Drew Ferran é um adolescente de 15 anos, que leva uma vida mansa até que… a lua cheia surge, uma terrível febre o acomete, sua gengiva se dilacera, suas unhas tornam-se garras… Ele se transforma em uma criatura animalesca! Drew não pode mais fugir de seu implacável destino. Uma fera terrível está pronta para atacar e ele e seus inseparáveis amigos, Hector e Gretchen, iniciam uma caçada brutal, travando uma verdadeira batalha de vida ou morte.
Resenha
Embora lobisomens seja um assunto batido, em Wereworld não temos apenas lobisomens. Pelo contrário, estes são os mais raros – quase exintos – na sociedade governada pelos WereLords: seres como humanos, mas considerados superiores pela habilidade de se transformarem em um animal. É nesse universo que entra Drew, um garoto aparentemente normal.
Uma das coisas que mais chama atenção no livro é que ele não tem aquela enrolação inicial, as coisas não demoram eras para acontecer e ter alguma ação. Logo no começo do livro percebemos alguns pontos relacionados à trama e em poucas páginas a ação começa e só termina na última página.
São poucos os livros que possuem uma narrativa tão intensa, cheia de elementos, em um universo completamente novo, uma vez que A Origem do Lobo é o primeiro livro da série Wereworld e, mesmo assim, conseguem manter o leitor preso e focado, sem dar informações demais ou de menos. Em alguns livros, principalmente os primeiros volumes de séries, é normal o autor jogar mil informações para o leitor até ele entenda a trama antes desta acontecer, tornando a história muitas vezes bem confusa. Em Wereworld – A Origem do Lobo, mesmo havendo mil informações desse universo comandado pelos WereLords, a narrativa é simples e não há lacunas na trama que tornem-a confusa.
Outro ponto interessante é que atualmente o mercado anda saturado de romances e livros que, mesmo abordando o sobrenatural, se focam na trama de um casal. Em Wereworld isso não acontece o que torna a aceitação pelo público masculino muito mais fácil. Mesmo assim, não é um daqueles livros de apenas sangue e batalhas, sem tramas pessoais que as garotas não gostam. Wereworld é o típico livro que pode ser realmente considerado como unissex.
Como o “wereverse” é um universo inventado, não há uma cultura na qual nos baseamos para imaginar a vida dos personagens, porém ao longo do livro notamos ricas influências de RPGs e certos traços épicos que tornam o livro tanto atemporal, quanto “preso” à uma determinada época, se relacionarmos com a história do mundo real.
É interessante o fato que em Wereworld os personagens são, de certa forma, descartáveis. Curtis Jobling não tem medo de matá-los quando necessário e isso é sensacional, pois é assim que a vida é: nunca podemos prever quando as pessoas vão morrer e em cenários como o do livro, em que há uma guerra velada, é praticamente impossível não haver perdas e disputas por espólios de guerra. A realidade da trama é palpável na narrativa e se torna crível, o que é bem difícil de acontecer em livros sobrenaturais.
Assim como o cenário, os personagens são bem escritos, estruturados e não fogem de suas personalidades ao longo da trama, outra característica muito comum, em que diversos autores pecam por fazer o que precisa ser feito para a trama e não o que o personagem faria em determinada situação, baseando-se em sua personalidade e ações posteriores.
Wereworld – A Origem do Lobo é fantástico e, honestamente? Mal posso esperar pela continuação dessa série que tem absolutamente tudo para agradar qualquer leitor, independente de sexo ou faixa etária.
Título original: Wereworld: Rise of the Wolf
Editora: Benvirá
Lambido de Bla Bla Books
2 comentários:
A lista de livros de Lobisomen só aumentam. eu não consigo apanhar munfhttt...quero todos...rsrsrs
Valew mais essa dica :)
ESSE é muito bom!!! eu já li e adorei! recomendo! tem uma continuação em outros 2 volumes...Quero le-los!!!!
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.