Eu vou contar pra vocês
Através desta história
Um causo muito esquisito
Que não sai mais da memória
-Conto ou não conto?
Para entender a história
Que agora vou contar
Uma coisa importante
Vou precisar falar
Na escola se aprende a ler e a escrever
Mas tem muitas coisas para se conhecer
Aos alunos do Infantil e a outros mais de mil
Uma delas é a poesia escrita em cordel
Esta literatura faz parte da cultura
Que enriquece o Brasil.
Para entender a história
Prestem muita atenção
Fechando bem a boquinha
E cole o bumbum no chão
O que agora vou contar
É um “causo” de assombração!
-Mas não fiquem com medo não!!
O seu rosto é peludo
O corpo muito esquisito
Possui o braço bem forte
Esse bicho não é bonito
Não tem medo da morte
Canseira não lhe consome
Esse bicho esquisito
É o tal de lobisomem!
-Uai!
Lá em Rio do Antônio
Perto de Caculé
Grávida de sete meses, estava uma mulher
Uma linda moça e com muita boa fé.
Certa noite o marido falou que ia sair
Disse para a mulher para ela também ir.
-Era noite de lua cheia
Mesmo com tremedeira
A mulher muito estranhou
Pegou um xale de lã e nos ombros colocou
Pensou naquela noite linda de luar
E com seu marido saiu a passear.
-Que lua linda meu bem!
-Mais linda que você não existe ninguém!
E os dois saíram pela noite afora
Nem se deram conta do passar da hora
Chegaram numa encruzilhada
E o marido caiu fora
Disse o marido:
Espere um minutinho
Com a mão na cabeça
Foi saindo de fininho
A mulher sozinha
Esperando ficou
E com um medo danado
Sua barriga abraçou.
De repente a coitada viu sair da escuridão
Com uma boca escancarada
As orelhas bem armadas
Parecia um cachorrão!
Os olhos eram de fogo
Não era lobo nem homem
Era o tal do lobisomem!
-Valei-me minha nossa senhora!
A moça correu e uma árvore avistou
Bem lá no alto ela subiu e ficou
Mesmo assim o seu xale o danado abocanhou
O sol apareceu e um galo se ouviu
Nesse mesmo instante o bicho fugiu
A mulher com medo deu um grito de horror
Naquele momento
O marido voltou
Veio muito suado, parecia cansado,
Pediu-lhe desculpas!
Se sentindo culpado por tê-la deixado
- Me adescurpa muié!
-Vamos para casa marido!
A mulher muito assustada começou a rezar
Logo viu que o marido começava a roncar
O marido roncando e para ele, a mulher olhando
Quase desmaiou
A boca toda aberta, os dentes cheios de lã!
Não! Não podia estar certa!
Meu Deus aquele homem, o pai de seu filho!
Era o lobisomem!
Essa história na cidade
Começaram logo a contar
E até em livro didático ela foi parar
É assim que acontece com a cultura popular
Pula de boca em boca
De arraiá em arraiá!
Através desta história
Um causo muito esquisito
Que não sai mais da memória
-Conto ou não conto?
Para entender a história
Que agora vou contar
Uma coisa importante
Vou precisar falar
Na escola se aprende a ler e a escrever
Mas tem muitas coisas para se conhecer
Aos alunos do Infantil e a outros mais de mil
Uma delas é a poesia escrita em cordel
Esta literatura faz parte da cultura
Que enriquece o Brasil.
Para entender a história
Prestem muita atenção
Fechando bem a boquinha
E cole o bumbum no chão
O que agora vou contar
É um “causo” de assombração!
-Mas não fiquem com medo não!!
O seu rosto é peludo
O corpo muito esquisito
Possui o braço bem forte
Esse bicho não é bonito
Não tem medo da morte
Canseira não lhe consome
Esse bicho esquisito
É o tal de lobisomem!
-Uai!
Lá em Rio do Antônio
Perto de Caculé
Grávida de sete meses, estava uma mulher
Uma linda moça e com muita boa fé.
Certa noite o marido falou que ia sair
Disse para a mulher para ela também ir.
-Era noite de lua cheia
Mesmo com tremedeira
A mulher muito estranhou
Pegou um xale de lã e nos ombros colocou
Pensou naquela noite linda de luar
E com seu marido saiu a passear.
-Que lua linda meu bem!
-Mais linda que você não existe ninguém!
E os dois saíram pela noite afora
Nem se deram conta do passar da hora
Chegaram numa encruzilhada
E o marido caiu fora
Disse o marido:
Espere um minutinho
Com a mão na cabeça
Foi saindo de fininho
A mulher sozinha
Esperando ficou
E com um medo danado
Sua barriga abraçou.
De repente a coitada viu sair da escuridão
Com uma boca escancarada
As orelhas bem armadas
Parecia um cachorrão!
Os olhos eram de fogo
Não era lobo nem homem
Era o tal do lobisomem!
-Valei-me minha nossa senhora!
A moça correu e uma árvore avistou
Bem lá no alto ela subiu e ficou
Mesmo assim o seu xale o danado abocanhou
O sol apareceu e um galo se ouviu
Nesse mesmo instante o bicho fugiu
A mulher com medo deu um grito de horror
Naquele momento
O marido voltou
Veio muito suado, parecia cansado,
Pediu-lhe desculpas!
Se sentindo culpado por tê-la deixado
- Me adescurpa muié!
-Vamos para casa marido!
A mulher muito assustada começou a rezar
Logo viu que o marido começava a roncar
O marido roncando e para ele, a mulher olhando
Quase desmaiou
A boca toda aberta, os dentes cheios de lã!
Não! Não podia estar certa!
Meu Deus aquele homem, o pai de seu filho!
Era o lobisomem!
Essa história na cidade
Começaram logo a contar
E até em livro didático ela foi parar
É assim que acontece com a cultura popular
Pula de boca em boca
De arraiá em arraiá!
Autoria de Dolores Rosa de Oliveira
3 comentários:
ja vi un lycan , tem os olhos cor d sangue , alto , mei fort , rapido , na noit d lua cheia
Eu já vi um... Ele era negro e pequenno, não me atacou.. Apenas passou por mim sem dizer nada
q tal te ignorar, não ser pequeno e se transforma quando quiser...
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