Theo parecia um bom rapaz, os outros garotos da gangue diziam que ele era como Robin Hood, o bom ladrão, que tirava dos ricos e lindamente doava aos necessitados, mas Sam sabia que não era bem essa a verdade. A convivência com Theo era complicada, um tanto cheia de falsidades e mentiras desnecessárias. Sam por muitas vezes concordou calado com as insanas idéias do amigo para evitar maiores confusões, mas uma hora cansou-se de ficar sempre no segundo plano, sendo apenas uma sombra de Theo.
- Não Theo! Isso não é justo e você sabe bem disso!
- Justiça... O teu conceito de justiça é injusto com a gente Sam!
- “A gente”, quem é “a gente” para você? Theo e Sam? Só nós dois? Aqueles imbecis lá embaixo lambem os teus pés e te vêem como um herói e você se diz justo com eles? Faça-me rir Theo!
Sam desistiu de discutir a respeito da forma que Theo liderava o grupo e decidiu caminhar com as próprias pernas.
Theo preparava uma surpresa para Sam, só não esperava que no mesmo dia ele fosse largar o grupo de vez.
- Sam?! Onde está você Sam? Alguém por aqui viu o Arcanjo?
- Ele... Ele saiu cedo, pouco depois de você, sem dar explicação alguma.
- Ele... Ele saiu cedo, pouco depois de você, sem dar explicação alguma.
Os olhos de Theo pareceram confusos, ele não queria acreditar no que sua mente pensava, na mesma manhã ele terminara uma tatuagem em suas largas costas que dizia “Irmãos Para Sempre”, ela seria o símbolo da amizade eterna com Sam.
- Ele por acaso avisou que horas voltaria, não avisou?
- Acho que ele não pretende voltar Theo. – disse o rapaz num tom entristecido.
De confusos, os olhos de Theo tornaram-se chorosos e rapidamente ele engole um possível choro e retorna ao tatuador.
- Ainda não concluímos essa tatuagem, quero que a termine agora!
“Irmãos Para Sempre (?)”
Continua...
Gabriel D'Amorim
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.