Sammuel agora era procurado pela polícia, onde quer que fosse seria reconhecido. O homem que havia sido assassinado primeiramente era um político corrupto que desviava verba pública para cobrir os custos de seus clubes de prostituição e suas bocas de fumo por todo o território nacional, o velho político se chamava Bruce McCoy. O outro foi Stephano Rossi, apenas mais um idiota chantagista que tentou enricar a todo custo.
A dor de cabeça atacava novamente, mas dessa vez Sammuel sabia que era o resultado da fome que ele estava sentindo, então foi numa lanchonete ali por perto.
- Então senhor, deseja um café?
- Sim e um hambúrguer também.
- Completo senhor?
- Sim, apenas tire qualquer carne que possa existir dentro do pão.
- Mas assim fica só pão e verduras...
- Exatamente!
Sammuel não suportava nem o cheiro, quanto mais o sabor de carne, quando criança, seu pai lhe batia e o obrigava a comer carne, o velho era um troglodita carnívoro que achava o ato de comer carne algo próprio de homens de verdade.
Alguns minutos depois o jovem garçom chega risonho, já com o pedido de Sam.
- Aqui senhor, seu café e seu... seu... seu pão. Ah! Uma moça pediu que eu lhe desse esse papel aqui, muita sorte viu senhor, ela é um mulherão.
O rapaz se distanciou da mesa enquanto Sammuel mordia o pão e desdobrava lentamente o papel. A letra era muito bem desenhada, com toda certeza era uma letra feminina.
“Você tem sido um menino muito malvado ultimamente”
O riso foi incontrolável. Ele apenas comentou quase sussurrando:
- Ultimamente? Um péssimo menino hein moça?!
Continua...
Gabriel D'Amorim
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