Imagem do filme The Wolfman 2010 |
Em séculos passados era muito comum que pessoas fossem levadas à juri que em geral era composto por grandes nomes da Igreja. O jovem Jean Grenier foi um desses casos, muito magro e pequeno, de unhas e dentes compridos e afiados, aos 14 anos ele perseguiu, atacou e matou várias crianças em sua aldeia. Ele mesmo chegou a confessar os crimes, com muita euforia por sinal, e sabe-se que após sua detenção as crianças deixaram de sumir.
Ele afirmava que transformava-se num misto de homem e lobo e que também poderia transformar a outras pessoas, usou inclusive esse argumento com várias mocinhas da época para que conseguisse alguns “benefícios” delas. Disse ter recebido o dom de um homem negro ao qual referia como “Maître de la Forêt” e que ele o havia dado um manto e um óleo para que ele usasse quando desejasse se transformar.
Após as confissões ele foi detido e levado aos juízes da Igreja que detectaram que Jean era mentalmente incapaz e que aquilo seria uma possível possessão demoníaca (diagnóstico de milhares de casos da época) que resultou em licantropia. Sua sentença foi ser encaminhado à um mosteiro onde deveria viver o resto de seus miseráveis anos.
Jean antes de ir ao mosteiro ainda foi examinado pelo infame mentiroso Pierre de Lancre, o homem que iniciou a matança de mais de 600 homens e mulheres por toda a França, um século antes do julgamento das Bruxas de Salem.
Após muitos anos no mosteiro, Jean foi novamente examinado por de Lancre, que disse que agora encontrara “um menino diminuto em estatura, muito tímido, e que não o encarava nos olhos”, outro estudo feito em Jean Grenier foi feito nos contos de ficção de Sabine Baring-Gould que escreveu um romance sobre a triste vida do jovem, além de também escrever sobre vários outros casos, como possessão demoníaca, vampirismo, canibalismo e etc.
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