São Mer’urius foi um santo que de fato é pouquíssimo conhecido na cultura ocidental, sendo apenas adorado e cultuado na Grécia e no Egito. Sua fama veio pelo fato de ele converter os Cabeças-de-Cão em soldados e fazer com que eles lutassem em nome de Deus.
Estranhamente ele falava com os Cabeças-de-Cão, mas possuía uma aparência de uma pessoa normal. Em seus “treinamentos” aos homens, ele os ensinava a controlar a fúria interior e a ficar na forma humana, já que os Cinocéfalos viviam na forma lupina em tempo integral.
Suas obras foram muito proveitosas ao Cristianismo, pois quando transformados, os Cabeças-de-Cão ficavam bastante selvagens e utilizavam-se do fato de praticarem canibalismo para auxiliar o santo no controle religioso, ou seja, de fato, os não-cristãos iam sumindo aos poucos nesse tempo, se é que me entendem... Mer’urius foi bastante importante na conversão de cristãos, mas ainda assim ficou menos conhecido que São Cristovão que já falamos anteriormente, mas vamos relembrar mais uma vez.
São Cristovão foi um Cinocéfalo que teve boa parte de sua história estranhamente subtraída dos livros e pergaminhos antigos, mas parte foi encontrada em velhos registros irlandeses e de algumas culturas Celtas da Grã-Bretanha, pois os monges da Irlanda tinham muito conhecimento em grego e a cultura Celta foi pouco influenciada pelos romanos.
Os registros contam que seu nome real era Reprobus, nascido lupino e que desprezava o fato de ser Cinocéfalo e por isso encheu-se de fé e conseguiu a ”imensa graça” da forma humana. O retratam como um imenso homem, antropófago e que praticava sua orações à Deus mesmo antes de saber a língua dos homens.
Existem também registro bíblicos sobre a existência dos lycans. As palavras de Jesus em João 10:16 implicam que existiam muitos rebanhos não cristãos ao redor do mundo que necessitavam serem guiados. Essa idéia foi reforçada pela história Pentecostal. Como contado nos Atos dos Apóstolos, línguas de fogo desceram aos apóstolos e a eles foi dado o dom de falar em línguas "estranhas". "Homens de todas as nações sob o Céu" que viviam em Jerusalém ficaram abismados de ouvir os apóstolos falarem em suas línguas nativas. Isso nos dá a idéia de que alguns Apóstolos também eram lupinos e que sabiam muito bem como se comunicar nas supostas “línguas estranhas”, a propósito, era a língua mãe de alguns deles, obviamente que falariam fluentemente.
Aspectos das nações presentes no Pentecostal foi um tema popular na arte cristã da época. A idéia de "todas as nações sob o Céu" foi levada a sério. Tanto que uma ilustração um tanto incomum está presente na Biblioteca Britânica, seria a imagem de Cristo pregando para homens com a cabeça de cães e lobos. Um fato real ou o um mito acrescido na história de Cristo?
A partir da descrição dos Cinocéfalos sendo ensinados no Pentecostal, segue a história deles sendo convertidos ao cristianismo. As histórias de atividades missionárias dos apóstolos estão registradas no Novo-Testamento. Mas esses registros eram muito poucos para satisfazer os céticos, então entrou em circulação alguns números não católicos dos Atos dos Apóstolos. Alguns como "Contendas dos Apóstolos" possuíam seções extremamente interessantes. O livro descreve os Atos de André e Bartolomeu entre os Parthinians. Os dois apóstolos encontraram um gigante canibal chamado Abominável. Sua aparência não era das mais amáveis, era um tanto... Abominável:
“... tinha o tamanho de dois homens, e sua face era como a face de um grande cachorro e seus olhos eram como lampiões cheios de fogo queimando na noite, e seus dentes se pareciam com presas de um porco selvagem, ou os dentes de um leão e suas unhas das mãos eram garras curvas e afiadas, e as unhas de seus pés eram como as garras de um leão, e os cabelos de sua cabeça avançavam sobre seus braços como num leão e sua aparência era horrível e aterradora.”
Abominável não chegou a atacar aos Apóstolos, pois antes da chegada deles, o imenso lupino teve um sonho que lhe prometia adquirir a forma humana caso se convertesse.
2 comentários:
Olá!
Qual a fonte sobre isso?
Abraço
A própria bíblia foi uma das fontes, além de que a história de São Cristovão já diz isso, e sobre São Mer’urius, é história de países do Oriente que contam a lenda!
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