seculares marcas
Só não lhe conhece os grãos
Mãos que lhe recusam toque
Pés que lhe recusam pisadas

Sônia Arruda

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gifs - Arcanjo Lycan

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O Lobo e a Flor

Havia um Lobo solitário que viajava pelo mundo. Percorria desertos, cidades, campos e mares. Procurava um motivo para a sua existência, algo que justificasse a sua rudeza de lobo. Numa noite, ao pernoitar em um descampado, acordou com uma imensa luz que brilhava na colina. Correu até lá e deparou-se com a mais bela Flor que jamais vira. Ela irradiava luz por todos os lados e podia ser vista de muito longe. O Lobo soube naquele instante que estava apaixonado pela Flor e que ela, a partir de então, seria a razão de sua existência. Passou a dormir todas as noites ao seu lado, admirando aquela beleza divinal. Vieram tempestades e ele a protegeu com o seu corpo. Vieram pássaros e insetos e ele os espantou. Considerava-a uma preciosidade única e seria o seu eterno guardião. Até o dia em que a encontrou chorando.

O que a afliges, ó minha linda Flor? Farei qualquer coisa ao meu alcance para alegrar aquela que, com a sua infinita beleza, tocou o coração deste Lobo.

Você, Lobo, é a razão da minha aflição. Com todos os seus cuidados excessivos, sufoca o meu crescimento. Como poderei evoluir sem em momento algum enfrentar as adversidades da vida? Se realmente gostares de mim, por favor, me abandones antes que me mates.

O Lobo olhou-a consternado. Depois sorriu.

Farei como dizes, minha bela. Eu pensava somente em meu prazer ao teu lado e não percebi que lhe causava sofrimento. Mas para que tu e todos se lembrem do tamanho do meu amor por ti, lhe darei um último presente. Irei engrandecer-te eternamente.

Então o Lobo arrancou a Flor luminosa do chão e com o seu potente fôlego a soprou para bem alto no céu. Lá ela ficou, plantada em um canteiro de estrelas, iluminando a todos os que a olhavam. Vez por outra, ainda escutamos o Lobo uivando para a sua amada, lembrando que sempre protegerá e adorará a sua musa.

Moral da história:
“Todo humano um dia será Lobo.
Todo humano um dia será Flor.”


Escrito por Jefferson Luiz Maleski,

no outono de 2012,
para uma flor.