Somos cruéis porque temos mágoas
Somos cruéis porque nos desconhecemos
Somos cruéis porque isso nos move, nos faz sentir vivos
Mas o que seria da vida sem inimigos?
Escolhas malfeitas, sonhos repartidos,
E continuamos solitários no nosso ódio
É uma verdade particular
Onde alguns até compreendem.
Onde abrigar nossos sonhos destas noites frias?
[...]Quanta fome de si mesmo
Quanta necessidade de amar!
Do que tem medo, receio?
O céu ainda surge,
A vida continua,
Mas até quando?
O futuro me deixa assustada.
O que será de nós afinal?
E se o mundo se cansar de tanta negligência?
Estamos esgotados
Já não sabemos por que lutar.
Autoria de Liz Cavalcante
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