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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O Lobo e o Vampiro

Autoria Desconhecida

Meu velho amigo, meu lobo bom ...
Nós iluminar o século amizade
Caminhamos através da verdade, e vice-versa
Entre as inúmeras estradas
Procurando a verdade da existência.

Você se lembra do que de repente se tornou
A chave para a nossa amizade eterna?
Como brilhou ao redor
Com o fogo do círculo de vida de comprimido
E o riso despreocupado dos Cavaleiros Templários?

Como os dois nós de lado a lado
Jogou rasgar e destruir?
Não perdemos em combate
Nem os Templários, nem o fogo
E nós fomos ... e sobreviveu ...

Lembram-se do tribunal na torre Norte
Como vingança sendo realizado sob o sol?
Você se lembra de Jacques de Molay
Viver queimar na fogueira?
Ele encontrou os olhos de mim ...

Por muito tempo eu não conseguia entender
Com esta visão e era a resposta!
Aqui ... a gente se separou ...
Sinto muito meu amigo, é hora de ir
O que seria breve encontro com o amanhecer.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Bram Stoker - 165 Anos


Bram Stoker, o Criador de Drácula, é o homenageado desta quinta-feira pelo Google, cujo logo relembra os 165 anos do nascimento do escritor irlandês. Ele nasceu em 8 de novembro de 1847, em Dublin.

O livro Drácula, narra a história de um conde da Transilvânia com poderes sobrenaturais, foi publicado em maio de 1897. O Blog Arcanjo Lycan já prestou homenagem à Obra do grandioso Stoker, no post sobre o filme Dracula, de Bram Stoker. 


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Drácula de Bram Stoker



No século XV, um líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar um advogado, descobre que a noiva deste a reencarnação da sua amada. Deste modo, o deixa preso com suas "noivas" e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos.

Nota do Arcanjo:

Calma, o Arcanjo Lycan não está caducando (não ainda), com tantas informações sobre o filme Crepúsculo circulando por aí, achei válido citar o clássico do maior vampiro de toda a literatura e cinema (Blade que me perdoe). Neste filme temos um vampiro de verdade, o Príncipe Vlad (Gary Oldman), outrora Conde Drácula, volta a Inglaterra para reencontrar seu amor perdido, Elisabeta, que agora está na forma de Mina Murray, esposa de Jonathan Harker, interpretado por Keanu Reeves, aconselho de verdade que leiam o livro, é fantástico, principalmente as jovens que curtem o universo de Crepúsculo. O filme mostra a origem do Rei dos Vampiros, como começou toda sua revolta, sua ira, como ele tornou-se um monstro.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Livros - Série Instrumentos Mortais

All Right! Instrumentos Mortais é uma série de livros que contém diversas aventuras fantásticas, feitas pela escritora Norte-Americana Cassandra Clare, a qual inclui os livros, Cidade dos Ossos,  Cidade das Cinzas, Cidade de Vidro, Cidade dos Anjos Caídos e Cidade das Almas Perdidas. São Livros Emocionantes que contam a saga de Clary, uma jovem que do nada, se vê em meio a uma batalha Paranormal é algo realmente impressionante!


Cidade dos Ossos 

Um mundo Oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary, decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é dificil explicar um assassinato quando o corpo desapararece e os assassinos sao invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada,Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e ela poderia já estar mais envolvidad na história do que gostaria.

Cidade das Cinzas

Clary Sobrevive aos eventos de a Cidade dos Ossos, e tenta levar uma vida normal, agora sendo uma Caçadora das Sobras, ela descobre que sua mãe esta em um coma induzido, agora sabendo que vampiros, lobisomens e fadas realmente existem? Se Clary deixasse tudo pra trás estaria perdendo tempo precioso com o seu amigo Simon. E dessa vez ter de ir atrás de um ex-Caçador para salvar sua mãe, mal sabe ela que Valentim (Ex-Caçador) é seu pai e  que agora na cidade existe uma nova criatura matando os jovens do submundo.

Cidade de Vidro
Ainda em busca de uma poção para salvar sua mãe, Clary viaja até a cidade de vidro, no local onde no passado havia sido lar dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estavam evoluindo cada dia mais. O fato do caçador Jace não a querer por perto, nem mesmo o fato de quebrar as regras, poderam afastar de seu objetivo encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode curar sua mãe.

Cidade de Anjos Caídos

Com o fim da guerra, Caçadores do Submundo e Integrantes do Submundo pareceme estar em paz. Clary retorna a Nova York, e treina para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém começar a assassinar Caçadores e isso reacende a tensão entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace (Caçador) começa a se afastar, ela acaba entrando em um grande mistério que pode se tornar o seu melhor, ops, maior pesadelo.

Cidade das Almas Perdidas
O demônio Lilith foi destruído e Jace se livrou de seu cativeiro. Mas quando o resgate chega só encontram cenas de uma morte, não só quem ela amava havia desaparecido, mas como o filho de Valentim, Sebastian havia falhado. Ao Reencontrar Jace, ela percebe que a destruição de Lilith, fez ele se tornar um servo do mal à serviço de  Valentim, sendo uma única maneira de salvar à todos, é ele desafiar o Inferno e o Paraíso, um grande risco. Clary nesta aventura, embarca naas profundezas das Trevas para jogar este perigoso jogo completamente saozinha. O preço de perder o jogo não custará apenas sua vida, mas também a alma de Jace.  Ela estárá disposta a fazer qualquer coisa por ele? Poderia ainda confiar em Jace? Ou ele está perdido de verdade? O preço ser grande demais até mesmo para o amor?

Os livros são emocionantes como vocês já devem ter percebido e a história foi tão bem planejada que conquistou até mesmo a autora de Crepúsculo, recomendo para todos aqueles que gostam de boas histórias, repleta de emoções e que também  sejam totalmente bem trabalhadas, a forma com que Cassandra tornou a história chegou num limite infinito, repleto de surpresas, um capítulo que gostaria de recomendar no Livro Cidade dos Ossos, é o 21 "O conto do Lobisomem", novamente tenham uma ótima leitura, pois vale mesmo a pena ler esta Super Série de Livros, se fosse por nota ela receberia um 10.
Está prevista para  Setembro de 2013, o lançamento de " A Cidade do Fogo Celeste" Sendo o Sexto Volume desta série!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Darwinismo Oculto - Leitor no Blog



No final do mês de Agosto tive o prazer de receber um e-mail de um leitor que pediu para ser denominado de Ryan Solis. A princípio fiquei com “a pata atrás”, tenho um grande histórico de conversas com leitores que terminaram mal sucedidas, mas Ryan em especial não me procurou com intenções tolas de como tornar-se um lobisomem, a propósito, este nunca foi o objetivo do Arc.

Após alguns e-mails trocados, chegamos a vários pontos em comum, um deles, talvez o que eu julgue o mais interessante é o de desmitificar as lendas, ou melhor, tirar toda a coberta imposta por períodos de domínio da Igreja sobre o homem, deturpando verdades, tornando seres reais como lendas, manipulando a espécie humana, formando crenças com uso de falsas palavras.

Bem, aqueles que nos lêem freqüentemente, sabem que o Arcanjo Lycan sempre procurou um pouco de imparcialidade nos assuntos, sempre deixo ao leitor a idéia de certo ou errado, verdadeiro ou falso, procurando abordar todos os pontos possíveis, mas este leitor abriu-me os olhos de uma forma muito interessante, apresentou um breve estudo o qual será resumido abaixo, abordando a temática principal do Blog Arcanjo Lycan: Os Lobisomens.

O Darwinismo Oculto de Ryan Solis

“A verdade pela qual não conseguimos compreender mais o que era revelado anos atrás são influências que vem das mídias, culturas, pessoas, jornais, comerciais, etc. Tudo que é criado pelo homem para limpar sua mente e usar como parasita, teorias para explicar o inexplicável (...).” O homem, ou melhor, dizendo, os fragmentos de Deus dentro de alguns homens, tentam sobressair-se e calar a verdade, construindo muralhas de mentiras que confundem inclusive a mente das “lendas” envolvidas.

No estudo apresentado por Ryan, a crença em seres como Lobisomens, Vampiros, Bruxos, a magia em si, está diretamente ligada à crença em um ser superior, criador das coisas. Porém, o meio de propagação da “Idéia Divina” por várias vezes se vê repleto de ruídos e contradições internas.

“A própria Igreja desacredita de anjos, serafins, querubins e arcanjos. Onde está o sentido daquela que profana a fé a todos, desacreditando destes seres, então por que acreditar em um Deus?”

As idéias de como os lobisomens passaram a existir foi bem imposta no texto abaixo:

Algumas mulheres da época que não podiam dar a luz e criar uma família, por causa disso resolveram aprender os princípios básicos da medicina para tornarem-se parteiras de suas determinadas aldeias.
 
Essa atitude era feita para justificar suas carências, por isso era tudo tão prazeroso. Mas nem tudo é perfeito, após muito tempo sendo encarregadas por essa função, não suprimiam a vontade de gerarem filhos. Isso fez a alma dessas mulheres enfraquecerem, fazendo a fé ser apenas uma palavra.
 
Num determinado momento, quando suas almas estavam extremamente enfraquecidas, um dos sete pecados capitais pôde dominá-las, este se chama Inveja e o demônio responsável por este pecado é o Leviathan. Suas mentes foram dominadas e a mesma frase martelava em suas cabeças desprovidas de fé: 
 
- Eu não posso dar a luz, então ninguém mais poderá!
 
A Inveja sucumbiu todos os outros sentimentos e desejos de algumas parteiras, que trabalhavam empunhando um comprido e fino pedaço de aço de aproximadamente quinze centímetros, o qual na ponta havia gancho na forma de um anzol e o escondiam no braço, cobertos por suas vestes, e no momento do parto, elas enfiavam na região da vagina, assim matando a criança antes de dar a luz.
 
Um plano infalível na época parecera que a criança teve complicações naturais, levando a morte. Continuando insatisfeitas foram procurar por algo pior e que não necessitaria da ferramenta pontiaguda.
 
Um ser aproveitou-se disso e procurou por essas mulheres para fazer um pacto, elas poderiam gerar filhos e as outras mulheres saudáveis teriam menos chance de dar a luz. A troca seria a seguinte, essas “assassinas” gerariam filhos de Lúcifer, mas o objetivo verdadeiro da Estrela da Manhã era criar uma criatura perfeita que vagasse na terra e não precisasse da possessão para promover sua palavra, a futura criança é o Anticristo. Algumas dessas mulheres geravam crianças que nasciam deformadas. Muitos fetos eram jogados em lagos, florestas, abismos, etc., o que acabou gerando muitas das lendas que conhecemos atualmente.
 
Outras mulheres ficavam encantadas quando davam a luz, mesmo sendo diferentes das demais crianças, e cuidavam de suas crias. Outras vezes as trevas vinham para matar tanto a criança como a mãe, por quebrar o contrato, algumas mulheres conseguiam deixar as crianças com outras famílias ou em porta de Igrejas, assim elas poderiam ter uma vida normal até descobrir o que realmente eram.
 
As mulheres que participavam desse pacto macabro eram chamadas de Bruxas e as crianças deformadas que sobrevieram eram demônios, vampiros, lobisomens, ghouls e muitas outras denominações.



Vejamos o caso do lobisomem: São encontradas grandes pistas em locais frios, com pouca alimentação e grande população. Seu pelo grosso parecido com o de urso o protege das noites geladas, a falta de alimentação natural faz da população seu alimento, baseando na teoria do predador e da presa, a lei básica da natureza.

Texto de Ryan Solis
Comentado por Arcanjo Lycan

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A Crônica dos Segredos - Gehenna



E o mundo ficará gelado,
e coisas impuras borbulharão da terra.
E grandes tempestades virão, o relâmpago a iluminar,
fogos, bestas apodrecerão e seus corpos,
retorcidos, tombarão.
Então, nossos Grandes Mestres se erguerão
da terra.
Eles quebrarão seu jejum
na primeira parte de nós
eles nos consumirão inteiramente...
E vocês reconhecerão esses últimos tempos pela
Era do Sangue Fraco,
que marcará os vampiros que não podem Procriar,
vocês os reconhecerão pelos Sem clã,
que virão para mandar
vocês os reconhecerão pelos Selvagens,
que nos caçarão até mesmo nas mais fortes cidades
vocês os reconhecerão pelo despertar
de alguns dos mais antigos...
e aqueles que comem o sangue do coração, florescerão
e os Membros se aglomerarão,
e a vitae será tão rara quanto os diamantes...
Brilhe de negro o Sol!
Brilhe de sangue a Lua!
A Gehenna está próxima.

O Livro de Nod

Vampiro: A Máscara — O Que Eles Pensam Sobre Nós?


O texto abaixo é composto por trechos do Livro de RPG Vampiro: A Máscara, o qual eu li atentamente, por sinal gostei bastante, a série de RPG retrata bem o universo vampiresco e obviamente que cita bastante coisa sobre os licantropos. Espero que apreciem a leitura, da mesma forma que eu curti. E acima de tudo não esqueçam que mesmo que pareça real, o jogo de RPG é apenas uma fonte de entretenimento, então não saiam por aí fazendo besteiras.

Embora existam exceções, os vampiros tendem a permanecer nas proximidades das cidades que, por sua vez, oferecem inúmeras oportunidades para a caça, acordos e politicagem — além do mais, o campo costuma oferecer perigo. As regiões selvagens são o lar dos Lupinos, os lobisomens, que são os eternos inimigos dos vampiros e que não desejam nada além de acabar com eles.
Lupinos

Fora das ruas seguras da cidade, a terra pertence aos Lupinos, os eternos inimigos dos vampiros. Também conhecidos como lobisomens, os Lupinos parecem viajar em bandos, como muitos lobos o fazem. Os lobisomens são universalmente temidos pelos vampiros como matadores cruéis e eficientes, e vários Membros alegam já ter presenciado um único lobisomem acabar com um grupo de vampiros. Exclusivistas e xenófobos, os Lupinos desprezam os Membros; o motivo preciso por trás dessa aversão é desconhecido, mas um vampiro apanhado por um lobisomem está com certeza em terrível perigo. Membros mais sábios sabem que devem permanecer nas cidades, e que deixá-las é procurar encrenca. Nas noites de lua cheia, os Membros podem ouvir seus uivos e sentir sua ferocidade na brisa noturna.

Os últimos anos são testemunhas da crescente agressividade por parte dos Lupinos. Outrora relutantes em deixar seus domínios, grupos de lobisomens têm invadido as cidades nos últimos tempos, para perseguir Membros, ou até mesmo para atacar os domínios dos vampiros. Os vampiros do clã Gangrel, que conhecem os costumes dos Lupinos melhor do que qualquer outro Membro, temem que uma grande guerra esteja para acontecer, e que o primeiro golpe da última batalha da Jyhad venha de um lobisomem, e não de um vampiro. (Nota do Arcanjo: E que o último golpe também seja nosso)

Lobisomens

Os vampiros são criaturas urbanas e sempre foram. Contudo, além da facilidade de acesso às suas presas há mais motivos que os mantêm presos aos seus domínios urbanos. Muitos vampiros que tentam cruzar os terrenos abertos morrem antes de chegar a seus destinos. Eles caem nas garras dos inimigos ancestrais dos Cainitas: os Lupinos — os lobisomens.

Nem mesmo os historiadores mais antigos entre os Cainitas sabem dizer quando a guerra entre os vampiros e os Lupinos começou. Tanto quanto se sabe, o ódio entre as duas espécies existe desde o aparecimento delas. E, como acontece em qualquer rixa, cada morte alimenta ainda mais a fogueira da hostilidade.

Nenhum vampiro é capaz de sair ileso de um combate contra uma matilha de lobisomens; a lenda conta que até mesmo Matusaléns já caíram sob as garras dos Lupinos (ou as presas de seus próprios semelhantes logo em seguida a um confronto do qual tenham saído vitoriosos, porém enfraquecidos).

Até hoje, essa guerra entre os Lupinos e os Cainitas continua. Os vampiros odeiam, ressentem-se e até temem os lobisomens e seus ataques de fúria. Quanto à perspectiva dos lobisomens sobre a guerra, pouco se sabe. Alguns estudiosos do ocultismo postulam que os lobisomens empenham-se em arrasar a civilização moderna, reduzindo a humanidade ao primitivismo tribal para que eles possam governar o mundo incivilizado novamente. Se isso for verdade, os vampiros, como senhores dos territórios urbanos, pareceriam estar "atrapalhando a passagem". Outros estudiosos rebatem, dizendo que os Lupinos são capazes de "farejar" vampiros e que eles perseguem os Membros como parte de alguma Jyhad religiosa deles. Os Lupinos, por sua parte, recusaram-se a explicar suas ações — e os Membros preferem vê-los extintos a alcançar alguma paz tardia, por isso à carnificina continua.

Em alguns lugares do mundo, existem rumores sobre outros tipos de licantropos — os homens-jaguares na Bacia Amazônica, os espíritos-raposa no Oriente, e até mesmo uma agremiação urbana de licantropos que fervilham sob os túneis dos Nosferatu. Contudo, se tais criaturas existem, elas são ainda mais esquivas do que os Lupinos e ainda não se mostraram. Considerando a quantidade de problemas que os Cainitas têm com os lobos às suas portas, os Membros não têm nenhuma pressa em enfrentar metamorfos de outras espécies.

Poderes e Fraquezas

• Os Lupinos podem assumir a forma de lobos e de humanos, assim como formas intermediárias que associam características de ambas. A mais aterradora de todas é sua forma de combate de "homem-lobo", uma máquina de matar de 3 metros de altura, com cabeça de lobo, que inspira um terror sobrenatural nos humanos. Quando nesta forma, seus Atributos Físicos são duplicados, mas eles não podem usar os Atributos Sociais em relação a outras criaturas que não os próprios lobisomens e as feras selvagens (exceto para intimidar ou aterrorizar, evidentemente).

• Os Lupinos curam-se com incrível rapidez, regenerando um nível de vitalidade a cada turno. Somente o fogo, a prata, ou as garras e dentes de outras criaturas sobrenaturais (como as presas de um vampiro) são capazes de provocar ferimentos duradouros num. lobisomem, sendo que eles são capazes de curar mesmo esses ferimentos da mesma maneira que os humanos. Mas, o pior é que os lobisomens conseguem absorver esse dano com facilidade. Considere que todos os tipos de dano — contundente, letal e agravado — podem ser absorvidos com o Vigor normal do lobisomem. Entretanto, como eles são seres vivos, o dano por contusão aplicado a eles não é dividido ao meio como no caso dos mortos-vivos.

• Os lobisomens alimentam seus poderes naturais com a Gnose, uma medida da sua energia espiritual inata. Esta Gnose é uma "bateria" de várias qualidades, como os pontos de sangue. Os lobisomens readquirem Gnose por meio de profunda meditação, ou barganhando com os espíritos.

• Aparentemente, os Lupinos são capazes de cruzar invisivelmente o "mundo dos espíritos", e às vezes surgem do nada, para atacar seus adversários.

• O acônito não é de nenhuma valia contra os Lupinos, porém a prata é, realmente, o seu calcanhar de Aquiles. Os lobisomens não são capazes de absorver o dano causado por armas de prata e não conseguem regenerar tais ferimentos com a rapidez habitual.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A Transformação em Lobo no Vampirismo



 Nas crenças e lendas do vampirismo, o infectado não tem apenas o poder de se transformar em morcego. À noite, quando ele sai do túmulo, torna-se lobo... como se à floresta, às montanhas, aos ermos que rodeiam o seu domínio apenas fosse adequada essa forma flexível, também ela feita para a astúcia, essa forma que mata.

Mas o uivo de lobo (que sendo dado pelos cães chamamos vulgarmente o uivo da morte) não é somente um uivar animal. E o instinto, a resposta, assim que o lobo se apercebe do poder oculto e magnético da Lua.

O vampiro-lobo – dizem as lendas – uiva à Lua.

Ele cumpre um tipo de cerimonial gelado. O vampiro que tem o poder de ficar com o aspecto de lobo não é somente um amante da licantropia. Não é um monstro isolado, perdido na noite e entregue à sua forma animal. Ele contém todos os instintos secretos do animal, todos as suas forças... e mesmo para além disso (padres ortodoxos houve que lhe deram certo crédito). Uma vez que ele tem a faculdade de liderar entre os lobos e os morcegos, o reino animal reconhece nele, por instinto, a energia oculta que lhe vem de antes da morte.

A lenda não esqueceu o peculiar poder do vampiro quando fala nos cães uivando à volta de sepulcros e de animais meios enlouquecidos pela presença do doente. O animal reage primeiro que o homem, porque compreende antes deste o que representa um vampiro. «Quando ele apareceu de repente ao pé de mim», escreve Stoker no Drácula, «eu direi ter ouvido apenas a sua voz elevar-se e tomar um tom de profunda autoridade. Vi-o então a meio da rua. Estendia os longos braços como que para empurrar um muro invisível. Os lobos deixaram de uivar e recuaram lentamente. Nesse momento a Lua foi coberta por uma nuvem e de novo ficamos envoltos em profunda escuridão.» E acrescenta mais à frente: «E contudo, pondo-me à escuta, ouvi lá muito longe, no vale, mais lobos uivar. Os olhos do conde brilhavam e exclamou: ‘Escutai-os, são as criaturinhas da noite, e que música eles fazem!...’»

Homem-morcego, homem-lobo, o Vampiro tem imensos poderes para se transformar; mas o mais estranho é aquele que lhe permite desmaterializar-se quase totalmente, tomando a forma etérea de um raio de lua ou de um simples pirilampo.

Este fenômeno é dos mais complexos. Trata-se de um ponto de energia minúsculo, de uma intensidade incrível. Um pouco como certos pontos negros do tamanho de uma cabeça de alfinete e que aspiram tudo o que os rodeia nos espaços intersiderais.

E o poder final do vampiro. Assim, o vampiro não possui apenas um corpo mas vários. É pois impossível dar-lhe um único nome, ou atribuir-lhe um só aspecto.

Quem é o príncipe Drácula? Um fantasma de forma imprecisa, toda feita dessa «coisa» a que se chama vampiro, à falta de outros nomes que se lhe dêem. Mais que um corpo ou uma forma, ele é um conjunto de energias vivas, larvar, que uma vontade forte prolonga além morte.

Hoje em dia, dificilmente se aceita que um ser possa existir para além do túmulo, possuindo o poder de se transformar em lobo, em morcego ou em pirilampo. A superstição tomou conta desta terrífica criatura. Um Barba-Azul da noite, um monstro bebedor de sangue. Seja onde for, ele encarna para nós o medo... o medo da morte.

Nas tradições do mundo da magia, afirma-se que o poder do vampiro depende unicamente da sua vontade. Mas essa vontade nada tem a ver com as vontades humanas, pois ela não habita um corpo vivo. A superstição diz que os vampiros apenas saem em noites de Lua cheia, como se a sua atividade noturna dependesse essencialmente daquele astro.

Tratamos de voltar atrás, às antigas civilizações, para compreender bem a importância do seu culto dedicado à deusa Istar que, como Hécate, representa o aspecto mágico da Lua.

Sobre uma tábua da Caldeia, conservada no Museu Britânico, pode ver-se o traçado da epopéia mitológica. Relata-se aí a descida de Istar ao país dos mortos.

Chegada às portas da morada infernal, chama e pede sob ameaça: «Abre a tua porta senão saltarei a vedação, galgarei os montantes e farei que os mortos se ergam para devorar os vivos, e que venham a exercer sobre estes o seu poder.»

Para os mágicos de Nivive, Istar reina entre os morto-vivos, isto é, sobre os que venceram a morte. Tal como a todos os que a veneravam como toda poderosa, assegurava viverem sempre na morte.

Depressa as crenças populares afirmaram que os defuntos podiam vencer o túmulo se tivessem desejo de sangue de um vivo. Do mesmo modo que, na mitologia grega, Eurípides representa Aquiles numa armadura dourada, em pé sobre o túmulo, bebendo sangue de uma virgem sacrificada em sua glória.

Mais lamentáveis parecem ser esse tipo de vampiros, mulheres feiticeiras da Roma antiga que tinham a faculdade de se transformar em aves de rapina para vir saborear sangue humano. «Vistas durante a noite atravessando os céus, e sem que nem as portas ou fechaduras as detivessem, iam estrangular as crianças e devorar-lhes o fígado.»

Os partidários do culto da magia mergulham no fascínio do sangue porque se sentem vulneráveis, ameaçados como todas as formas de vida terrestre. O batismo do sangue para o vampiro é ao mesmo tempo blasfêmia e perversão. Deve agir como armadura e protegê-lo contra a morte.

E como uma imitação do batismo de luz, do sacramento do Espírito Santo, ligação indissolúvel entre Deus e o homem.

«Revesti-vos de Cristo», clama S. Paulo aos Romanos.

A imagem do túmulo ilumina-se de outra forma. A luz é vertical, cai como um projetor potente e elimina todas as obscuridades.

Segundo os evangelistas, Cristo visitou os mortos: «Também aos mortos foi anunciada a Boa Nova, a fim de que, julgados segundo os homens na carne, eles vivam segundo Deus no espírito.»

O vampiro nega a ressurreição. Ela pretende pegar a morte com o seu próprio punho, com a ajuda do seu querer pretende escavar a sua cova no inferno e aí fazer a sua morada, sem o auxilio de Deus.


Os Vampiros (1986) – Jean-Paul Bourre – página 13-15