sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Lupina


Quero, entre dentes, apossar-me da tua nuca
E arrastar-te às profundezas do meu covil
E sob a penumbra da Lua e o uivar do vento
Aspirar o aroma animal da tua pele ensuarada
E cravar minhas garras nas tuas costas arquejantes
Resfolegando selvagem entre teus mamilos carmesim
Deixando escorrer entre tuas pernas trêmulas
O espesso caldo da minha fertilidade Lupina
O uivo lacrimoso de um amarelado Luar sem fim
Sombras, peles, pêlos, púbis, prazer
O roçar de patas e as línguas ligeiras
entre as curvas, entre os lábios, entre as pétalas
Impulso satisfeito de um apetite voraz
Langor, volúpia, epifania e prostração
A Lua não tardará  a ceder seu lugar ao Sol
Na aurora, quando acordares, estarei contemplando a ti.

Autoria de André Faustino

5 comentários:

Anônimo disse...

Posts assim... Só pode ser oferecidos à uma única fêmea neste universo... Vai pra ti minha pequena! LamBeijooos...

Bárbara Deziderio disse...

Simplesmente perfeito meu Arcanjo! AAMMMMEEEEEEEEIIIIII!!! Esse poema se encaixou perfeitamente com duas pessoas que eu conheço... kkk' E ei... te amo! ^^ Mil bejinhos!

Anônimo disse...

Quem somos.. ops... são essas duas pessoas hein?! kkkk'

Bárbara Deziderio disse...

Owwnntt... kkkkkk' Formamos... ops... formam um casal super feliz... kkkk' Já sabe quem somos.. ops quem são?

Anônimo disse...

Tenho minhas suspeitas kkkk' (diálogos abertos ao público, você só vê aqui no blog Arcanjo Lycan )

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