quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Feras Modernas – As Forças que Comandam


Os lobisomens são seres que nascem com aparência humana e só vem a conhecer sua real forma quando fazem a Primeira Transformação, esta que deve ocorrer na mesma Lua em que ele nasceu. Vivem como se estivessem em dois mundos, mas não são bem vindos em nenhum. Os humanos e os espíritos são os “parentes”, mas não são bem vistos nem por um e nem por outro. Muitos licantropos possuem fortes problemas com espíritos e por respeito evitam adentrar territórios como cemitérios, por exemplo (o Arcanjo Lycan também serve de exemplo). A Lua inconstante governa o fluxo e o refluxo do sangue.

Os predadores da era contemporânea caçam em florestas de asfalto, alvenaria e vidro. Suas presas e garras são colocadas a prova em meio a um mundo repleto de câmeras. Seus sentidos lhe mostram aspectos do mundo que ele nunca viu. Debaixo da pele humana, há uma Fera claustrofóbica que anseia por liberdade. O terno de carne humana abafa seus sentidos, somente a mudança o torna completo novamente.

Somente os lobisomens são capazes de experimentar emoções tão intensas. Suas alegrias são mais profundas, seus episódios melancólicos, mais assoberbantes. Mas absolutamente nada faz um coração lupino bater mais do que a ira.

À medida que ele cresce, a raiva vai amadurecendo em sua alma e se fortalece, cresce junto até se transformar numa força de intensidade brutal. Se ele permitisse, toda essa força o sufocaria até a morte, por isso ela precisa ser liberada e o lupino procura uma oportunidade para liberar toda essa ira. Ele assume sua forma real, como quando um guerreiro veste sua armadura... Só a Fera fala agora!

Por mais difícil que seja controlar os instintos predatórios, o lobisomem ainda assim precisa tentar. Aquele que cede com freqüência a sua raiva, que caça mesmo quando não tem fome ou devora a carne de seus irmãos acaba tornando-se cada vez mais bestial. Mas o lupino não pode negar a sua verdadeira natureza. A recusa de transformar-se a luz de sua Lua de Nascimento e correr por aí sob sua forma natural pode distorcer a noção de identidade do lobisomem e levá-lo a loucura.

O lobisomem não pode se render aos seus desejos predatórios, tampouco pode renegá-los. Somente ao trilhar um estreito caminho do equilíbrio, exatamente entre o homem e a fera é que ele encontra um pouco de paz. Esses momentos são fugazes e muito frágeis ao luar, mas representam o âmago e alma daquilo que faz o povo lupino continuar lutando.

Arcanjo Lycan

13 comentários:

Alex Lima disse...

amei esse texto!

Celso Júnio disse...

Amei tanto! Aqui eles tem sentidos aguçados na mesmo forma humana? Me responde por favor por que amanha vou viajar! Obrigado

Unknown disse...

acho que quero me tornar um lobisomem...

Anônimo disse...

Sim filhote! Mesmo em forma humana, a transformação não chega a "ampliar os sentidos", acontece que o licantropo fica na forma a qual seus sentidos foram feitos para ser usados...

Celso Júnio disse...

Valeu! Eu vou viajar amanha! To triste kkk' Quando eu voltar pra casa e vou voltar e aprender muita coisa. Obrigado! seu site esta ótimo demais!

Celso Júnio disse...

Ah esqueci kkk' Existem Lobisomens consegue controlar a transformação?

Anônimo disse...

Todo lobisomem tem controle sobre sua transformação!

Celso Júnio disse...

TÁ TENDEI! OBRIGADO VIU!

Celso Júnio disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Cara cada dia vejo a evolução do seu blog cada vez melhor

Anônimo disse...

Texto Maravilhosamente Perfeito Arcanjo, adorei muito a forma que você se expressou em relação a raiva e a ira que não pode ser aprisionada. Como você disse, ninguém pode escapar de seu destino, renegar a sua espécie, por esse motivo existe o equilíbrio. A parte do cemitério eu dei belas risadas de você. kkk E engraçado pensar assim.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

eu queria me transformar eu n consigo soltat o meu ser parece q algo n quer q eu solte

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