Alcatéias - Lobisomens e as Boas Ações

Muitas vezes ouvimos falar mal dos lupinos em geral, sempre ligando-os a assassinatos macabros em série, apologia ao demônio e outras coisas do tipo, mas houveram muitos casos de lupinos que salvaram vidas e que lutaram por melhorias no mundo.

Em meados de 1690, um camponês de 80 anos, Thiess era seu nome, disse aos juízes da cidade de Jurgensburgo, Livónia (nessa época província da Rússia), que seu destino, desde nascido era transformar-se em lobisomem no mínimo três vezes no ano e lutar para o bem do povo, obrigatoriamente teria que se transformar nas noites de Santa Luzia, S. João e Pentecostes. Thiess também afirmava que unia-se com muitos outros lobisomens da região e que faziam uma viagem espiritual ao Inferno, onde lutavam contra demônios e feiticeiros para que as colheitas dos próximos anos seguissem fartas.

Os lobisomens sempre foram ligados ao Reino dos Mortos, temos como exemplo os seguidores de um dos mais famosos lupinos da história do Mundo, o Deus Egípcio Anúbis que justamente guardava este Reino. Conta-se que nas 12 noites que seguem a noite de Natal, quando os mortos podem caminhar pela Terra, nós lupinos ficamos mais fortes, exatamente pela necessidade de proteger os homens dos maus espíritos.

Nas sociedades indígenas, os shamans (xamãs) sempre são lobisomens, pois a capacidade de tornar-se um “animal” o deixa mais próximo da Mãe Terra (Gaia) e nem todos os lupinos são propriamente adoradores da Deusa Luna. Em regiões onde não existem lobos, os lupinos (nome que generaliza quase todos capazes de tomar a forma de animais) transformam-se em cães, felinos, raposas e até em texugo (ou carcaju, animal que dá nome ao herói Wolverine).

Lycans não são humanos, nem lobos e muito menos um cruzamento dessas espécies. São um raça especificamente única, um humanóide de fato, que possui capacidades de contrações musculares tão intensas e tantos hormônios que podem alterar sua aparência para ficarem mais ferozes, além de possuirem olfato e audição mais aguçados.

Pegaram o costume de assumir as suas formas reais geralmente na parte da noite, pois como humanos não enxergam tão bem no escuro, eles poderiam ficar mais a vontade e acima de tudo, porque à noite, o Mal pode aproveitar-se melhor do Mundo, e o Mal nunca dorme, então os heróis também não podem se dar ao luxo de descansar.