O texto
abaixo é composto por trechos do Livro de RPG Vampiro: A Máscara, o qual eu li
atentamente, por sinal gostei bastante, a série de RPG retrata bem o universo
vampiresco e obviamente que cita bastante coisa sobre os licantropos. Espero
que apreciem a leitura, da mesma forma que eu curti. E acima de tudo não
esqueçam que mesmo que pareça real, o jogo de RPG é apenas uma fonte de
entretenimento, então não saiam por aí fazendo besteiras.
Embora existam exceções, os
vampiros tendem a permanecer nas proximidades das cidades que, por sua vez,
oferecem inúmeras oportunidades para a caça, acordos e politicagem — além do
mais, o campo costuma oferecer perigo. As regiões selvagens são o lar dos
Lupinos, os lobisomens, que são os eternos inimigos dos vampiros e que não
desejam nada além de acabar com eles.
Lupinos
Fora das ruas seguras da cidade, a terra pertence aos Lupinos, os
eternos inimigos dos vampiros. Também conhecidos como lobisomens, os Lupinos
parecem viajar em bandos, como muitos lobos o fazem. Os lobisomens são
universalmente temidos pelos vampiros como matadores cruéis e eficientes, e
vários Membros alegam já ter presenciado um único lobisomem acabar com um grupo
de vampiros. Exclusivistas e xenófobos, os Lupinos desprezam os Membros; o
motivo preciso por trás dessa aversão é desconhecido, mas um vampiro apanhado
por um lobisomem está com certeza em terrível perigo. Membros mais sábios sabem
que devem permanecer nas cidades, e que deixá-las é procurar encrenca. Nas
noites de lua cheia, os Membros podem ouvir seus uivos e sentir sua ferocidade
na brisa noturna.
Os últimos anos são testemunhas da crescente agressividade por parte
dos Lupinos. Outrora relutantes em deixar seus domínios, grupos de lobisomens
têm invadido as cidades nos últimos tempos, para perseguir Membros, ou até
mesmo para atacar os domínios dos vampiros. Os vampiros do clã Gangrel, que
conhecem os costumes dos Lupinos melhor do que qualquer outro Membro, temem que
uma grande guerra esteja para acontecer, e que o primeiro golpe da última
batalha da Jyhad venha de um lobisomem, e não de um vampiro. (Nota do Arcanjo: E que o último golpe também
seja nosso)
Lobisomens
Os vampiros são criaturas urbanas e sempre foram. Contudo, além da
facilidade de acesso às suas presas há mais motivos que os mantêm presos aos
seus domínios urbanos. Muitos vampiros que tentam cruzar os terrenos abertos
morrem antes de chegar a seus destinos. Eles caem nas garras dos inimigos
ancestrais dos Cainitas: os Lupinos — os lobisomens.
Nem mesmo os historiadores mais antigos entre os Cainitas sabem dizer
quando a guerra entre os vampiros e os Lupinos começou. Tanto quanto se sabe, o
ódio entre as duas espécies existe desde o aparecimento delas. E, como acontece
em qualquer rixa, cada morte alimenta ainda mais a fogueira da hostilidade.
Nenhum vampiro é capaz de sair ileso de um combate contra uma matilha
de lobisomens; a lenda conta que até mesmo Matusaléns já caíram sob as garras
dos Lupinos (ou as presas de seus próprios semelhantes logo em seguida a um
confronto do qual tenham saído vitoriosos, porém enfraquecidos).
Até hoje, essa guerra entre os Lupinos e os Cainitas continua. Os
vampiros odeiam, ressentem-se e até temem os lobisomens e seus ataques de
fúria. Quanto à perspectiva dos lobisomens sobre a guerra, pouco se sabe.
Alguns estudiosos do ocultismo postulam que os lobisomens empenham-se em
arrasar a civilização moderna, reduzindo a humanidade ao primitivismo tribal
para que eles possam governar o mundo incivilizado novamente. Se isso for
verdade, os vampiros, como senhores dos territórios urbanos, pareceriam estar
"atrapalhando a passagem". Outros estudiosos rebatem, dizendo que os
Lupinos são capazes de "farejar" vampiros e que eles perseguem os
Membros como parte de alguma Jyhad religiosa deles. Os Lupinos, por sua parte,
recusaram-se a explicar suas ações — e os Membros preferem vê-los extintos a
alcançar alguma paz tardia, por isso à carnificina continua.
Em alguns lugares do mundo, existem rumores sobre outros tipos de
licantropos — os homens-jaguares na Bacia Amazônica, os espíritos-raposa no
Oriente, e até mesmo uma agremiação urbana de licantropos que fervilham sob os
túneis dos Nosferatu. Contudo, se tais criaturas existem, elas são ainda mais
esquivas do que os Lupinos e ainda não se mostraram. Considerando a quantidade
de problemas que os Cainitas têm com os lobos às suas portas, os Membros não
têm nenhuma pressa em enfrentar metamorfos de outras espécies.
Poderes e Fraquezas
• Os Lupinos podem assumir a forma de lobos e de humanos, assim como
formas intermediárias que associam características de ambas. A mais aterradora
de todas é sua forma de combate de "homem-lobo", uma máquina de matar
de 3 metros
de altura, com cabeça de lobo, que inspira um terror sobrenatural nos humanos.
Quando nesta forma, seus Atributos Físicos são duplicados, mas eles não podem
usar os Atributos Sociais em relação a outras criaturas que não os próprios
lobisomens e as feras selvagens (exceto para intimidar ou aterrorizar,
evidentemente).
• Os Lupinos curam-se com incrível rapidez, regenerando um nível de
vitalidade a cada turno. Somente o fogo, a prata, ou as garras e dentes de
outras criaturas sobrenaturais (como as presas de um vampiro) são capazes de
provocar ferimentos duradouros num. lobisomem, sendo que eles são capazes de
curar mesmo esses ferimentos da mesma maneira que os humanos. Mas, o pior é que
os lobisomens conseguem absorver esse dano com facilidade. Considere que todos
os tipos de dano — contundente, letal e agravado — podem ser absorvidos com o
Vigor normal do lobisomem. Entretanto, como eles são seres vivos, o dano por
contusão aplicado a eles não é dividido ao meio como no caso dos mortos-vivos.
• Os lobisomens alimentam seus poderes naturais com a Gnose, uma medida
da sua energia espiritual inata. Esta Gnose é uma "bateria" de várias
qualidades, como os pontos de sangue. Os lobisomens readquirem Gnose por meio
de profunda meditação, ou barganhando com os espíritos.
• Aparentemente, os Lupinos são capazes de cruzar invisivelmente o
"mundo dos espíritos", e às vezes surgem do nada, para atacar seus
adversários.
• O acônito não é de nenhuma valia contra os Lupinos, porém a prata é,
realmente, o seu calcanhar de Aquiles. Os lobisomens não são capazes de
absorver o dano causado por armas de prata e não conseguem regenerar tais
ferimentos com a rapidez habitual.
3 comentários:
Muito bom esse texto, ja to pensando em fazer um mangá com esse tema. seria bom se tivesse mais um pouco de detalhes sobre as raças. Muito bom lol
Muito bom esse texto, ja to pensando em fazer um mangá com esse tema. seria bom se tivesse mais um pouco de detalhes sobre as raças. Muito bom lol
Com certeza Álvaro, em breve estaremos colocando mais postagens a respeito!
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