terça-feira, 11 de outubro de 2011

Perdoe Minha Fúria...


Sou um homem calmo,
Tranquilo, ponderado.
Porém, eventualmente,
Tenho meus arroubos.

Não êxtase, mas fúria.
O animal sem controle
Me domina, aos gritos.
A razão, enfim, some...

E sob mercê da besta,
Ajo como tal, um tolo.
Faço tantas besteiras...

E quando a verve baixa,
Lamento... E tal criança
Arteira, murmuro: Perdão?

Autoria: Francismar Prestes Leal

3 comentários:

Anônimo disse...

Sabe... Nunca vi um poema que me caísse tão bem... Adorei!

Little B' disse...

Ownt meu Arcanjo... simplesmente adorei... te amo! E sim... te caiu super bem!

Mysteriotides disse...

Verdade mais que verdadeira esse poema; eu sou EXATAMENTE assim...uivos°

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.