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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Eu Sou um Lobo

Criado por Sloane J. em 2006
Silver Lunar - Blog Arcanjo Lycan - Im Not Sad When Rain Faill - By eHunden -Eu Sou um Lobo -Lobo - Lobisomem - Poesia - Texto -
Eu sou um lobo,
correndo por entre as árvores.
Seguindo os aromas
na brisa da meia-noite.

Eu sou um lobo,
uivando sob uma lua de prata.
Esperando que minha matilha leal
responderá em breve.

Eu sou um lobo,
de pé com os meus companheiros bonitos.
Nós devemos ficar forte e valente
e enfrentar os desafios enviados pelo destino
Eu sou um lobo,
Caçando com minha Matilha.
Com os lobos jovens e velhos à espera
para a carne a ser trazida de volta.
Eu sou um lobo,
e eu tenho que matar para sobreviver.
Mas isso não é algo que todos nós devemos fazer
a fim de permanecer vivo?

Eu sou um lobo,
suportar o medo do homem e o ódio.
Mas muitos têm vindo a amar lobos,
e para nós isso é um prazer.
Eu sou um lobo,
selvagem, feroz e livre.
Vivendo em florestas e montanhas
estendendo-se até onde os olhos podem ver.

Eu sou um lobo,
eu nunca quero ser mais nada.
E eu espero que mesmo depois que eu me for,
haverá lobos para sempre.

Comentário
Sem Palavras, acho que isso esclarece todas as dúvidas que muitos leitores devem ter, e digo, isso com toda certeza, então não desistam de seus objetivos e de continuarem a boas pessoas. Ah é não esqueçam de curtir a Fan Page do Blog no Facebook… E siga o Arcanjo no Twitter.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Canção da Meia-Noite

Escrito por Jacob Mussell

Tarde da Noite, quando a lua está alta
O lobo vai fazer seu grito assustador
Ecos nos vales profundos
E as montanhas são íngrimes

Em seguida, eles viajam muito longe
Para encontrar aquela canção de ninar calmante
Eles não param nem uma vez 
Até encontrar aquela música linda

Seus filhos ouvem com admiração e medo
A forma como os pais cantam  à noite
Em seguida, eles correm com seu bloco
Não virando uma vez, sem olhar para trás

Correndo na noite de neve
Cobrindo seus casacos em deleite gelado
Para a encontrar a fonte da música
Sentar-se e uivar com ele

Chorando em grupo, o encontraram
Vibrando a terra com o seu som
Eles cantam a noite toda, não em dia
Em seguida, saem... para obter a sua presa. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

É Verdade que os Lobos Uivam para a Lua?


Não! Eles fazem isso principalmente para chamar seu grupo para a caça. Acontece de uivarem com muito mais freqüência em noites de Lua cheia porque o clarão do luar é uma condição altamente propícia para localizarem suas presas. Depois da caçada, o som serve também para reunir novamente o bando: os lobos são capazes de reconhecer uns aos outros apenas pelo uivo de cada um. "Mas eles também podem uivar quando não há Lua. Afinal, caçam todos os dias", diz a bióloga Ana Maria Beresca, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. A outra função do uivo, idêntica ao latido dos cachorros, é marcar seu território. Dois grupos que pretendem ocupar a mesma região podem deduzir o tamanho do bando rival: a diversidade dos uivos revela o número de animais.

Os lobos vivem na América do Norte, Groenlândia, Europa e na Ásia. Antigamente, seus uivos podiam ser escutados em todos os Estados Unidos, mas hoje em dia os lobos estão entre os animais em risco de extinção. O problema é que eles atacam o gado e outros animais domésticos e, por isso, fazendeiros costumam oferecer recompensas por suas peles, tornando-os bastante caçados. Embora sejam temidos, raramente atacam o homem, preferindo, em geral, evitá-lo.


Lambido de Mundo Estranho

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Convocação Lupina



O Arcanjo Lycan informa que está necessitando de mais um Lobo na matilha, se por acaso você, leitor lupino, tem algum interesse em participar do Blog Arcanjo Lycan, nos mande seus textos, suas idéias, seus desenhos e até o final de Outubro estaremos com mais um lobo na equipe! Ajude-nos, o Blog Arcanjo Lycan também é parte de você!

Grandes Lobos que passaram pelo Arcanjo:

Deluah / Débora Ceccacci
Lobístico Alpha / Eduardo Rodrigues

Entre em contato pelo nosso e-mail:
arcanjolycan@gmail.com.br 



Venha Fazer Parte da Matilha! Atenda ao nosso uivo!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

A Transformação em Lobo no Vampirismo



 Nas crenças e lendas do vampirismo, o infectado não tem apenas o poder de se transformar em morcego. À noite, quando ele sai do túmulo, torna-se lobo... como se à floresta, às montanhas, aos ermos que rodeiam o seu domínio apenas fosse adequada essa forma flexível, também ela feita para a astúcia, essa forma que mata.

Mas o uivo de lobo (que sendo dado pelos cães chamamos vulgarmente o uivo da morte) não é somente um uivar animal. E o instinto, a resposta, assim que o lobo se apercebe do poder oculto e magnético da Lua.

O vampiro-lobo – dizem as lendas – uiva à Lua.

Ele cumpre um tipo de cerimonial gelado. O vampiro que tem o poder de ficar com o aspecto de lobo não é somente um amante da licantropia. Não é um monstro isolado, perdido na noite e entregue à sua forma animal. Ele contém todos os instintos secretos do animal, todos as suas forças... e mesmo para além disso (padres ortodoxos houve que lhe deram certo crédito). Uma vez que ele tem a faculdade de liderar entre os lobos e os morcegos, o reino animal reconhece nele, por instinto, a energia oculta que lhe vem de antes da morte.

A lenda não esqueceu o peculiar poder do vampiro quando fala nos cães uivando à volta de sepulcros e de animais meios enlouquecidos pela presença do doente. O animal reage primeiro que o homem, porque compreende antes deste o que representa um vampiro. «Quando ele apareceu de repente ao pé de mim», escreve Stoker no Drácula, «eu direi ter ouvido apenas a sua voz elevar-se e tomar um tom de profunda autoridade. Vi-o então a meio da rua. Estendia os longos braços como que para empurrar um muro invisível. Os lobos deixaram de uivar e recuaram lentamente. Nesse momento a Lua foi coberta por uma nuvem e de novo ficamos envoltos em profunda escuridão.» E acrescenta mais à frente: «E contudo, pondo-me à escuta, ouvi lá muito longe, no vale, mais lobos uivar. Os olhos do conde brilhavam e exclamou: ‘Escutai-os, são as criaturinhas da noite, e que música eles fazem!...’»

Homem-morcego, homem-lobo, o Vampiro tem imensos poderes para se transformar; mas o mais estranho é aquele que lhe permite desmaterializar-se quase totalmente, tomando a forma etérea de um raio de lua ou de um simples pirilampo.

Este fenômeno é dos mais complexos. Trata-se de um ponto de energia minúsculo, de uma intensidade incrível. Um pouco como certos pontos negros do tamanho de uma cabeça de alfinete e que aspiram tudo o que os rodeia nos espaços intersiderais.

E o poder final do vampiro. Assim, o vampiro não possui apenas um corpo mas vários. É pois impossível dar-lhe um único nome, ou atribuir-lhe um só aspecto.

Quem é o príncipe Drácula? Um fantasma de forma imprecisa, toda feita dessa «coisa» a que se chama vampiro, à falta de outros nomes que se lhe dêem. Mais que um corpo ou uma forma, ele é um conjunto de energias vivas, larvar, que uma vontade forte prolonga além morte.

Hoje em dia, dificilmente se aceita que um ser possa existir para além do túmulo, possuindo o poder de se transformar em lobo, em morcego ou em pirilampo. A superstição tomou conta desta terrífica criatura. Um Barba-Azul da noite, um monstro bebedor de sangue. Seja onde for, ele encarna para nós o medo... o medo da morte.

Nas tradições do mundo da magia, afirma-se que o poder do vampiro depende unicamente da sua vontade. Mas essa vontade nada tem a ver com as vontades humanas, pois ela não habita um corpo vivo. A superstição diz que os vampiros apenas saem em noites de Lua cheia, como se a sua atividade noturna dependesse essencialmente daquele astro.

Tratamos de voltar atrás, às antigas civilizações, para compreender bem a importância do seu culto dedicado à deusa Istar que, como Hécate, representa o aspecto mágico da Lua.

Sobre uma tábua da Caldeia, conservada no Museu Britânico, pode ver-se o traçado da epopéia mitológica. Relata-se aí a descida de Istar ao país dos mortos.

Chegada às portas da morada infernal, chama e pede sob ameaça: «Abre a tua porta senão saltarei a vedação, galgarei os montantes e farei que os mortos se ergam para devorar os vivos, e que venham a exercer sobre estes o seu poder.»

Para os mágicos de Nivive, Istar reina entre os morto-vivos, isto é, sobre os que venceram a morte. Tal como a todos os que a veneravam como toda poderosa, assegurava viverem sempre na morte.

Depressa as crenças populares afirmaram que os defuntos podiam vencer o túmulo se tivessem desejo de sangue de um vivo. Do mesmo modo que, na mitologia grega, Eurípides representa Aquiles numa armadura dourada, em pé sobre o túmulo, bebendo sangue de uma virgem sacrificada em sua glória.

Mais lamentáveis parecem ser esse tipo de vampiros, mulheres feiticeiras da Roma antiga que tinham a faculdade de se transformar em aves de rapina para vir saborear sangue humano. «Vistas durante a noite atravessando os céus, e sem que nem as portas ou fechaduras as detivessem, iam estrangular as crianças e devorar-lhes o fígado.»

Os partidários do culto da magia mergulham no fascínio do sangue porque se sentem vulneráveis, ameaçados como todas as formas de vida terrestre. O batismo do sangue para o vampiro é ao mesmo tempo blasfêmia e perversão. Deve agir como armadura e protegê-lo contra a morte.

E como uma imitação do batismo de luz, do sacramento do Espírito Santo, ligação indissolúvel entre Deus e o homem.

«Revesti-vos de Cristo», clama S. Paulo aos Romanos.

A imagem do túmulo ilumina-se de outra forma. A luz é vertical, cai como um projetor potente e elimina todas as obscuridades.

Segundo os evangelistas, Cristo visitou os mortos: «Também aos mortos foi anunciada a Boa Nova, a fim de que, julgados segundo os homens na carne, eles vivam segundo Deus no espírito.»

O vampiro nega a ressurreição. Ela pretende pegar a morte com o seu próprio punho, com a ajuda do seu querer pretende escavar a sua cova no inferno e aí fazer a sua morada, sem o auxilio de Deus.


Os Vampiros (1986) – Jean-Paul Bourre – página 13-15