terça-feira, 30 de outubro de 2012

Aprendendo Sobre Lobisomem


Os seres humanos têm criado e acreditado em criaturas mitológicas por séculos. Histórias de lobisomem são séculos mais velhas que o Team Jacob, o Sirius Black, ou mesmo referências engraçados como quando nos mostram em desenhos. E essas histórias se espalham pelo mundo - mas por onde começar?

A maioria das culturas de todo o mundo têm mitos de seres humanos assumindo a forma de um lobo. Transformações começam geralmente após um evento catalisador, como uma mordida ou arranhão de alguém que já é um lobisomem. Muitas histórias envolvem também o ciclo da lua cheia que não é surpreendente, pois em muitas culturas antigas, muitas vezes a vida girava em torno das fases da lua.

O que a maioria das pessoas pensa quando se fala em lobisomens foi amplamente derivada da ficção moderna e filmes de Hollywood. No entanto, o folclore é um pouco diferente. O lobisomem europeu era um monstro que supostamente manteve um pouco de sua aparência de lobo que incluiu a matilha/alcateia, unhas curvadas de lobo, e em alguns casos o rabo balançando. Na Rússia, acreditava-se que você poderia reconhecer um lobisomem em forma humana por ter pelos debaixo da língua. Na Europa medieval, as criaturas foram injuriadas por desenterrar e comer cadáveres recentemente enterrados, eles faziam isso para evitar atacar humanos ou rebanhos. No Haiti, acreditavam que os lobisomens enganavam as mães para roubar as suas crianças.

Os antigos gregos e romanos acreditavam que se poderia ser curado de ser um lobisomem apenas esperando o tempo passar, em geral eram ciclos de 7 anos, onde passado esse tempo, você voltaria a ter uma vida normal. Na Europa medieval, foi usado para “sarar” a licantropia a aplicação de ervas como o acônito, ou através de exorcismo, apesar de que lobisomens não tinham nojo de artefatos religiosos. Enquanto alguns métodos foram o suficiente para matar o ser humano, outros eram tão simples como, por exemplo, repetir o nome correto do indivíduo, a eles três vezes.

Em outras culturas, o lobisomem foi realmente considerado como um guardião protetor. A versão irlandesa, conhecida como faoladh, foi tido vigilante sobre crianças, homens feridos, e indivíduos perdidos.

Alguns autores e especialistas acreditam que algumas das versões monstro desses mitos eram uma maneira para os povos antigos para explicar a existência de assassinos em série. Outros acreditam que a origem está na ameaça muito real de ataques de lobos de verdade, embora, na realidade eram um pouco esporádico. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Tenho de concordar, também enxergo os lobisomens como protetores, assim como a minha visão sobre eles vem prosseguindo lentamente, é algo realmente interessante! Mas é legal ter tantas diversificações!

Alex Lima disse...

Nossa muito boa a matéria gostei mesmo! esta de parabéns! ^^

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