O texto abaixo nos foi enviado por um dos leitores do Arcanjo Lycan e com toda certeza é um texto excelente, aproveitem, boa leitura!
Uma lycan fêmea, Anuk seu nome, nasce no inferno, filha de uma succubus ela é a primeira fêmea da espécie, pois até então os lycans não se reproduziam eram na maioria humanos amaldiçoados ou lobos abençoados.
Angelus, um anjo, recebe como ordem tomar conta desta rara criatura e impedir que esta seguisse a sua família demónio. Durante anos, Angelus permanece ao lado de Anuk, ensinando-a o caminho dos lycans e sobre o que ela era. No entanto, o anjo falha na sua missão, e Anuk cai na escuridão.
O anjo é chamado à presença do seu Senhor, que lhe dá uma nova ordem: matar Anuk, visto esta se ter tornado uma ameaça. Angelus baixa a sua cabeça e reflete sobre o que lhe é pedido. Após vários minutos o anjo ergue a cabeça e recusa as ordens que lhe foram dadas. Como penitência, o anjo perde todos os seus poderes e cai na terra como um lycan branco.
Angelus procura Anuk e se junta a ela, revoltado com o seu mestre, aliando-se assim a Anuk na sua campanha de terror e destruição.
Com o passar do tempo e com as suas ações, o pelo branco de Angelus escurece até se tornar negro como a noite, a esta altura o nome Angelus já se havia perdido sendo substituído por Solitari, o lycan negro companheiro de Anuk.
Na sua loucura, Anuk busca a vida eterna, já que o seu sangue lycan não lhe garantia tal. Solitari conta a sua amada que em tempos, ouviu uma lenda dizendo que quem bebesse sangue dos elfos teria vida eterna. Anuk fica maravilhada com a ideia e apesar de Solitari lhe implorar para ela não o fazer, ela organiza um ataque à cidade dos elfos para obter aquilo que queria. No entanto, ela faz isso quando Solitari não estava ao pé dela. Quando Solitari percebe o que ela fez nas suas costas, sai a correr pelas florestas que tão bem conhecia percorrendo os caminhos que fez tantos anos atrás nos seus tempos de anjo.
Chegando à cidade dos elfos, Solitari depara-se com o local completamente em chamas, as memórias invadem-no de tempos que passou naquele local, ouvindo o doce som das harpas. O lycan uiva em dor e cegado pela raiva mata as tropas de Anuk presentes com as próprias mãos. Terminado o ataque de raiva e regressando a forma humana, o lycan ajoelha-se com lágrimas a correrem-lhe no rosto.
Solitari vira-se para os céus e no meio dos uivos implora por perdão. As suas preces são ouvidas e parte dos seus poderes de anjo é lhe restituídos. Sobre a luz do luar, o seu pêlo muda mais uma vez de cor, ganhando a cor da prata.
O lycan levanta-se e jura vingança pelos elfos. Organiza um ataque contra Anuk, uma aliança de anjos, elfos, lycans e humanos. Ataca os exércitos de vampiros, lycans negros e demônios de Anuk e chega perante ela, no entanto, ao olhar nos olhos amarelos da fêmea ele para e não consegue matá-la. É levado por ela até a prisão onde ela mesma o tortura durante semanas. No final da sua vida e com o seu ultimo fôlego ele suspira "Apesar de tudo, ainda te amo e sempre amarei". Os seus olhos fecham e nunca chegou a ver Anuk ajoelhar-se em frente a ele enquanto as lágrimas corriam pela face da fêmea e esta, abraçava o corpo morto daquele que amava e que na sua loucura matou.
Autor do texto.: Luis "Stilm Silverwolf" Carvalho
Um comentário:
Agradeço por terem posto aqui a minha história e por terem gostado dela :)
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