O que é uma Matilha?!
Um pequeno grupo de Lupinos de espécies diferentes,
vinculados uns aos outros por laços de amizade e por uma missão comum. A Matilha é
tudo que há de mais importante no mundo para os Lupinos, podemos observar isso
conforme o glifo abaixo:
”E, eu, Brancas-Patas-Reluzentes,
caí por terra, chorando,
pois minha matilha estava morta,
e sem ela não sou nada.
Nada faço com minhas patas,
ou olhos, ou braços, ou pernas,
ou pêlo, ou pele.
Sou incompleto, sou nada.
Minha matilha morreu.
Tudo que desejo é juntar-me a ela.”
Para aqueles que são órfãos, a Matilha é a família que nunca
pensaram em ter, ela evita que eles se percam no ódio, na raiva, na
desconfiança e desarmonia que o mundo pode vir a causar na mente de um jovem
Lupino.
Toda Matilha tem um Protetorado, ou seja, um território
requerido e patrulhado pela Matilha. Quando um lupino abandona a sociedade a
qual pertence, seja de forma voluntária ou forçada, ele torna-se um Ronin, o Lobo Solitário.
Conflitos Dentro e Fora de uma Matilha
Lupinos
contra Humanos:
Até hoje alguns lupinos consideram a si mesmos os
mestres por direito da raça humana, mas deviam se cuidar, os humanos
representam a maior de todas as ameaças (ao menos no sentido físico) que se
colocam contra nós, lupinos. A onda inexorável de civilização é o maior inimigo
a medida que a praga da urbanização devora as terras e os lupinos, tal lobos
famintos no inverno são forçados a lutar entre si pelos minguantes recursos de
Gaia (Planeta Terra). Muitos Lupinos defendem uma postura genocida contra os
humanos, e decerto todos concordam que alguma coisa precisa ser feita para
abrandar a explosão demográfica e a poluição antes que seja tarde demais.
Lupinos
contra Vampiros:
Sob muitos aspectos, os lobisomens e os vampiros
tornaram-se inimigos. Para aumentar seus rebanhos de humanos, os vampiros
promovem ativamente aquilo que os lupinos mais temem: a expansão urbana. Embora
a guerra entre lobisomens e vampiros não seja tão aberta quanto alguns acreditam,
ainda é um evento comum. As guerras políticas dos vampiros podem envolver os
lobisomens de diversas formas.
Lupino
contra Lupino:
Embora os lobisomens supostamente compartilhem os
mesmos objetivos, isto não os têm impedido de travar batalhas entre si. As
tribos de índios americanos odeiam os invasores, mesmo que sejam lupinos. Essas
batalhas costumam assumir o aspecto de desafios formais ou semi-formais, mas
podem se tornar extremamente violentas no espaço de um segundo.
Membro de
Matilha contra Membro de Matilha:
O ambiente de uma matilha é muito volátil,
considerando que é formado por estranhos que descobriram que não são o que
pensavam que fossem. Normalmente uma matilha é uma verdadeira panela de
pressão, e os conflitos que surgem dentro dela podem ser tão brutais quanto
qualquer guerra Mundial.
Matilha
contra Matilha:
A competitividade instintiva entre lupinos
concentra-se fora da matilha depois que seus membros tenham estabelecido a
ordem interna. Cada matilha quer os deveres e as cruzadas que ofereçam maior
Renome. Além disso, a maioria das matilhas possui territórios que consideram
seus, e eles não gostam de invasores de nenhum tipo.
Costumes
contra Mudança:
A sociedade lupina baseia-se em seguir e perpetuar os
costumes do passado. Porém, alguns lupinos exigem que este aspecto de si mesmos
seja descartado, porque consideram que esse conservadorismo tenha sido o motivo
do fracasso da espécie. Os novos tempos criaram costumes novos e forçaram a
revogação de costumes antigos, mas o ritmo das mudanças é sempre calorosamente
debatido entre eles.
Diversidade Lupina
Amor: Os Lupinos são seres emotivos e as paixões evocadas
pelo amor podem ser sentidas entre eles com a mesma força que é sentida entre
os humanos. Como Lupinos estão decaindo em número, alguns lobisomens consideram
seu dever encontrar um parceiro e gerar uma prole. Outros não conseguem evitar
essas emoções.
Vidas
Passadas: Assim como a História, as
tradições e os rituais dos Lupinos afetam a sociedade moderna dos lobisomens,
também o indivíduo Lupino pode estar intimamente ligado ao passado. Os Lupinos
têm uma tendência a recordar suas encarnações anteriores. A descoberta do
sucesso ou do fracasso de um ancestral pode gerar um flashback tão real que o
lobisomem pode chegar ter uma transformação indesejada.
Renúncia: De acordo com os dogmas de sua cultura, os Lupinos
podem se aliviar da responsabilidade pelo que são ou foram no passado. Este
processo é chamado renúncia; um lobisomem que torna-se uma nova pessoa. Todas
as honras e postos mantidos em sua ”vida” anterior são perdidos. Ele tem então
a oportunidade de recomeçar do zero.
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